. Castello D'Alba Vinhas Ve...
. Monte dos Amigos Premium ...
. Crasto 2010 e um coelho p...
. Saes Colheita Exclusiva -...
Com as castas brancas tradicionais do Dão (Encruzado, Bical, Malvasia-Fina), o vinho leva-nos lá, mostra características que associo ao Dão. Gostei, proporciona prazer a beber, com notas cítricas e até ligeira mineralidade, boa frescura e presença média na boca.
Compra que vale a pena ao preço de promoção, facilmente voltarei a comprar. Marca exclusiva Continente, penso eu.
Name: Vale do Bonfim
Type: Red
Vintage: 2016
Grapes: Touriga Franca, Touriga Nacional, outras
D.O.: Douro, Portugal
Iniciou a feira de vinhos do Continente e trouxe este vinho, exclusivo desta cadeia de hipermercados.
Aroma muito floral e pouco mais (no início algum chocolate que desapareceu). Na boca, poucos taninos, corpo mediano e alguma volatilidade (componentes à solta, nomeadamente acidez). Final médio. Sente-se o Douro e o vinho é agradável e saboroso. Ainda justifica os €5,19 que se paga em promoção, mas o preço base de €12,99 é para vinhos com outras ambições; pelo menos no que toca a degustação/análise sensorial.
Name: Quinta do Carmo
Type: red
D.O.: Regional Alentejano
Vintage: 2014
Grapes: Aragonez, Alicante Bouschet, Trincadeira, Cabernet Sauvignon
Ageing: 12 months french oak barriques
Estate bottled
Deep ruby colour. Intense aromas with ripe red fruit, chocolat, sweet spice, mint. Full bodied, medium acidity, high and round tannins and long finish. Ripe, powerful wine, but also round and smooth. Liked it very much.
Cor rubi intensa. Aroma pronunciado com frutos vermelho maduros, chocolate, especiarias e um toque fresco, mentolado. Encorpado, acidez média, com muitos taninos envolvidos (presentes, sem arestas), final longo. Vinho intenso, perfil maduro, portanto, alia potência e suavidade. Gostei muito. A marca apenas utiliza uvas próprias, com origem em 4 locais diferentes do Alentejo. Neste caso, têm origem em vinhas localizadas no sopé da Serra d'Ossa, na zona do Redondo.
Name: Ventozelo Reserva
Type: red
Vintage: 2014
D.O.: Douro DOC
Grapes: Touriga Franca, Touriga Nacional, Alicante Bouschet e Sousão
Ageing: 12 months 500 lts barrels
Violet, ripe red fruit, chocolat and spice (liquorice), silky tannins, full bodied, round and delicious. Very good, liked it very much.
Um belo vinho. Cheio de caráter Duriense, com o perfume da Touriga Nacional, frutos vermelho maduros e especiarias (alcaçuz) e chocolate. Na boca é redondo, encorpado, com sensação de volume e taninos sedosos. Saboroso e muito apelativo, muito prazer na prova. Trabalho de barrica que contribui para o sabor e textura, mas sem marcar, sem retirar protagonismo à fruta. Muito bom, gostei muito.
Custou €9,99, que considero muito bem dados. A perceção de qualidade e prazer justifica, na minha opinião.
Name: Luís Pato Maria Gomes
Type: Sparkling Brut
D.O.: Vinho Espumante
Grapes: Maria Gomes (90%), Sercialinho (10%)
Fruity and fresh, nice.
Provei este espumante num ambiente descontraído, uma festa de aniversário. Não estava especialmente concentrado ou focado nos detalhes, no entanto, as principais características são sempre apreciadas. Tem um lado perfumado e frutado no aroma; na boca, a bolha é cremosa, mostra alguma textura e frescura agradável. Tem um sabor a uva muito definido. Embora bruto, parece ter algum açúcar que lhe dá uma sensação suave, redonda.
Achei interessante não estar certificado como Bairrada, já que em termos de casta e região de produção parece estar tudo OK. O produtor escreve que são uvas próprias, portanto, admito que estejam dentro da área. Uma curiosidade que em nada afeta a qualidade do espumante.
Nas refeições do fim de semana, a presença de um vinho de sobremesa é da praxe. O último que provei foi este Taylor's 10 anos (categoria especial da família Tawny), muito bem acompanhado por umas amêndoas. Estamos perante uma das mais reconhecidas casas de Vinho do Porto, com alguns Vintages pontuados com 100 pontos.
A gama 10 anos mostra-se muito interessante, porque estamos em preços razoáveis e já temos uma boa amostra do perfil de um tawny. Esta é a versão engarrafada em 2015 e mostrou bastante elegância. Nos aromas, o caramelo é dominante, mas acompanhado por notas de frutos secos. A boca é bem fresca, com textura cremosa e corpo mediano. Termina médio e elegante. Um vinho muito apelativo, agradável e que proporciona bastante prazer na prova. Gostei muito.
Comprei este vinho numa promoção de um hipermercado. Aquelas maluquices de x%: neste caso, custaria €9,90, preço de promoção €3,99. Como anunciava estágio em madeira e castas Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Touriga Franca pareceu-me que €4,00 seria uma boa opção para um vinho de segmento médio/alto.
Com a presença de castas atualmente muito utilizadas na região (Alicante Bouschet e Touriga Nacional), não estava à espera de grandes surpresas, mas estava enganado. Este vinho surpreendeu-me.
Na degustação, o nariz começou por mostrar os frutos vermelhos e, em segundo plano, alguma especiaria. Na boca: boa frescura, corpo médio e taninos bem envolvidos, com presença que se notava mas muito amigável. O tempo de arejamento fez o seu trabalho e o perfil começa a mudar, uma fruta mais fresca começa a aparecer e sinto alguma alternância entre aromas. A certa altura pensei em Vinho do Porto, primeiro no nariz e depois confirmado na boca. Estava a beber um vinho Alentejano que me fazia lembrar Vinho do Porto. Não digo Douro, mas sim Porto. Fiquei baralhado, surpreendido, enfim, foi uma novidade. Mostrou estar ainda em integração, mas a qualidade das uvas e da vinificação permitiam distinguir momentos com predomínio das Tourigas e momentos mais marcados pelo Alicante Bouschet.
Bom, é preciso tirar teimas, portanto, comprei outra garrafa e vai descansar 5 anos para vermos como evoluirá o vinho. Sem dúvida, o vinho é muito bom, muito agradável na bebida e boa companhia à mesa. Gostei, mesmo que a memória mais forte seja a surpresa acima referida.
O almoço seria coelho panado, o que convidava a escolher um tinto. Estamos perante uma carne com sabor pouco forte, pouco marcado, portanto, tanto poderia pensar num tinto mais poderoso como noutro mais suave. O Crasto 2010 estava há 2/3 anos na cave para polir um pouco, suavizar a acidez e os taninos. Não sendo um vinho de guarda longa, decidi abrir. A cor mostrou um rubi perfeito, bem definido; no nariz encontrei o perfil frutado e floral característico do Douro, numa versão mais madura, mas ainda limpa. Na boca, corpo médio, taninos finos, bem envolvidos, toque de frescura, mas com a acidez já domada. Bom final, agradável, persistente. Ainda poderia ter ficado mais um ano ou dois para o ponto ótimo, mas estava num belo momento e deu muito prazer. Gostei bastante, foi boa opção esperar uns tempos. Para o meu gosto, claro.
A harmonização foi a esperada, boa ligação, sem sobreposições. No entanto, mesmo com o tempo de descanso, a acidez ainda ficava em destaque no final. Nada que comprometesse o sucesso. Foi mais uma refeição muito agradável em família.
Este vinho merece um post diferente do habitual. Tenho focado mais na questão da harmonização, o que me entusiasma atualmente, mas também podemos refletir sobre os vinhos a título individual. Nas últimas semanas tenho pensado sobre o interesse em comprar vinhos gama baixa. Na minha opinião todos os vinhos têm o seu lugar, o seu espaço, tudo depende de como os bebemos. No entanto, não tenho retirado grande satisfação desta gama. Este vinho veio lembrar-me que há ótimas opções a preços acessíveis. E o que temos neste caso que se destaca? Primeiro, um equilíbrio ácido pouco frequente na gama; depois uma limpeza de aromas e sabores muito apelativa. O resultado disto tudo é prazer na prova, interesse na degustação e potencial gastronómico. Gostei muito.
Como vou recordar este vinho: Um prova para lembrar, um exemplo de qualidade abaixo de €5,00.
Vinho | Saes Colheita Exclusiva | Produtor | Quinta da Saes |
Tipo / Ano | Tinto 2013 | Opinião | Muito bom |
Castas | Data Prova | junho 15 | |
Região | Dão | Preço | Aprox. €4,00 |
Vinho | Cabriz Encruzado | |
Tipo / Ano | Branco 2013 | |
Castas | Encruzado | |
Região | Dão | |
Produtor | Dão Sul | |
Opinião | Bom | |
Data Prova | Agosto 14 | |
Preço | Cerca €7,00 Pingo Doce |
Já provei algumas colheitas deste vinho da Quinta do Cabriz e sempre se apresentaram em alto nível. Era, no entanto, um vinho de difícil acesso e comprei-o via web na Garrafeira Nacional. Este ano apareceu no Pingo Doce, facto que muito me agradou e o fez entrar no cesto muito rapidamente. Em termos de prova esteve bem, cor citrina carregada, aromas fechados, fresco e muito seco na boca, com toque amargo, final médio. Um perfil um pouco duro, que necessita de comida a acompanhar e talvez algum tempo para limar as arestas. Embora agradável, foi a edição que menos me agradou (das que provei, claro).
Como vou recordar este vinho: Um vinho a acompanhar ano após ano, que teve em 2013 uma edição um pouco abaixo da média.
Vinho | CARM | |
Tipo / Ano | Rosé 2013 | |
Castas | Touriga Nacional | |
Região | Douro | |
Produtor | CARM | |
Opinião | Muito bom | |
Data Prova | Agosto 14 | |
Preço | Cerca €5,00 Pingo Doce |
O rosado da CARM é outro vinho que sempre me agradou, mas que não encontrava facilmente. Apareceu no Pingo Doce e foi incluído na seleção de férias 2014 (essencialmente brancos e rosados, dado o peso feminino no grupo e estarmos no verão). Esta edição confirmou-o como um dos meus preferidos. Se verificarmos as características organoléticas, não detetamos pontos que o distingam: cor salmonada, aroma com alguma complexidade, corpo médio, boa frescura, acidez equilibrada e final fresco e saboroso (o que consegue é estar bem em todos os aspetos). O facto é que se destaca no prazer na prova. É um rosado que apetece continuar a beber e versátil, já que podemos contar com ele a solo, entradas ou refeições ligeiras. Muito bem conseguido, recomendo a quem gostar do género. Gostei muito.
Como vou recordar este vinho: Simplesmente um dos meus preferidos, com mais uma edição de qualidade.
Há situações em que somos forçados a engolir em seco, encaixar um soco no estômago sem ripostar, face à forma como somos apanhados. Pois é, certo dia estava a minha cara metade com vontade de beber um “branco fresquinho” e deparo-me com a garrafeira desprovida de vinhos com tal perfil. Sai então a frase curta... cortante... cirúrgica: aqui em casa nunca falta vinho, mas para mim não compras. KO!
Bem, mãos à obra para escolher um vinho para o verão. Dado o gosto pelo perfil mais docinho, lembrei-me da região de Setúbal e dos seus moscatéis. Do hiper lá trouxe o bem conhecido, reconhecido e consensual JP e um vinho que me agradou no ano passado Casal do Cerrado.
Deu-se início ao comparativo para uma primeira escolha. No JP, o moscatel é mais notório, não só no perfume, mas também na acidez, no corpo e numa textura mais gorda. O Casal do Cerrado parece ter uma percentagem maior de Fernão Pires ou a vinificação terá alguma nuance, já que mostra um caráter mais frutado, acidez menos vincada e é um pouco mais magro. A preferência recaiu sobre o Casal do Cerrado, penso que por causa da acidez menos vincada, que equilibra um pouco mais e torna-o menos seco.
Posteriormente, ainda houve uma terceira prova que destronou ambos os vinhos de Setúbal: Adega de Vila Real Colheita: fresco, frutado, equilibrado, fácil e consensual, acabou por ser a escolha. Claro que havia muito mais por onde escolher, mas por aqui se ficou e lá reparei a falha. Estão de parabéns os 3 produtores pelas boas opções que disponibilizam aos consumidores; esta escolha foi por gosto pessoal.
Em casa de ferreiro...
Vinho | Monte Ravasqueira | |
Tipo / Ano | Tinto 2011 | |
Castas | Syrah, Alicante Bouschet, Aragonez, Trincadeira, Touriga Franca, Petit Verdot | |
Região | Regional Alentejano | |
Produtor | Soc. Agric. D. Diniz | |
Aspecto | Rubi | |
Nariz | Fruta preta, tostados | |
Boca | Entra fresco. Sentimos corpo médio, taninos polidos e frescura acentuada. A frescura domina a prova de boca, até ao final médio e algo acídulo. | |
Opinião | Bom | |
Data Prova | Soc. Agric. D. Diniz | |
Preço | €5,50 Pingo Doce |
Não há como fugir às palavras, este vinho estava um pouco desequilibrado, com a acidez a sobrepor-se aos restantes componentes. É claro que está em boas condições de consumo, acompanhou uma feijoada de forma aceitável (e note-se que o prato convive muito bem com acidez). Tive boas experiências com este produtor, por isso, confesso alguma desilusão.
Como vou recordar este vinho:
De um produtor que aprecio apareceu um vinho mais acídulo. Está bom, mas será conveniente que acompanhe pratos mais ricos.
Vinho | Vale da Calada | |
Tipo / Ano | Tinto 2009 | |
Castas | Aragonez, Trincadeira, Syrah | |
Região | Reg. Alentejano | |
Produtor | Herdade da Calada | |
Aspecto | Rubi | |
Nariz | Frutado, especiado | |
Boca | Entra suave e fresco. Na boca sentimos corpo médio, taninos evoluídos, frescura agradável. Suave e polido, termina médio, seco e com ligeira acidez a mostrar-se. | |
Opinião | Bom | |
Data Prova | Novembro 2013 | |
Preço | €4,69, Pingo Doce |
Vinho elaborado na centenária Herdade da Calada, cujos 35 hectares de vinha se localizam na região de Évora. Enquadra-se na gama intermédia do produtor, com estágio parcial do lote em barricas de carvalho.
Um vinho que o tempo terá suavizado um pouco e se mostra bem agradável, com boa frescura e ainda um pouco de acidez a marcar o final. Acompanhou uma cabidela de frango e harmonizou muito bem, já que acidez equilibrou com a intensidade do prato. Gostei.
Como vou recordar este vinho?
Vinho agradável, que ainda mantém boa vivacidade 4 anos após a colheita.