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Sexta-feira, 16 de Janeiro de 2015

Avinha-te, abifa-te e abafa-te: a problemática

A enfrenter sintomais gripais/resfriado, lembrei-me do ditado avinha-te, abifa-te e abafa-te. Que bom, nada como umas boas provas para animar um fim de semana caseiro.

Claro que essa satisfação durou apenas até ao espirro seguinte. Bolas, com o nariz congestionado como posso fazer provas? Vamos trocar a prioridade da degustação para a carteira e beber uns néctares mais acessíveis.

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publicado por Ricardo Cruz às 13:14
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Sexta-feira, 26 de Setembro de 2014

Harmonização vinho e comida: notas organoléticas

2014 já deixou uma marca no meu percurso enófilo. Depois de 4 anos mais focado na caracterização dos vinhos que provava e nos primeiros passos na aprendizagem sobre este mundo imenso dos vinho (leituras, visitas, provas, conversas, etc...), este é o ano do arranque da harmonização.

Sou, essencialmente, consumidor de fim de semana e sempre à mesa. Até agora, utilizava as orientações genéricas (peixe-brancos, carne-tintos, etc...), mas não sou muito dado a seguir regras que não compreendo ou não consigo confirmar, logo, comecei a fazer os meus testes na procura das combinações vinho/comida que mais me agradam. Não estamos em fase de balanço, mas sim de arranque, portanto, ainda não é altura de aprofundar este aspeto.

A questão a sublinhar é que esta direção fez-me redescobrir as famosas notas organoléticas (essencialmente aromas). Famosas, porque polémicas, porque lemos descrições que mais parecem fruto da imaginação de quem as faz, do que perceções emanadas do nosso apaixonante néctar. Quando tiver 20 anos de provas, talvez me pronuncie sobre estas quase risíveis descrições. Na harmonização, a ligação entre sabores de vinho e comida é um dos aspetos mais importantes e, por esse motivo, a caracterização de um vinho mais cítrico ou mais especiado, mais intenso ou mais delicado, torna-se um fator importante na escolha para uma determinada refeição.

Descortinar mil e um aromas e sabores para brilhar num texto ou conversa é potencialmente vazio de interesse; mas a caracterização organolética e a definição de um perfil é, sem dúvida, um aspeto importante para quem tem sensibilidade para a harmonização vinho/comida.

publicado por Ricardo Cruz às 18:43
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Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2014

Preguiça

Confesso: estou dominado por uma certa preguiça para fazer notas de prova de vinhos. É verdade que 2014 iniciou muito intenso, em termos familiares e profissionais, mas não seria correto fugir à verdade nua e crua.

Mas afinal porquê? Por um lado, a intensidade referida tirou-me disponibilidade para fazer as provas com a concentração habitual. Não diminuíram em quantidade, mas o focus é outro. Por outro lado, à medida que nos vamos familiarizando com a temática, começamos a perceber as limitações e standardização das notas de prova, digamos, tradicionais. Nos últimos tempos, comecei a preocupar-me mais com o que diferencia os vinhos que provo. Na verdade, cor, aroma, texturas, frescuras, finais e etc... são caracterizados sempre pelos mesmos epítetos, pelo que, facilmente, vinhos diferentes teriam descrições muito semelhantes. Nesse sentido, procuro terminar os posts com a nota: como vou recordar este vinho?, justamente à procura do que distingue aquele vinho em particular. Mas não é fácil, não é fácil... As notas de prova são uma base muito importante, que nos ajudam a iniciar neste mundo encantador e aditivo da degustação, mas, eventualmente, acabamos por encontrar a nossa própria voz, o que realmente queremos dizer sobre os vinhos, e acabamos por aproveitar apenas parte desse modelo. Se calhar, é mais uma fase de crise existencial vínica do que outra coisa...

Adicionalmente, estou cada vez mais apaixonado por vinhos tintos evoluídos. O mercado carrega-nos de novidades, com muita fruta, frescura e especiarias da barrica, mas as minhas preferências não andam por aí. Para que queremos a boca seca de acidez ou taninos, quando podemos ter polimento; para quê um final com acidez a estalar e “subir pelo nariz”, quando podemos ter persistência de sabores; será preferível os aromas repetitivos de fruta e especiarias ou a finesse e complexidade de um bouquet subtil e misterioso? Claro que os vinhos novos têm o seu lugar na harmonização, em especial com pratos mais fortes e gordos, mas gostar, tirar-me do sério, acontece uns anos após a colheita.

publicado por Ricardo Cruz às 19:42
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Quinta-feira, 14 de Março de 2013

Primavera, onde estás?

É dia 14 de março

À saída do metro calcei luvas

As mãos só agarram tintos

Os olhos não procuram 2012 nas garrafas

Jogar futebol com M, só dentro de casa

Passeios apenas de carro

 

Primavera, onde estás?

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publicado por Ricardo Cruz às 13:56
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Segunda-feira, 7 de Janeiro de 2013

Crise da Dívida - 07 Janeiro 2013

Nos mercados financeiros sucedem-se as boas notícias no que diz respeito a Portugal. O PSI 20 fechou o ano positivo, as cotações das acções da banca sobem consistentemente e as taxas de juro implícitas da dívida longo prazo no mercado secundário encontram-se abaixo de 7% (valor de referência que originou pedido resgate).

 

Estes factos podem originar duas consequências positivas. Por um lado, a diminuição das taxas de juro exigidas a Portugal pode permitir o regresso aos mercados. Isto é positivo, porque é reposta a independência face à Troika e a nossa autonomia no rumo a dar ao país. Por outro lado, a subida consistente da bolsa pode indicar uma recuperação da economia, já que se acredita que os mercados antecipam a economia real.

Se os nossos desejos se concretizarem e a autonomia financeira for reposta no curto prazo, uma conclusão, tão dolorosa quanto previsível, se impõe: foi de novo a classe média, com maior incidência nos funcionários públicos e trabalhadores por conta de outrém em geral (os do recibo...), que pagou a crise. As grandes intenções reformistas ficaram-se por cortes cegos e desesperados nas despesas, sem passar para a opinião pública um pensamento, uma reflexão sobre o modelo de funcionamento que se seguiria. A coligação que nos governa aproveitou, também, para avançar com a sua agenda ideológica, de cariz liberal, com penalizações particularmente graves no serviço público de cuidados de saúde.

 

Por enquanto, resta-nos reunir forças para enfrentar um 2013 que se adivinha dramático para muitas empresas, mas principalmente muitas famílias; manter a consciência de que os sinais positivos que começam a aparecer não terão efeito rápido no nosso dia-a-dia; mas não os ignorar e procurar que sejam a motivação para resistir e acreditar numa melhoria.

publicado por Ricardo Cruz às 13:46
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Sexta-feira, 7 de Dezembro de 2012

Relação qualidade preço ou preço qualidade

Na miríade de conteúdos sobre vinho, em diversos formatos e plataformas, encontramos amiúde a análise da muito subjectiva questão da relação entre a qualidade de um néctar e o preço a que é disponibilizado ao consumidor final. Encontramos o conceito expresso sob duas expressões: qualidade/preço e preço/qualidade. Qual será a mais correcta?

Eu prefiro a expressão qualidade/preço. Porquê? Abordagem matemática. Se estamos a analisar uma relação ou proporção, parece-me correcto utilizar a lógica da divisão. Dado que valorizamos os vinhos com mais qualidade (para o mesmo preço) e com menor preço (para a mesma qualidade), faz sentido colocar a quantidade no numerador e o preço no denomidador. Quanto maior a qualidade, maior o rácio; e quanto menor o preço, maior o rácio. Ficaria, então, qualidade/preço.

Claro que pode ser uma questão de somenos e, em termos de comunicação, ambas as formas são eficazes, porque toda gente sabe o que se quer dizer; mas não deixou de despertar esta reflexão (certa ou errada). Ou perda de tempo, conforme as opiniões...

publicado por Ricardo Cruz às 12:46
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Sexta-feira, 9 de Novembro de 2012

Sporting e BCP em simetria

 

O Sporting é o BCP do futebol, o BCP é o Sporting da nossa bolsa.

 

Tenham brio e tratem de arregaçar as mangas para colocar estas instituições ao nível da sua história.

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publicado por Ricardo Cruz às 09:29
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Sexta-feira, 2 de Novembro de 2012

Crise da Dívida - 02 Novembro 2012

Nesta semana tivemos acontecimentos contraditórios. Na área política, a aprovação de um orçamento castrador e recessivo é apenas a conclusão que já se esperava. Mais profundo é o movimento de refundação das funções do Estado. A área mais à direita prova, semana após semana, que os seus objectivos não se ficam pela resolução desta crise. Tem, claramente, uma agenda política de carácter liberal que está a ser implementada (ou está a tentar...). Assim, assistimos ao desafio para o PS negociar esta temática e à chegada de técnicos do FMI e do Banco Mundial para desenvolvimento do respectivo dossier.

Nem só de política se viveu e há um facto com uma carga simbólica muito grande: o BES teve sucesso no regresso aos mercados, com emissão de dívida de longo prazo não garantida pelo Estado. É um primeiro passo do nosso sistema financeiro. Este regresso é fundamental para recuperarmos autonomia face à Troika e podermos voltar a gerir o nosso destino (para o bem e para o mal). Na bolsa, a sangria das cotações dos principais bancos nacionais parece estagnada, façamos votos que a confiança esteja a encontrar algum caminho.

Mas não tenhamos ilusões, o caminho parece ainda muito longo e até algumas melhorias chegarem ao bolso da população em geral ainda há muitos sacrifícios para suportar.

publicado por Ricardo Cruz às 13:31
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Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

Crise da Dívida - 22 Outubro 2012

Há uma diversidade notável nas mensagens que recebemos no nosso mail. Esta semana recebi, de novo, uma citação atribuída à filósofa de origem Russa Ayn Rand:

 

"quando se perceber que, para produzir precisa de uma autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negoceia não com bens mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e pela influencia mais que pelo trabalho, e que as leis não os condenam mas os protegem; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem receio de errar, que a sociedade está condenada"

 

Esta reflexão tem um aspecto curioso. Em conjunturas económicas mais prósperas há tendência para encolher os ombros e despachá-la como mais um lirismo. Quando passamos por uma crise como a actual ganha novos contornos, porque precisamos de PIB e não temos. Percebemos que gerir países com base em dívida pode ser inevitável, mas, quando o endividamento não origina PIB sustentável, leva a crises cíclicas graves.

Dado termos indicadores em % do PIB, vemos que estamos à porta de um ciclo vicioso de austeridade que origina recessão que exige mais austeridade que aprofunda a recessão...

Enfim... Gostaria de pensar que vamos aprender com esta crise, mas já é a terceira presença do FMI por cá, pelo que não estou muito optimista neste aspecto.

publicado por Ricardo Cruz às 13:19
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Terça-feira, 16 de Outubro de 2012

Crise da Dívida - 16 Outubro 2012

Está mais que demonstrado que a receita da troika para resolver a crise das dívidas soberanas está a empobrecer países; a criar instabilidade social, económica e política; bem como a encaminhar-nos para o fim da moeda única. O resgate a Espanha aproxima-se a passos largos, a Grécia está afundada num pântano e Portugal está à deriva.

O nosso país, neste momento, está às portas de uma crise política, com o Governo cheio de fissuras, a coligação moribunda e os partidos do governo divididos (mais o PSD, já que o CDS está mais unido contra muitas medidas do Governo). Não se vê a luz ao fundo do túnel, só austeridade, austeridade, austeridade... Um coro de vozes experientes alerta para todos os perigos deste caminho. Quando Mário Soares exorta Paulo Portas a sair do Governo é chamado de senil e, no entanto, os media dizem-nos que o CDS esteve a discutir esse cenário, certamente face às prepotência e rigidez do parceiro de coligação.

E alternativas? Há argumentos que podem parecer básicos e populistas, mas, no final do dia, a verdade é que temos muitos especialistas pagos a peso de ouro e chegou a hora de demonstrarem que esse ouro é um investimento na melhoria das condições de vida das populações. A nível nacional e Europeu. Já só apelo aos técnicos, porque aos políticos...

publicado por Ricardo Cruz às 12:49
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Terça-feira, 4 de Setembro de 2012

Guarda de vinhos - o início

 

Nos últimos meses, a sensação de que se bebem alguns vinhos tintos muito cedo tem vindo a ganhar peso na minha vivência desta extraordinária bebida. Começou com alguns de gabarito que despertaram a simples pergunta: como evoluirá?; entretanto, aparece informação sobre a relação entre longevidade, acidez e estrutura, que acrescentou um novo ângulo na degustação.

Um apreciador certamente valoriza provar um vinho no auge, mas quem sabe o que isso é? Será que todos o consideram o auge, sendo o prazer da degustação algo tão subjectivo? Existe um auge técnico? Eu não sei, só tenho dúvidas. Nesta primeira experiência, juntei um grupo de vinhos que, parece-me, podem melhorar com a passagem do tempo e procuro 3 coisas nos tintos: desenvolver o bouquet, arredondar os taninos, suavizar a acidez. Não tenho a certeza que a guarda o faça, mas logo veremos quando chegar a hora... Também estão lá alguns alvarinhos, casta de reconhecida longevidade potencial.

Não são de vinhos de topo, mas maioritariamente de guarda média, pelo que a partir de 2014 algumas rolhas vão saltar. Espero que o sossego e os 21º dos arrumos contribuam de forma positiva.

publicado por Ricardo Cruz às 00:01
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Segunda-feira, 25 de Junho de 2012

Bafarela Colheita - Tinto 2010

Vinho Bafarela Colheita
Tipo / Ano Tinto 2010
Castas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca
Região Douro
Produtor Brites e Aguiar


Aspecto Vermelho, bordo violáceo
Nariz Floral, frutado
Boca Bom corpo, taninos leves, acidez média. Muito suave na boca, conseguimos sentir o seu corpo como pequenos pedaços de algodão doce. No final médio e suave, além do que mostrou no nariz ainda tem alguns frutos secos para revelar.


Nota 15,5
Data Prova Junho 2012
Preço €5,00, Garrafeira das Artes

 

A casa agrícola da família localiza-se em Várzea de Trevões, concelho S. J. Pesqueira, sub-região Cima Corgo. Os seu respeitáveis 190 ha de área são dominados pela vinha, que se estende pelas encostas junto ao Rio Torto e Ribeira de Galegos.

É o segundo Bafarela Colheita que provo e ambos estiveram muito bem. Vinho sem estágio em madeira, dá às uvas oportunidade para brilharem por si e elas não a descartam. Com corpo acima da média, muito suave, mostra o floral do Douro num perfil algo guloso. Só bem oxigenado mostrou os frutos secos, pelo que respirar mais de meia-hora ou mesmo decantá-lo são opções muito aconselháveis (já o tinha referido para o 2009). A partir desta prova vou usar muito mais vezes o decantador em vinhos jovens. Afinal, a decantação não prejudica a estrutura e a oxigenação é mais conseguida. A acrescentar a isto, nem sempre tenho oportunidade de abrir as garrafas com a antecedência ideal. Este, em particular, ficou como boa referência de vinho sem estágio em madeira. Relação qualidade/preço equilibrada, recomendo que se experimente.

publicado por Ricardo Cruz às 14:13
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Terça-feira, 5 de Junho de 2012

A leitura de um livro

Hoje sinto-me muito bem, acabei de ler um livro. O tempo investido na leitura tem diminuído, assim, os dias de início e fim da leitura de um livro são especialmente agradáveis.

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publicado por Ricardo Cruz às 13:49
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Quarta-feira, 9 de Maio de 2012

Alguns Douro e os taninos

Neste período de Março/Abril 2012 deparei-me, algumas vezes, com uma característica de alguns Douro com preço a rondar os €5,00 (alguns com classificação de reserva): falta de estrutura de taninos.

A primeira explicação é simples: não te faças de sabichão, lá sabias o que era isso dos taninos para perceberes alguma alteração. Há algo a considerar no argumento, mas sabia o que é adstringência, logo...

Segunda hipótese, sabias o que é adstringência, mas será que confundias com a causticidade do álcool? Talvez...

Terceira hipótese, será que o perfil deste segmento, no Douro, está a mudar? Talvez.

Eu leigo, confesso: tenho a impressão que alguns players do Douro estão a sacrificar estrutura para ganhar elegância. A apontar para vinhos mais amigáveis e fáceis de beber, mais virados para o mercado de massa.

Qual a minha opinião? Eu prefiro com corpo que envolva e suavize os taninos, mas também sei que não o posso ter em todos os segmentos. Mas também desejo produtores com rentabilidade, que consigam sustentabilidade no negócio. O que tem que ser tem muita força, mas não vão longe demais e deixem-nos alguns vinhos de gama média com estrutura, pf.

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publicado por Ricardo Cruz às 18:11
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Sexta-feira, 9 de Março de 2012

Brancos 2011

Eles andam aí... As prateleiras já apresentam um novo número nas garrafas de vinho: 2011. A curiosidade comprou 2 garrafas lá para casa, Casal do Cerrado e Quinta da Alorna, mas a curiosidade não chega. A verdade é que a vontade de consumir brancos não acompanha o aumento dos apelos com origem nas prateleiras. Preciso de mais uns graus de temperatura meteorológica - ainda vou trabalhar de sobretudo vestido – para o peso deste tipo de vinho ganhar nova dimensão no meu consumo. Sublinho que sou adepto de brancos, nunca paro de os beber, como nunca deixo de beber tintos (harmonização oblige), mas reconheçamos a sazonalidade do consumo. Espreitei os frágeis apontamentos do Alorna 2010 e encontrei o adjectivo refrescante. Nesta altura conseguimos reconhecer a frescura de um vinho, mas sentiremos o que alguns brancos têm para nos proporcionar, como serem refrescantes? E será que mais umas semanas de garrafa têm um contributo positivo para dar à bebida? Nada como experimentar, claro... Já será altura para beber os famosos leves, frescos e frutados?

Para mim ainda não é hora, mas falta pouco... A hora é de chover, mas não passa de um mero impotente desejo.

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publicado por Ricardo Cruz às 09:44
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