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Varietal de Rabigato, uma das principais castas brancas do Douro, origem em vinhas velhas, sem passagem por barrica, colheita 2015. A CARM localiza-se em Almendra, no Douro Superior.
Aspeto: límpido, amarelo limão média intensidade
Nariz: limpo, intensidade média a citrinos e ligeira mineralidade
Boca: seco, acidez alta, corpo médio, mesmo perfil do nariz. Final médio, com ligeiro amargo
Gostei muito do vinho, proporciona bastante prazer ao beber.
Varietal white wine made of Rabigato, one of the most important grape varities of Douro, from old vines and without oak ageing. CARM winery is located at Almendra, Douro Superior.
Look: clean, medium intensity yellow
Nose: clean, medium intensity of citric fruit and some minerality
Mouth: dry, high acidity, medium body, flavours simillar to the nose. Medium finish with a little bitterness
Enjoyed it very much, gives a lot of pleasure to drink.
A partir de vinhas localizadas no Douro Superior, o produtor Márcio Lopes elabora este varietal de Rabigato. É um vinho que nas diversas edições conjuga um conjunto de características que me agradam particularmente.
2015 é reconhecido como um bom ano para vinhos brancos em diversas zonas de Portugal. Este Permitido mostra um perfil aromático muito cítrico, na boca sentimos uma frescura excelente, corpo médio com alguma textura, num equilíbrio excelente. A estas características junta-se a mais importante: é um vinho difícil de parar de beber, é um vinho de puro prazer hedonista.
Podemos dizer muitas coisas sobre um vinho, mas a mais importante é gosto ou não gosto. Eu gosto muito do Permitido nas diversas colheitas e gostei muito deste 2015 provado em garrafa magnum.
Voltei recentemente a provar o Proibido, um vinho que tenho a felicidade de acompanhar desde o início. É um vinho de que gosto muito, um vinho completo: com complexidade no aroma; estrutura, frescura e volume na boca e muito agradável de beber. Tem a característica principal, temos imenso prazer a beber, mas também junta características de degustação muito boas.
Desta vez, uma nova sensação emergiu. Ao experimentar o aroma associei-o ao perfil Proibido. É um vinho cheio de caráter, que o mostra em conjunto com as especificidades de cada colheita.
A refeição seria um bacalhau no forno. Um prato rico, portanto, uma oportunidade para um branco mais potente, maior complexidade e textura. Este Campolargo estava na garrafeira a descansar um pouco e enquadrava-se no perfil. Avançou e muito bem. A cor mostrava um amarelo carregado, o que fez temer pelo estado do vinho. No nariz, boa intensidade aromática e a complexidade esperada: fruta madura, parafina, frutos secos e panificação. Na boca, mostrou-se encorpado, alguma cremosidade e excelente frescura. Terminou bem longo e persistente. O vinho estava mais evoluído do que esperava, mas num ótimo ponto de degustação.
A harmonização correspondeu. Perfeita harmonia na boca entre comida e vinho, mesmo a excelente acidez encaixou muito bem no prato. Mais um belo momento.