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Domingo, 28 de Julho de 2013

Revista de Vinhos - junho 2013

 

O verão está aí, portanto, os vinhos brancos entram na ordem do dia. O painel da edição de junho mostrou-nos brancos até €4,00 e vem confirmar o que já se leu várias vezes na RV: os brancos nacionais estão cada vez melhores. Se passarmos os olhos pelas páginas deste capítulo, os selos boa compra sucedem-se, prova da aposta na qualidade sem descurar a indispensável competitividade no preço para sobreviver aos tempo complicados que vivemos. Bons, acessíveis, tanto no preço como em locais de aquisição, há condições para um verão refrescado com os brancos de norte a sul do país.

José Bento dos Santos volta a referir-se às “descrições standardizadas do vinho”, de forma depreciativa, pela aplicabilidade dos epítetos a praticamente todos os vinhos. Na vertente gastronómica, diz que “está em causa encontrar um léxico que envolva sentimentos e que associe mais as texturas e os sabores em causa...”. É algo que me tem ocupado nos últimos tempos, mas no sentido de encontrar formas de expressão mais próximas de quem lê e não está familiarizado com a gíria das notas de prova tradicionais. Podemos preocupar-nos em conhecer e aplicar os termos dos especialistas para nos sentirmos integrados num grupo semi exclusivo ou então procurar formas de expressão acessíveis a muita gente e que resulte numa efetiva e inteligível divulgação do vinho. Começo a balançar para a segunda ideia.

Mais uma boa edição, coerente, com diversas peças de muito interesse. Numa analogia vínica, podemos dizer que a RV é como as vinhas velhas: confiável, com garantia de qualidade.

Alguns destaques:

 

- 2ªs marcas, gostei, porque sim. Como consumidor sou adepto fervoroso das gamas intermédias, que conseguem ótimas performances de qualidade e prazer na degustação por bastante menos €. Nem todos os topos merecem o diferencial de preço. Mas quem manda é o mercado, não é verdade? E a vaidade... E o glamour...;

- Redoma, cada vez gosto mais de vinhos com alguns anos, especialmente pela elegância, portanto estas verticais deixam-me com água na boca;

- Verdelho e Viognier, peça muito bem construída, com boa articulação entre história, vinha e caráter que as castas atribuem aos vinhos.

- Vintages Symington e Sogrape, 2011 foi um grande ano no Douro e o expoente máximo está a chegar ao mercado: grandes Portos Vintage.

 

Extra painel, anotei mais 9 sugestões de compra. Essencialmente, boa relação qualidade/preço.

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publicado por Ricardo Cruz às 18:22
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Sexta-feira, 19 de Abril de 2013

Revista de Vinhos - março 2013

A edição de março da RV foi algo atípica, dada a reportagem sobre o evento dos melhores do ano e a informação sobre o novo site. O destaque foi para os tintos do Tejo, uma região renascida e objecto de críticas muito positivas sobre o resultado desse processo. Pelos meus lados ainda não é uma região com presença nas prateleiras de venda ao público, já que apenas Quinta da Alorna, Conde de Vimioso e Cabeça de Toiro se conseguem encontrar. O que conheço da região agrada-me e apresenta boa relação qualidade/preço.

Outros destaques:

 

- Tintos de tintureiras, visão muito interessante sobre as castas que conferem mais intensidade corante aos vinhos. Pessoalmente, provei vários vinhos de Alicante Bouschet de que gostei e o Sousão Duriense também já se mostrou muito bem;

- Hawke's Bay, um passeio agradável por mais uma região da Nova Zelândia, que se inspirou na tradição Francesa;

- Carnes Maturadas, um tema completamente fora de algo que eu conheça, mas foi muito interessante saber um pouco mais e verificar os pontos positivos do processo.

 

Mais 4 sugestões para possível compra adicionadas à lista.

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publicado por Ricardo Cruz às 19:08
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Domingo, 17 de Fevereiro de 2013

Revista de Vinhos - Janeiro 2013

 

O ano começou muito bem na Revista de Vinhos. A primeira edição trouxe algumas peças de grande interesse, que contribuíram de forma decisiva para uma bela edição.

O grande destaque foi para uma categoria especial de Vinho do Porto que aprecio muito: LBV. Gosto dos vinhos e reconheço que o preço de mercado é bem interessante para a qualidade que apresentam. Um painel de prova muito rico, com algumas referências a mostrarem-se boas compras. O complemento perfeito foi a prova de alguns LBV com 10, 15 ou 20 anos. No final, esteve ao nosso alcance uma aula teórica de iniciação recheada de informações e sugestões. Parabéns.

Outros destaques:

 

- ”Unoaked”, o mercado volta a valorizar vinhos sem excessos de madeira. Pessoalmente, gosto de vinhos com passagem por madeira (brancos ou tintos), mas também prefiro que não marque o vinho, ou seja, que dê o seu contributo único sem ofuscar os restantes componentes;

- Califórnia, para mim foi tudo novidade, pelo que o raio-x à região de Santa Bárbara foi devorado com muito interesse. Saliento as referências às condições naturais que proporcionam vinhos de excelência. Saiba o homem aproveitá-las;

- Harmonias, que beber com queijo as serra pode ser uma questão que levanta dúvidas. Ou não, caso se siga cegamente a tradição. Fernando Melo abraçou a missão e o resultado apresentou algumas surpresas.

 

Desta vez, anotei 10 sugestões para possível compra.

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publicado por Ricardo Cruz às 23:54
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Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2013

Revista de Vinhos - Dezembro 2012

 

O mês de Dezembro é marcado pelas festas e se há bebida associada a festa é o vinhos das bolhas, seja na versão champanhe, espumante, cava, sparkling, etc... Com naturalidade, os destaque de capa e principal painel de prova desta edição são dedicados a espumantes nacionais. É opinião da revista que os espumantes nacionais estão cada vez melhores. Não tenho experiência para opinar sobre a evolução, mas tive a oportunidade de degustar 5 dos provados (e ainda o Cartuxa 2008) e gostei muito de todos. Perfis diferenciados, logo, diversidade de oferta, mas grande qualidade. Quanto a preços, será necessário suportar o intervalo €10,00 - €20,00, sendo que um Kompassus ou Vértice poderão ficar abaixo de €15,00 e o Murganheira Vintage a rondar os €25,00.

Luís Lopes, director da revista, faz um editorial com perspectivas para 2013 e inclui um tópico particularmente interessante: alargamento da oferta no segmento €1,99. Diz-nos que é possível uma empresa bem organizada vender a este preço e ganhar dinheiro, embora preveja que a oferta de melhor qualidade venha com marca própria das grandes superfícies. Acho muito interessante para o consumidor e um sinal de flexibilidade e adaptação à adversidade por parte do sector (ou pelo menos algumas empresas).

Também se destacaram:

 

- Marcas que desafiam o tempo, estamos num mundo de mudança constante, mas há marcas que nos acompanham desde que existimos, algumas remontam ao século XIX. Fica a devida vénia;

- Salvador Guedes, entrevista ao CEO da Sogrape Vinhos, o nosso maior produtor, muito interessante e revelador da cultura da empresa, posicionamento e visão para o futuro;

- Caves da Montanha, vocacionada para a produção de espumante, é uma empresa que não atrai os holofotes; mas já está cá há 70 anos, apenas exporta 5% da produção e tem um stock de uns impressionantes 3 milhões de garrafas. Notável;

- Caves S. João, na caminhada para o 100º aniversário em 2020, o ano de 2012 fica marcado pelo lançamento do vinho 92 Anos de História. Desta vez é um tinto, que relembra a década de 40 e a carta das nações unidas. Em 2011, tivemos o belo espumante 91 Anos de História, dedicado aos anos 30, que lembrou a emissão radiofónica de Orson Wells (relatou uma invasão marciana e causou pânico nos E.U.A.).

 

Mais 7 vinhos anotados para possível compra.

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publicado por Ricardo Cruz às 12:56
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Quarta-feira, 14 de Novembro de 2012

Revista de Vinhos - Outubro 2012

Foto retirada do site da RV

Em Outubro, a capa destacava o Alentejo, região líder em Portugal (no critério quota de mercado). Os tintos de topo estão muito bem e recomendam-se, com 44 a obterem nota mínima de 16. Mas nem só do tema de capa viveu esta edição, que se mostrou muito coesa e equilibrada. Uma daquelas edições sem uma peça que se destaca, mas que vale pelo seu todo, com interesse da primeira à última página. Muito boa.

Principais destaques:

 

- Óbidos, um zoom sobre esta pequena e discreta região, com histórias para contar e uma casta bandeira: Vital;

- Cockburn's, já esteve no topo do reconhecimento no capítulo Vintage e a Symington decidiu provar e partilhar muito do que fez nos últimos 117 anos. Notável;

- Quinta Vale D. Maria, outra vertical, desta vez de duas marcas de referência no Douro, Quinta Vale D. Maria e CV;

- Temperanças, o destaque é um desafio que Fernando Melo ouviu de Robert Mondavi: “escrever notas de prova que verdadeiramente interessassem às pessoas, em vez de mini-tratados de enologia escritos por não enólogos”. A forma como cada um escreve sobre vinho é muito pessoal, claro. No entanto, um profissional ou quem quer que pretenda atingir um público alargado deve reflectir muito sobre este desafio tão simples e objectivo (mesmo à americano). Eu não tenho qualquer tipo de ambições nesta área, mas o conceito não deixou de me fazer pensar. Afinal, quem está online arrisca-se a ser lido...;

- Harmonizações, é sempre um capítulo importante, desta vez com chocolate.

 

Mais 9 referências se juntaram à lista de sugestões de compra.

 

P.S. Foto retirada do site da Revista de Vinhos

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publicado por Ricardo Cruz às 13:34
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Quarta-feira, 10 de Outubro de 2012

Revista de Vinhos - Setembro 2012

 

A RV de Setembro não foi propriamente entusiasmante, mas consegue trazer sempre peças interessantes nos aspectos pedagógico, opinião ou provas que valem o investimento de €4,00.

A capa não deixou os créditos por mãos alheias e anunciou o melhor que iríamos encontrar no interior: brancos com carácter, mais de 70 vinhos de grande nível. A introdução ao painel refere a tendência para aumento de procura de brancos e um perfil de vinho menos marcado pela madeira. As provas mostram quase todos no nível muito bom e uns quantos com preço abaixo de €10,00. Assim, temos oferta de brancos de topo para vários orçamentos.

Mais alguns destaques:

 

- Solar do Loureiro, a casta Loureiro está a ganhar notoriedade (ou estão a tentar dar-lhe notoriedade) e é na região dos vinhos verdes que brilha. Muito interessante;

- Vertical Poças, uma vertical de Portos Colheita invejável;

- Sopas, açordas e migas, está aqui por motivos emocionais. São aquelas recordações de infância que saltam do baú ao virar de uma página.

 

Naturalmente, as referências para procurar nas prateleiras foram imensas: 17. Felizmente para a carteira não são fáceis de encontrar, mas infelizmente o apreciador fica com água na boca (quando preferia vinho...).

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publicado por Ricardo Cruz às 13:13
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Segunda-feira, 13 de Agosto de 2012

Revista de Vinhos - Julho 2012

 

A edição de Julho não teve a atenção habitual e merecida; período mais complicado, leitura mais ligeira. Ao folhear de novo a revista não acrescentei muito às notas iniciais, portanto, o impacto não terá sido particularmente importante. O destaque de capa vai para um painel de 80 vinhos com preço inferior a €4,00, verdadeiro batalhão de combate à crise. É, na verdade, o grande destaque da edição. Mesmo quem habitualmente pode comprar acima deste valor não deixou de espreitar, pelo menos pelo lado psicológico prestamos mais atenção a este género de informação. Houve sintonia em algumas boas compras, mas também algumas supresas pela negativa (mas não vou comparar a minha opinião aos profissionais, naturalmente).

No global, mais uma edição muito interessante, com outros destaques:

 

- Master of Wine, quem se aventura na degustação e classificação de vinhos certamente se questiona: mas quem sou eu para os classificar? Que conhecimentos tenho? Há sempre a ressalva de que é mera opinião pessoal, sem objectivo de crítica, e, em muitos casos, a classificação lá aparece (nada tenho contra isso). Este grau faculta, a quem o ostenta, o aspecto mais importante: credibilidade/autoridade. Não há nenhum intermédio, para interesados mais modestos? Só o MW ou nada?;

- Vinho Leve, modas e tendências, não são só Lisboa e Tejo que querem esta designação. Claro que quem a tem não a quer dar de mão beijada;

- Vila Santa, elogios a João Portugal Ramos não são necessários, dada a ubiquidade. Curiosamente, o artigo cruzou-se comigo poucos tempo depois de uma prova na Garrafeira Tio Pepe, onde tinha gostado dos Vila Santa branco e tinto.

 

A lista de compras foi reforçada com 6 sugestões.

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publicado por Ricardo Cruz às 13:55
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Segunda-feira, 9 de Julho de 2012

Revista de Vinhos - Junho 2012

 

Em Junho, o Dão foi o grande destaque na Revista de Vinhos. Um artigo sobre a região e uma painel de prova que ascendeu a 40 tintos. Tenho impressão que todas as pessoas que acompanham a realidade do vinho em Portugal acreditam no Dão e identificam factores que podem contribuir para um grande sucesso. Nesta edição, tal volta a acontecer. A certa altura lemos sobre o terroir “que muitos defendem ser o melhor do país.”; depois temos um fecho de peça notável: “...fazendo o que sempre fez e sabe fazer: vinhos frescos e elegantes, de aromas fragantes, sabores vivos, texturas sedosas e com grande capacidade de envelhecimento.” Se alguém perguntasse o que se procura actualmente num vinho, a resposta incluiria certamente muito do que é dito na frase anterior. Depois vem a pergunta difícil: então qual o motivo para o Dão não ter o devido reconhecimento?

No global, voltámos a ter uma edição de grande interesse, da primeira à última página. Destaque, também, para:

 

- Mapa das castas, também em Portugal se fez a análise dos últimos 4 anos de reestruturação das vinhas, tema relacionado com este post. Informação muito interessante sobre o que no futuro vamos beber por cá;

- Licorosos, nem só de Porto, Madeira e Moscatel vivemos, quando o tema é fortificados. Há licorosos que merecem atenção, com preços bem interessantes;

- Contra-corrente, João Afonso aborda o outro lado da moeda sobre a questão de termos o melhor peixe do mundo. Podemos ter o melhor, mas não o consumimos. Caso para lembrar o ditado da casa de ferreiro...?;

- Lançamentos; cerca de 20 páginas com muitas novidades bem interessantes.

- Barca Velha, a RV recebeu o 2004 com passadeira vermelha: 19 pontos.

 

Mais 18 vinhos anotados para possível compra.

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publicado por Ricardo Cruz às 18:27
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Quinta-feira, 14 de Junho de 2012

Revista de Vinhos - Maio 2012

 

O balanço da edição de Maio da Revista de Vinhos lembrou-me a dimensão deste mundo do vinho. Mais uma vez em muito bom nível, mais uma vez cheia de motivos de interesse, mas por conteúdos diferentes do habitual e com uma sensação positiva de contornos especiais. Podemos ver com mais detalhe nos destaques que há aspectos habitualmente menos abordados com interesse elevadíssimo. Curiosamente, uma das peças com menor impacto foi o bem tradicional painel, com os vinhos da região de Setúbal a mostrarem, na verdade, boa relação qualidade / preço, que valorizo, mas a não despertarem especiais instintos de caça à garrafa.

Uma aposta ganha em algumas peças, talvez, de maior risco, com destaque para:

 

- Fábricas de Milhões, os nossos campeões de vendas e a técnica de vinificação que os suporta. Confesso que foi novidade para mim;

- Sogrape na América do Sul, os maiores de Portugal não páram. Parabéns e votos de continuação de muito sucesso na conquista do Chile e da Argentina;

- Tinto, conquista recente, juntar as minhas paixões por vinho e história tinha que dar destaque. O título da peça revela qualquer coisa, mas desde quando o vinho tinto tem a importância actual? Revelador;

- Clima ameaça o Douro? - a região de origem do Vinho do Porto, provavelmente o melhor vinho de generoso do mundo e certamente o mais reconhecido, mas também de grandes vinhos de mesa estará ameaçada? A confirmar.;

- Queijos de França, peça muito, muito informativa para um leigo;

- Gastronomia, marca para agarrar com unhas e dentes: O melhor peixe do mundo. Reflexão muito importante de José Bento Santos, para levar a sério enquanto está ao nosso alcance.

 

Mais 10 referências anotadas para compra potencial.

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publicado por Ricardo Cruz às 13:30
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Quinta-feira, 10 de Maio de 2012

Revista de Vinhos - Abril 2012

 

 

A capa da edição de Abril quase representa a mudança na estação vínica. Os brancos 2011 já se mostravam na prateleiras e em alguns blogs da área, mas quando temos um painel superior a 66 brancos, da colheita 2011, publicado torna-se oficial. É em momentos como este que a RV mostra ser um caso à parte quando o tema é vinhos, foi mais uma demonstração do que apenas se consegue encontrar aqui. Parabéns.

No geral, mais uma edição cheia de motivos de interesse, para ler da primeira à última página. Outros destaques:

 

- Trás-os-Montes, peça quase de divulgação, por isso muito meritória, que passa uma imagem quase desoladora da região. No entanto deixa uma luz ao fundo do túnel: atenção ao potencial para brancos;

- Esporão Reserva, uma grande marca nacional e um belo branco em prova vertical. Os brancos também evoluem bem, é uma questão de saber quais;

- Dão Sul, evento de lançamento de novos vinhos de uma empresa que conquistou o respeito de muitos enófilos. Em fase de mudança, ficam votos de sucesso e que continuem a fazer vinhos de referência em todos os segmentos.

 

Em Abril, a lista de compras foi reforçada com 6 sugestões.

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publicado por Ricardo Cruz às 12:57
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Segunda-feira, 16 de Abril de 2012

Revista de Vinhos - Março 2012

 

 

Em Março, a Revista de Vinhos apresentou como destaque de capa um painel de Vintage 2009. Como apreciador de Porto, os olhos brilharam de imediato. Lá dentro, os conteúdos não se ficaram pelo painel, já que um pouco de história, detalhes de produção e harmonizações fazem uma introdução perfeita a um painel de luxo. É inevitável pensar no preço como um condicionante muito forte, no entanto, não deixamos de encontrar pvp entre €35,00 e €40,00, bem como um caso abaixo de €25,00.

No global, foi mais uma edição de leitura voraz, com interesse e qualidade bem elevados, em particular:

 

- Ideal Drinks, um projecto que procura fazer dos melhores vinhos do mundo. Que dizer? Felicidades e parabéns pelo objectivo ambicioso;

- Vinhão, a região dos Vinhos Verdes fervilha. Investimentos, reconhecimento, evolução... O brancos já são uma referência e sentir que os tintos começam a recuperar espaço é muito agradável. A RV também contribui com um reportagem muito interessante, que alia tradição à vanguarda do que a casta vinhão oferece nesta região;

- Lá fora, a região Italiana de Toscana é irresistível: património cultural único (Florença, por ex.), bom vinho e a natureza em grande esplendor;

- Brancos velhos, a ditadura do mercado e a necessidade dos produtores criaram o hábito do consumos dos vinhos brancos novos e algum estigma face ao mais evoluídos. Nesta edição vemos brancos de final da déc. 90 / início 2000 a mostrarem qualidade e capacidade de proporcionar prazer na prova.

 

Em Março adicionei mais 8 sugestões à lista de compras.

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publicado por Ricardo Cruz às 13:48
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Quarta-feira, 14 de Março de 2012

Revista de Vinhos - Fevereiro 2012

 

 

A edição de Fevereiro é dominada pelos melhores de 2011. Enquanto folheava as páginas que mostravam os vinhos destacados senti ter nas mãos um guia de vinhos low cost. Temos a excelência, os melhores por região e as boas compras, ou seja, opções para todos os momentos e carteiras. Não terá a mesma informação nas boas compras, mas já sabemos que low cost tem algumas diferenças. Assim, foi mais uma edição de leitura voraz e especialmente interessante para quem não compra a revista todos os meses - fica com um resumo das melhores provas de 2011. Claro que a RV é mais do que os painéis de prova...

Das páginas que ficaram, destacaram-se:

 

- Painel Tintos 2002, estou a juntar-me ao clube dos apreciadores de vinhos menos jovens. Têm muito para nos dar, haja vontade e abertura de espírito para receber. Aqui vemos como quase 10 anos após a colheita grandes vinhos ainda são grandes vinhos, outros já passaram o seu melhor e outros têm anos pela frente;

- Cabidela, afinal qual a origem de tão tradicional prato?

 

Porque Fevereiro não deixou de ter vinhos provados, juntei mais 8 sugestões.

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publicado por Ricardo Cruz às 18:16
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Sexta-feira, 20 de Janeiro de 2012

Revista de Vinhos - Janeiro 2012

Quando vi a capa da Revista de Vinhos de Janeiro surgiu logo um sorriso: destaque para a Touriga Nacional. Os motivos são simples, tinha-me deliciado há pouco com o excelente Pequenos Rebentos, vou provar mais 2 ou 3 varietais (Castello d'Alba, Porta dos Cavaleiros e um Borges) e fez-me lembrar um belo jantar no 4 Horas à Mesa. Assim, aprender um pouco mais com João Paulo Martins apenas enriquece este período. Uma coincidência plena de oportunidade. Temos, então, um painel alargado de vinhos da nossa casta bandeira, acompanhado de uma introdução cheia de interesse, que alia história, características organolépticas, tratamento na vinha, na adega e no laboratório. No restante, temos a qualidade habitual da RV, cheia de motivos de interesse e foi simplesmente devorada em 3 dias. Muito boa edição.

Destacam-se também:

 

- Vidigueira, pelo que vou acompanhando deste mundo do vinho, já tinha a vidigueira como sub-região de referência no Alentejo, pela característica mais difícil da região: acidez. Assim, teve o maior interesse para mim saber mais sobre esta zona, onde a Serra de Portel tem um papel determinante e marca a fronteira entre Alto e Baixo Alentejos;

- CR&F, para quem só conhecia aguardente, deparar com um mito nos vinhos foi tão surpreendente quanto agradável;

- Descobrir o Moscatel Setúbal, este artigo demonstra um potencial turístico notável. O generoso é de excelência, a região é pequena e tem tudo para merecer uma aposta. A possibilidade de conhecer os principais produtores numa área geográfica limitada é uma mais-valia fantástica. Afinal, sempre se gasta menos tempo e combustível na tour do moscatel;

- Tripas à moda do Porto, parece que Fernando Melo está a dar a volta às maravilhas da gastronomia, o que é uma óptima ideia. Bom artigo, com resenha histórica assinalável.

 

Mais 7 sugestões para a lista de compras, a preços tolerantes à crise.

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publicado por Ricardo Cruz às 20:12
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Quarta-feira, 4 de Janeiro de 2012

Revista de Vinhos - Dezembro 2011

 

A edição de Dezembro da Revista de Vinhos apresenta como tema de capa o painel de vinhos do Alentejo – Grandes Tintos do Sul – e como outro tema forte a reportagem sobre o Encontro com Vinhos e Sabores.

Um conjunto de 56 tintos de topo do Alentejo é um painel de respeito e a zona líder de mercado em Portugal mostra bem a sua qualidade com néctares de alto nível. Notei que os preços, em média, não são baixos, apenas um apresenta um preço de referência inferior a €10,00. Esta observação surge apenas por comparação com o painel Duriense do mês anterior, que apresentava mais opções abaixo de €10,00. Tudo isto para sublinhar que essa entidade chamada mercado parece estar disposta a pagar mais por Alentejo do que por Douro. Será? Por outro lado, o editorial aponta para uma realidade com algumas dificuldades.

A reportagem sobre o Encontro com o Vinho e Sabores ocupou o espaço entre as págs, 34 e 61 (com publicidade pelo meio, claro). Não sou grande apreciador destas reportagens, mas tenho que reconhecer que a RV demonstrou uma capacidade de síntese bem aceitável, não tornando a peça demasiado exaustiva para quem lá não esteve.

Em geral, foi mais uma revista cheia de motivos de interesse e nível global muito bom. Destacam-se:

 

- Nova vida à Aguardente, não sou apreciador, mas termos uma das únicas 3 regiões demarcadas para produção de aguardente do mundo é motivo mais do que suficiente para destacar. Às Francesas Cognac e Armagnac junta-se a Lourinhã;

- Vinha Pan, um dos bagas de referência do Sr. Baga. Casta famosa por despertar sentimentos extremos - ou se gosta muito ou não se gosta nada – está a conquistar-me pela originalidade que tem para nos oferecer na componente degustação. Esta prova vertical mostra o grande nível que a baga pode atingir;

- Vindimas, os testemunhos recolhidos apontam para um bom ano. Boas notícias;

- Bairrada, diamante por polir, no índice lê-se: “produz dos melhores néctares (...), mas está longe de estar nas primeiras escolhas dos consumidores”. Uma bela peça, com contributos dos principais protagonistas, a mostrar a região e a apontar caminhos;

 

Muitas sugestões de compra anotadas, 21, e não só do painel dos vinhos do Alentejo (apenas 7).

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publicado por Ricardo Cruz às 19:59
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Quarta-feira, 21 de Dezembro de 2011

Revista de Vinhos - Novembro 2011

 

 

 

A Revista de Vinhos não é a grande referência da crítica de vinhos impressa por acaso, mês após mês consegue apresentar conteúdos diversificados e sempre com um nível de interesse e qualidade notáveis. A acrescentar, temos centenas de notas de prova e classificações que raramente me desiludiram e que proporcionaram muitas e boas compras.

Nesta edição não faz por menos: um painel de mais de 50 vinhos do Douro com pontuação mínima de 16, alguns com o selo boa compra. Já sabemos que muitos são topo de gama, com preços muito acima do que o rendimento do português médio consegue suportar, mas há sempre aquela ocasião especial... Notemos as boas compras: um pontuado com 17,5, dois com 17 e outro com 16,5, qualquer deles com preço indicativo inferior a €15,00. Um painel brutal.

Os restantes conteúdos tiveram aquela qualidade a que nos habituámos, mas, mesmo assim, destacaram-se:

 

- Água das Pedras 140 anos, quando o produto é conhecido pelo nome da marca, temos algo de muito especial. Acompanhou todos os Portugueses vivos desde o nascimento, é mítica;

- 200 anos Blandy's, como apaixonado por generosos, gostei imenso de saber um pouco mais sobre uma das casas de referência dos vinhos Madeira;

- O outro lado da Austrália, uma bela reportagem sobre um país do novo mundo, mais especificamente Margaret River, zona rainha dos premium Australianos. Da minha experiência com vinhos Australianos destacam-se os fortificados, com moscatéis brilhantes;

- Grandes vinhos, grande música, podem grandes compositores encontrar um alter ego em castas? Bach e Cabernet? Mozart e Pinot Noir? Outra forma fascinante de ver e viver o vinho por José Bento dos Santos;

- Solar Vinho Porto em Lisboa, como cliente mensal do congénere no Porto, fiquei muito satisfeito por saber da existência deste em Lisboa. Actualmente, é o meu local de eleição para ficar a saber mais sobre o Vinho do Porto. Enófilos da capital, está ao vosso alcance por poucos Euros;

- Leitão à Bairrada, Fernando Melo inicia de forma genial, logo no parágrafo introdutório: “Não é sincero quem não confessa que sai de casa ou volta para casa pela A1 a horas que façam coincidir a passagem pela Mealhada na altura do almoço ou jantar.” Depois de dezenas de viagens Porto-Lisboa e regresso, a identificação é inevitável; o leitão da bairrada é uma instituição e está tudo dito.

 

Para sugestões de compra lá foram mais 12 referências.

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publicado por Ricardo Cruz às 21:49
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