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Há várias formas de aprender e evoluir, mas o contacto com quem sabe mais do que nós é das fórmulas de maior sucesso e mais utilizadas na história da humanidade. É, então, com naturalidade que decidi fazer um exercício comparativo entre as minhas impressões e as notas de prova que acompanham os vinhos que a Revista de Vinhos nos disponibiliza por €6,00 e que acompanham cada edição. O carácter masoquista deste exercício ofusca, tal a forma como luzes de néon fluorescentes o destacam, mas também a humildade é essencial ao desenvolvimento. No entanto, neste mundo do vinho não faltam motivos para justificar eventuais discrepâncias: a temperatura, os copos, a data de prova (com impacto na evolução do vinho), as viagens da garrafa, as condições de transporte e armazenamento, o nosso estado de espírito, etc... Optei por provar umas semanas após a compra, altura em que as notas de prova estão menos presentes na memória e apenas comparar após escrever as minhas próprias impressões. É uma abordagem possível; poderia optar por beber com a revista à frente e enriquecer a minha prova com as dicas dos especialistas, mas preferi este caminho. E vou segui-lo de forma determinada, sem cair em tentações, porque se há alguém que tem a ganhar com isso sou eu próprio. Pelo menos, assim o espero.
Há várias formas de aprender e evoluir, mas o contacto com quem sabe mais do que nós é das fórmulas de maior sucesso e mais utilizadas na história da humanidade. Foi, então, com naturalidade que decidi fazer um exercício comparativo entre as minhas impressões e as notas de prova que acompanham os vinhos que a Revista de Vinhos nos disponibiliza por €6,00 e que acompanham cada edição. O carácter masoquista deste exercício ofusca, tal a forma como luzes de néon fluorescentes o destacam, mas também a humildade é essencial ao desenvolvimento. No entanto, neste mundo do vinho não faltam motivos para justificar eventuais discrepâncias: a temperatura, os copos, a data de prova (com impacto na evolução do vinho), as viagens da garrafa, as condições de transporte e armazenamento, o nosso estado de espírito, etc... Optei por provar umas semanas após a compra, altura em que as notas de prova estão menos presentes na memória e apenas comparar após escrever as minhas próprias impressões. É uma abordagem possível; poderia optar por beber com a revista à frente e enriquecer a minha prova com as dicas dos especialistas, mas preferi este caminho. E vou segui-lo de forma determinada, sem cair em tentações, porque se há alguém que tem a ganhar com isso sou eu próprio. Pelo menos, assim o espero.
Vinho | Foral de Montemor |
Tipo / Ano | Tinto 2008 |
Castas | Touriga Nacional, Alicante Bouschet, Petit Verdot, Cabernet Sauvignon, Syrah |
Região | Reg. Alentejano |
Produtor | Soc. Agrícola Gabriel Dias & Irmãos |
Aspecto | Rubi bem fechado, bordo violáceo |
Nariz | Frutos vermelhos e pretos, especiarias, madeira ligeira |
Boca | Corpo e acidez médios, taninos redondos. Madeira bem integrada, seco, mostra alguma personalidade até ao final médio, com o perfil do nariz e boa secura |
Nota | 16 |
Data Prova | Outubro 2011 |
Preço | €6,00, Revista Vinhos |
Nota de prova da Revista de Vinhos: Muito fruto exuberante com notas expressivas de amoras e framboesas. Na boca firme revela corpo médio, taninos polidos mas presentes, boas notas vegetais a dar garra ao final fresco. Uma óptima companhia para os grelhados do final do verão.
Um vinho bem agradável, já que tem uma presença de boca nada pesada, mas sem perder qualidade ou personalidade. Gostei, muito bom.
Nasce mais um blog na internet… Escreve-se mais um post incial… E o que se escreve num post inicial? Certamente o motivo da criação do blog e o que se pretende fazer, ou seja, a proposição (assim mesmo, à Lusíadas).
Este espaço tem um objectivo muito simples e claro: servir de repositório para momentos que eu queira guardar sob a forma escrita. Mas não tenho interesse num diário ou similar; a motivação para este espaço virtual é uma necessidade (mais do que mera vontade) de materializar sensações e/ou reflexões. Somos seres pensantes e eu cultivo a reflexão há muitos anos (aquela que está ao meu alcance, claro), pelo que a escrita surge como o meio natural para “dar vida” tudo o que se passa na nossa cabeça. Não no sentido catártico pontualmente envolvido em processos de escrita literária, mas simplesmente para mais tarde recordar.
Os temas mais frequentes serão leituras (livros e revistas) e vinhos e é importante realçar que não há qualquer aspiração a fazer crítica, mas apenas registar as ditas sensações/reflexões que aqueles momentos originaram.
A primeira história é a da escolha do nome, momenta. Passei por várias hipóteses e uma quase foi escolhida, barricardo, no entanto, havia coisas parecidas e achei um pouco redutor. Estava a pensar à volta de reflexões, sensações (sensações em barrica foi outra hipótese), mas quando cheguei a momentos achei que era isso. E entre alternativas vedadas e variações diversas ficou momenta que o Google traduz como “os momentos de”. Era preciso mais?