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Segunda-feira, 7 de Janeiro de 2013

Crise da Dívida - 07 Janeiro 2013

Nos mercados financeiros sucedem-se as boas notícias no que diz respeito a Portugal. O PSI 20 fechou o ano positivo, as cotações das acções da banca sobem consistentemente e as taxas de juro implícitas da dívida longo prazo no mercado secundário encontram-se abaixo de 7% (valor de referência que originou pedido resgate).

 

Estes factos podem originar duas consequências positivas. Por um lado, a diminuição das taxas de juro exigidas a Portugal pode permitir o regresso aos mercados. Isto é positivo, porque é reposta a independência face à Troika e a nossa autonomia no rumo a dar ao país. Por outro lado, a subida consistente da bolsa pode indicar uma recuperação da economia, já que se acredita que os mercados antecipam a economia real.

Se os nossos desejos se concretizarem e a autonomia financeira for reposta no curto prazo, uma conclusão, tão dolorosa quanto previsível, se impõe: foi de novo a classe média, com maior incidência nos funcionários públicos e trabalhadores por conta de outrém em geral (os do recibo...), que pagou a crise. As grandes intenções reformistas ficaram-se por cortes cegos e desesperados nas despesas, sem passar para a opinião pública um pensamento, uma reflexão sobre o modelo de funcionamento que se seguiria. A coligação que nos governa aproveitou, também, para avançar com a sua agenda ideológica, de cariz liberal, com penalizações particularmente graves no serviço público de cuidados de saúde.

 

Por enquanto, resta-nos reunir forças para enfrentar um 2013 que se adivinha dramático para muitas empresas, mas principalmente muitas famílias; manter a consciência de que os sinais positivos que começam a aparecer não terão efeito rápido no nosso dia-a-dia; mas não os ignorar e procurar que sejam a motivação para resistir e acreditar numa melhoria.

publicado por Ricardo Cruz às 13:46
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Quarta-feira, 28 de Novembro de 2012

Crise da Dívida - 28 Novembro 2012

No dia 20/11/2012, os leitores do Jornal de Negócios online decidiram que o analista Ulisses Pereira analisaria o PSI 20. Podem ver o vídeo aqui.

O analista manteve uma posição optimista para o nosso índice, opinião que mantém desde Maio 2012. Ressalvou, no entanto, que o PSI abaixo dos 5100 pontos faria alterar a sua opinião. Adicionalmente, informou que, à data, a variação anual era negativa em 5%, o que em bolsa “não é nada”, ou seja, altera-se muito facilmente.

Repetiu uma ideia muito divulgada de que os mercado antecipam a economia. Assim, caso a nossa bolsa mantenha, até ao final do ano, esta performance, faz a arriscada previsão de que em 2013 a recessão pode atingir valores menos gravosos do que o previsto.

É claro que há muita incerteza nesta opinião, mas é bom ouvir posições mais optimistas. De salientar que vem de uma pessoa respeitada e com mais de 20 anos de experiência nos mercados financeiros, portanto, não deve ser menosprezada.

Em termos de mera observação, há dois factos curiosos a sublinhar:

 

- as cotações dos bancos nacionais registaram fortes subidas desde Setembro (claro que podem sempre descer, mas nos últimos anos só desciam...);

- na semana passada, as negociações de novo pacote de ajuda à Grécia foram muito complicadas e nos mercados praticamente não houve impacto negativo.

 

Não tenho conhecimentos nem informações que suportem ou desmintam a análise, mas merece a nossa reflexão. Tal como se justifica acompanhar o PSI, já que, quem sabe, podemos estar num ponto de viragem.

publicado por Ricardo Cruz às 13:47
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Sexta-feira, 2 de Novembro de 2012

Crise da Dívida - 02 Novembro 2012

Nesta semana tivemos acontecimentos contraditórios. Na área política, a aprovação de um orçamento castrador e recessivo é apenas a conclusão que já se esperava. Mais profundo é o movimento de refundação das funções do Estado. A área mais à direita prova, semana após semana, que os seus objectivos não se ficam pela resolução desta crise. Tem, claramente, uma agenda política de carácter liberal que está a ser implementada (ou está a tentar...). Assim, assistimos ao desafio para o PS negociar esta temática e à chegada de técnicos do FMI e do Banco Mundial para desenvolvimento do respectivo dossier.

Nem só de política se viveu e há um facto com uma carga simbólica muito grande: o BES teve sucesso no regresso aos mercados, com emissão de dívida de longo prazo não garantida pelo Estado. É um primeiro passo do nosso sistema financeiro. Este regresso é fundamental para recuperarmos autonomia face à Troika e podermos voltar a gerir o nosso destino (para o bem e para o mal). Na bolsa, a sangria das cotações dos principais bancos nacionais parece estagnada, façamos votos que a confiança esteja a encontrar algum caminho.

Mas não tenhamos ilusões, o caminho parece ainda muito longo e até algumas melhorias chegarem ao bolso da população em geral ainda há muitos sacrifícios para suportar.

publicado por Ricardo Cruz às 13:31
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Segunda-feira, 22 de Outubro de 2012

Crise da Dívida - 22 Outubro 2012

Há uma diversidade notável nas mensagens que recebemos no nosso mail. Esta semana recebi, de novo, uma citação atribuída à filósofa de origem Russa Ayn Rand:

 

"quando se perceber que, para produzir precisa de uma autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negoceia não com bens mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e pela influencia mais que pelo trabalho, e que as leis não os condenam mas os protegem; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem receio de errar, que a sociedade está condenada"

 

Esta reflexão tem um aspecto curioso. Em conjunturas económicas mais prósperas há tendência para encolher os ombros e despachá-la como mais um lirismo. Quando passamos por uma crise como a actual ganha novos contornos, porque precisamos de PIB e não temos. Percebemos que gerir países com base em dívida pode ser inevitável, mas, quando o endividamento não origina PIB sustentável, leva a crises cíclicas graves.

Dado termos indicadores em % do PIB, vemos que estamos à porta de um ciclo vicioso de austeridade que origina recessão que exige mais austeridade que aprofunda a recessão...

Enfim... Gostaria de pensar que vamos aprender com esta crise, mas já é a terceira presença do FMI por cá, pelo que não estou muito optimista neste aspecto.

publicado por Ricardo Cruz às 13:19
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Terça-feira, 16 de Outubro de 2012

Crise da Dívida - 16 Outubro 2012

Está mais que demonstrado que a receita da troika para resolver a crise das dívidas soberanas está a empobrecer países; a criar instabilidade social, económica e política; bem como a encaminhar-nos para o fim da moeda única. O resgate a Espanha aproxima-se a passos largos, a Grécia está afundada num pântano e Portugal está à deriva.

O nosso país, neste momento, está às portas de uma crise política, com o Governo cheio de fissuras, a coligação moribunda e os partidos do governo divididos (mais o PSD, já que o CDS está mais unido contra muitas medidas do Governo). Não se vê a luz ao fundo do túnel, só austeridade, austeridade, austeridade... Um coro de vozes experientes alerta para todos os perigos deste caminho. Quando Mário Soares exorta Paulo Portas a sair do Governo é chamado de senil e, no entanto, os media dizem-nos que o CDS esteve a discutir esse cenário, certamente face às prepotência e rigidez do parceiro de coligação.

E alternativas? Há argumentos que podem parecer básicos e populistas, mas, no final do dia, a verdade é que temos muitos especialistas pagos a peso de ouro e chegou a hora de demonstrarem que esse ouro é um investimento na melhoria das condições de vida das populações. A nível nacional e Europeu. Já só apelo aos técnicos, porque aos políticos...

publicado por Ricardo Cruz às 12:49
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