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Name: Luís Pato Maria Gomes
Type: Sparkling Brut
D.O.: Vinho Espumante
Grapes: Maria Gomes (90%), Sercialinho (10%)
Fruity and fresh, nice.
Provei este espumante num ambiente descontraído, uma festa de aniversário. Não estava especialmente concentrado ou focado nos detalhes, no entanto, as principais características são sempre apreciadas. Tem um lado perfumado e frutado no aroma; na boca, a bolha é cremosa, mostra alguma textura e frescura agradável. Tem um sabor a uva muito definido. Embora bruto, parece ter algum açúcar que lhe dá uma sensação suave, redonda.
Achei interessante não estar certificado como Bairrada, já que em termos de casta e região de produção parece estar tudo OK. O produtor escreve que são uvas próprias, portanto, admito que estejam dentro da área. Uma curiosidade que em nada afeta a qualidade do espumante.
Um picnic familiar na praia fluvial de Campia (Porto de Várzea) proporcionou a prova de um grande clássico dos espumantes tintos. O almoço incluiu um pouco de leitão e o bar local tinha este espumante disponível, portanto, foi feliz companhia para os pedaços do pequeno porco.
O espumante apresentava uma cor rubi bem concentrada, no nariz um perfume frutado e floral surpreendeu-me, bem frasco e elegante na boca, bolha fina, e final médio. Estava a aguardar que características de Baga dominassem o perfil, no entanto, acabei inclinado para a Touriga Nacional. Não sei que castas tem, pode nem ter TN, mas foi o que me fez lembrar...No global, foi um espumante que deu bastante prazer beber, bela companhia de improviso num momento familiar.
Comprei este vinho numa promoção de um hipermercado. Aquelas maluquices de x%: neste caso, custaria €9,90, preço de promoção €3,99. Como anunciava estágio em madeira e castas Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Touriga Franca pareceu-me que €4,00 seria uma boa opção para um vinho de segmento médio/alto.
Com a presença de castas atualmente muito utilizadas na região (Alicante Bouschet e Touriga Nacional), não estava à espera de grandes surpresas, mas estava enganado. Este vinho surpreendeu-me.
Na degustação, o nariz começou por mostrar os frutos vermelhos e, em segundo plano, alguma especiaria. Na boca: boa frescura, corpo médio e taninos bem envolvidos, com presença que se notava mas muito amigável. O tempo de arejamento fez o seu trabalho e o perfil começa a mudar, uma fruta mais fresca começa a aparecer e sinto alguma alternância entre aromas. A certa altura pensei em Vinho do Porto, primeiro no nariz e depois confirmado na boca. Estava a beber um vinho Alentejano que me fazia lembrar Vinho do Porto. Não digo Douro, mas sim Porto. Fiquei baralhado, surpreendido, enfim, foi uma novidade. Mostrou estar ainda em integração, mas a qualidade das uvas e da vinificação permitiam distinguir momentos com predomínio das Tourigas e momentos mais marcados pelo Alicante Bouschet.
Bom, é preciso tirar teimas, portanto, comprei outra garrafa e vai descansar 5 anos para vermos como evoluirá o vinho. Sem dúvida, o vinho é muito bom, muito agradável na bebida e boa companhia à mesa. Gostei, mesmo que a memória mais forte seja a surpresa acima referida.
Uma prova com uma história. O almoço de um destes domingos foi em família, como tantos outros, mas com um objetivo bem específico: falar um pouco de desenvolvimento pessoal, em particular de um conceito de Robin Sharma, Hoy Hour. Ou seja, pretendia-se falar deste conceito, o que foi o pretexto perfeito para se organizar um almoço. O anfitrião anunciou uma feijoada (de feijão branco) portanto, tratei de preparar um rosé, a minha harmonização preferida no momento. Das várias experiências, o rosado da Quinta do Sagrado foi uma das melhores, portanto, repeti. Cor rosa, aromas com alguma complexidade, em que uma ligeira especiaria aparece a dar um caráter diferente. Na boca fresco, claro, corpo médio e textura com alguma untuosidade. Final fresco e elegante.
Gosto da ligação de alguns rosados com este prato pela ligação de texturas. Um rosado mais alcoólico, encorpado, mostra uma untuosidade que liga muito bem com o feijão e o molho. Se a acidez estiver domada, a harmonia fica ainda melhor, ou seja, quando o conjunto realça a acidez, a harmonização não é tão feliz. Estou a escrever e a lembrar-me de um ou 2 brancos que tenho em casa que também podem funcionar muito bem. Os 14º deste Sagrado e uma temperatura correta (não demasiado fresca) são, certamente, fatores importantes no sucesso.
A primeira vez que bebi este vinho foi num jantar do 4 Horas à Mesa com a Decante Vinhos, onde provámos alguns vinhos estrangeiros do seu excelente portfolio. Este foi um dos que se destacaram e o meu cunhado compincha destas aventuras vínicas comprou algumas garrafas. Proporcionou-se jantarmos juntos e, graças a um precalço na minha agenda que me impediu de levar o Encruzado da Quinta dos Roques que queria, colocámos este riesling em cima da mesa. O resultado foi ótimo, com o vinho a mostrar os aromas minerais que se espera da casta, mas também nuances de cera. Na boca mantém uma frescura exemplar, com corpo mediano, bom equilíbrio e final médio. Gostei muito do vinho, está em bela forma, com muito para dar em termos de longevidade, a proporcionar muito prazer na prova.
Harmonização: Para jantar teríamos uma açorda de marisco. Concordámos que seria um branco, mas com algum corpo e complexidade para acomodar o prato. O vinho esteve muito bem, os temperos não chocaram nada com a sua mineralidade e mostrou presença suficiente para a textura do pão. Boa harmonização e correspondente momento de degustção e conversa.
Como vou recordar este vinho: Um riesling muito atraente, que começa a mostrar os aromas associados à casta. Muito bom.
Vinho | Trimbach Classic Riesling | Produtor | Trimbach |
Tipo / Ano | Branco 2011 | Opinião | Muito bom |
Castas | Riesling | Data Prova | abril 15 |
Região | Apéllation Alsace Controlée | Preço | 13,50 € |
Há situações em que somos forçados a engolir em seco, encaixar um soco no estômago sem ripostar, face à forma como somos apanhados. Pois é, certo dia estava a minha cara metade com vontade de beber um “branco fresquinho” e deparo-me com a garrafeira desprovida de vinhos com tal perfil. Sai então a frase curta... cortante... cirúrgica: aqui em casa nunca falta vinho, mas para mim não compras. KO!
Bem, mãos à obra para escolher um vinho para o verão. Dado o gosto pelo perfil mais docinho, lembrei-me da região de Setúbal e dos seus moscatéis. Do hiper lá trouxe o bem conhecido, reconhecido e consensual JP e um vinho que me agradou no ano passado Casal do Cerrado.
Deu-se início ao comparativo para uma primeira escolha. No JP, o moscatel é mais notório, não só no perfume, mas também na acidez, no corpo e numa textura mais gorda. O Casal do Cerrado parece ter uma percentagem maior de Fernão Pires ou a vinificação terá alguma nuance, já que mostra um caráter mais frutado, acidez menos vincada e é um pouco mais magro. A preferência recaiu sobre o Casal do Cerrado, penso que por causa da acidez menos vincada, que equilibra um pouco mais e torna-o menos seco.
Posteriormente, ainda houve uma terceira prova que destronou ambos os vinhos de Setúbal: Adega de Vila Real Colheita: fresco, frutado, equilibrado, fácil e consensual, acabou por ser a escolha. Claro que havia muito mais por onde escolher, mas por aqui se ficou e lá reparei a falha. Estão de parabéns os 3 produtores pelas boas opções que disponibilizam aos consumidores; esta escolha foi por gosto pessoal.
Em casa de ferreiro...
Vinho | Castelo de Arraiolos | |
Tipo / Ano | Tinto 2012 | |
Castas | Trincadeira, Aragonez, Alicante Bouschet | |
Região | Regional Alentejano | |
Produtor | Soc. Agric Herdade Mouras Arraiolos | |
Aspecto | Rubi | |
Nariz | Sugestões frutadas e florais | |
Boca | Entra suave. Mostra textura bem suave, quase cremosa, boa frescura, algum corpo. Concentração agradável, final médio, suave, agradável. | |
Opinião | Bom | |
Data Prova | Outubro 2013 | |
Preço | €1,49, Pingo Doce |
Numa tarde de compras, o olhar pousa no cartaz chamariz do Pingo Doce. Entre outras coisas, mostra um vinho a €1,49 e penso: que estará dentro de uma garrafa vendida a este preço? Se contar com o custo da garrafa, rótulos, rolha, registos, custos produção, etc... onde estará a margem? Curiosamente, apresenta um preço inferior aos vinhos de marca própria do hiper. Não está ao meu alcance perceber isso, portanto, lá segui com a lista de compras para a semana e a curiosidade desperta. Claro que encontrei a garrafa logo à entrada e quando vi a dupla produtor/enólogo (Jaime Quendera) não hesitei e lá saltou para o carro. Teria pizzas ao jantar, portanto, a prova ficou agendada. De um vinho entrada de gama espero uma prova fácil; na minha opinião deve ser consensual, com presença de boca agradável e suave no final (aquela coisinha a queimar a garganta é algo que os consumidores dispensam). E pronto, teve tudo isso: foi agradável, consensual, preparado para um consumo descontraído. Cumpre o objetivo e pelo preço de um café conseguimos acompanhar o jantar com vinho (uma pessoa, uma garrafa para 3 dias).
Como vou recordar este vinho: Vinho agradável, conseguido, adequado para acompanhar as refeições simples e apressadas do dia-a-dia por um preço ultra competitivo.
Vinho | Albastro | |
Tipo / Ano | Tinto 2011 | |
Castas | Aragonez, Trincadeira, Cabernet Sauvignon | |
Região | Reg. Alentejano | |
Produtor | Aliança Vinhos | |
Aspecto | Rubi | |
Nariz | Frutado | |
Boca | Entra suave. Com corpo médio, não sentimos taninos e a frescura não é o seu forte. Redondo e polido, termina médio com um toque de acidez. | |
Opinião | Bom | |
Data Prova | junho 2013 | |
Preço | €3,00, Continente |
Num fim de tarde normal de regresso do trabalho surge o telefonema para um jantar de improviso. A garrafeira estava reduzida no segmento entrada de gama, portanto, há que passar no hiper mais próximo. Bem, já que 2011 está a prometer no Douro, que tal espreitar outras regiões? Passei pelo Alentejo e a escolha foi para o Alabastro, nome tradicional da região, que já não bebia há bastante tempo.
Encontrei neste vinho um Alentejo que bebo cada vez menos, face às mudanças na oferta de região, mas acredito seja autêntico. Um vinho franco, fácil, frutado e agradável, que não encaixa nos padrões modernos, mas não é nada que o menospreze. Indicado para apreciadores de um estilo tradicional, em que dizemos: é um Alentejo.
Vinho | Quinta do Crasto Reserva – Vinhas Velhas | |
Tipo / Ano | Tinto 2010 | |
Castas | Vinhas velhas | |
Região | Douro | |
Produtor | Quinta do Crasto | |
Aspecto | Grená opaco, bordo nuances violáceas | |
Nariz | Profundo, floral e frutado | |
Boca | O ataque é suave e transmite uma sensação de volume que enche a boca. Encorpado, com taninos completamente envolvidos, boa acidez, tem textura aveludada. Final longo e persistente, elegante e encantador. | |
Opinião | Excelente | |
Data Prova | Março 2013 | |
Preço |
A Quinta do Crasto situa-se em Gouvinhas, concelho de Sabrosa, sub-região Cima Corgo. Este vinho é proveniente da mistura de castas em vinhas com média de idade de 70 anos. O produtor tem 70 hectares de vinha na Quinta do Crasto, 10 hectares na Quinta do Querindelo e 114 hectares na Quinta da Cabreira, esta última localizada no Douro Superior. Não consegui ver a ficha técnica, portanto fico com dúvidas sobre a proveniência da uvas e respetiva sub-região.
Contactar com a excelência é muito importante. Quando bebemos um vinho desta qualidade os alarmes disparam, suspendemos qualquer outra atividade e mergulhamos na degustação de um vinho superior. Não são só características ao nível de aromas, texturas e afins, estes vinhos raptam-nos e elevam o prazer de beber a um outro nível. Brilhante com o cabrito ao almoço do domingo de Páscoa.
Por vezes aparecem uma garrafas diferentes. Um garrafa de uma marca que não se vê nas prateleiras entrou num saco de uma visita e a sua hora acabou por chegar num almoço de aniversário. Provar estes vinhos implica mudar de chip. Não esperemos a vida e a intensidade dos vinhos novos, antes a suavidade e elegância da maturidade. Este tinha-as e como agradou...
Vinho | Mouchão | |
Tipo / Ano | Tinto 2003 | |
Castas | Alicante Bouschet, Trincadeira | |
Região | Alentejo | |
Produtor | Vinhos da Cavaca Dourada | |
Aspecto | Grená | |
Nariz | Complexo, fruta preta, especiarias, madeira | |
Boca | O ataque é suave. Quando passeia na boca, mostra o seu corpo carnudo e envolvente, com os taninos já polidos e alguma frescura. O final é longo, com boa persistência. Uma acidez muito bem integrada dá-lhe uma elegância que é a cereja no topo do bolo. | |
Opinião | Excelente | |
Data Prova | Outubro 2012 | |
Preço |
Este Mouchão lembrou o objectivo de ter algumas garrafas a descansar na cave. Um vinho onde tudo está integrado e equilibrado, os aromas terciários transmitem sensações diferentes, mantém-se encorpado e suave, a elegância está encantadora. Em grande forma, excelente. Acompanhou um frango no forno - com um molho béchamel muito guloso - resultando numa parceria encantadora. São momentos destes que alimentam paixões pelo vinho, quando o prazer da combinação de uma bebida suave e saborosa com um prato delicioso é puro deleite. Deleite num patamar que, reconheçamos, só com vinho se consegue atingir.
Vinho | Quinta da Murta Touriga Nacional | |
Tipo / Ano | Tinto 2005 | |
Castas | Touriga Nacional | |
Região | Regional Estremadura | |
Produtor | Quinta da Murta | |
Aspecto | Rubi concentrado | |
Nariz | Frutos vermelhos maduros, chocolate, especiarias | |
Boca | No ataque mostra de imediato suavidade e volume. Quando nos invade e preenche a boca, sentimos o bom corpo carnudo e taninos polidos. A concentração mantém-se na boca, com um final longo, guloso e verdadeiramente elegante. Tudo equilibrado por boa acidez. | |
Opinião | Muito bom | |
Data Prova | Setembro 2012 | |
Preço | €7,23, Garrafeira Vinhos e Prazeres |
O final de Agosto estava a despertar saudades dos tintos, após um verão muito focado nos brancos e alguns rosés. Na véspera a família tinha crescido e a companhia paterna para o almoço tem preferência por tintos. Tinha chegado o momento do regresso. Foi um imenso prazer beber este vinho. Não podemos deixar de referir o seu lado mais doce, guloso, mas no carácter, concentração e elegância está mesmo muito bom. Com o corpo que tem, tudo o resto integrado e redondo, está um néctar. Muito bom. Naturalmente, recomendo uma visita à Vinhos e Prazeres.
Vinho | Redoma |
Tipo / Ano | Rosé 2010 |
Castas | Vinhas Velhas - Tinta Amarela (30%), Touriga Franca (20%) e outras. |
Região | Douro |
Produtor | Niepoort Vinhos |
Aspecto | Rosa Salmonado |
Nariz | Frutos vermelhos, floral, vegetal |
Boca | Bom corpo, boa acidez. Na boca é fresco e agradável, com o corpo a dar volume. Gastronómico, mantém o perfil do nariz até ao final médio. |
Nota | 15,5 |
Data Prova | Maio 2012 |
Preço | €6,80, Garrafeira Tio Pepe |
Passei na Tio Pepe para uma prova da Quinta dos Abides (um belo projecto da Bairrada) e a garrafa agarrou o meu olhar. O tempo ainda estava primaveril e andava mais inclinado para rosados do que para brancos. A qualidade que reconheço na casa Niepoort deu-me confiança para pegar na colheita de 2010 e experimentar o seu estado em 2012, enquanto espero o de 2011.
Este rosado da Niepoort apresenta algumas particularidades: proveniente de uvas da Quinta de Nápoles e outras vinhas velhas, fermentou em madeira e estagiou 5 meses antes do engarrafamento. Encorpado e fresco, é um rosé que pede acompanhamento. Nota-se os primeiros sinais de evolução, no entanto, a acidez ainda dá suporte e mantém-se em boas condições para se beber com prazer (mas convém não esperar muito mais). Gostei do seu perfil fora do comum e vou tentar acompanhar este vinho mais próximo do lançamento para o mercado.
Vinho | Chaminé |
Tipo / Ano | Branco 2011 |
Castas | Antão Vaz (27%), Viognier (25%), Verdelho (25%) e Sauvignon Blanc (23%) |
Região | Reg. Alentejano |
Produtor | Cortes de Cima |
Aspecto | Amarelo citrino fechado |
Nariz | Citrino, frutado |
Boca | Bom corpo, acidez média. O corpo acima da média destaca-se e confere volume. Na boca mostra-se polido e saboroso. Não é particularmente fresco, mas compensa sendo redondo, suave e um pouco guloso. Fina curto de persistência média, mas vivo. |
Nota | 15,5 |
Data Prova | Maio 2012 |
Preço | €5,14, Continente |
Num sábado de trocas de sms com sugestões de vinhos brancos, o meu caro amigo Pedro Costa, da Garrafeira do Jofre, dispara o nome Chaminé. Vindo de um apreciador de brancos, passou para a lista de compras a curo prazo e a vez dele acabou por chegar. Como esperava, correu bem.
É o primeiro Chaminé branco que provo e gostei. É muito agradável na boca, com suavidade e empatia – convida a beber... Não estamos no perfil leve, fresco e frutado, mas no de alguns corpo e complexidade, adequado à mesa. Um vinho a provar, boa relação qualidade/preço.
Vinho | Quinta da Alorna |
Tipo / Ano | Branco 2011 |
Castas | Arinto, Fernão Pires |
Região | Regional Tejo |
Produtor | Quinta da Alorna |
Aspecto | Esverdeado |
Nariz | Frutos tropicais, ligeiro vegetal |
Boca | Boa acidez, corpo médio. É um vinho sincero, fresco e tropical, que cumpre o objectivo da sua existência. O adocicado ganha algum protagonismo, conferindo um toque a banana, até ao final médio, fresco e frutado. |
Nota | 15 |
Data Prova | Março 2012 |
Preço | €2,99, Pingo Doce |
Alguém decidiu que o fim-de-semana de 3 e 4 de Março seria passado em Óbidos, para boicotar eventuais regimes de perda de peso e usufruir do prazer único do chocolate. Grupo médio, casa arrendada, jantar de sábado caseiro, repasto simples e rápido: frango. OK, o que levar para beber? Os brancos estão a ganhar preferência na harmonização com carnes brancas (brancas, logo brancos?), por isso a altura de dar seguimento à piscadela de olho do Quinta da Alorna 2011 tinha chegado. E esteve bem, claro. Poderá ser interessante adicionar uma nota de comparação com o de 2010: o mais novo parece-me um pouco mais doce e com mais corpo, mas a memória pode ser traiçoeira. Quem quiser um vinho bem feito, agradável e consensual tem aqui uma boa opção, ao alcance de quaisquer €2,99 num hiper. Boa compra.