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Adoro este vinho, tira-me do sério. Provei-o no Natal 2013 e gostei muito. Num almoço de família voltou a mesa e foi uma confirmação exponenciada.
Em termos de degustação, o vinho mantém o lado mais frutado do Encruzado (fruta branca, amarela), com ligeiro fumado de barrica. Com bom corpo, excelente frescura e belo final, tem uma presença de boca irresistível. O seu perfil seco pede comida a acompanhar. Este arroz de tamboril harmonizou muito bem, embora a concentração do vinho se tenha sobreposto um pouco no palato.
Excelente, custa cerca de 12,00, Garrafeira Vinho e Prazeres.
Que bela relação qualidade preço. Por menos de €5,00 temos carácter Duriense, bom corpo, tudo polido, saboroso, muito apelativo.
Vinho | Misterio | |
Tipo / Ano | Branco 2012 | |
Castas | Chardonnay | |
Região | Argentina | |
Produtor | Finca Flichman | |
Opinião | Muito bom | |
Data Prova | julho 2014 | |
Preço | PVP €5,99 |
A presença da Sogrape na Argentina chama-se Finca Flichman, empresa responsável por este Chardonnay que me agradou muito. Um vinho apelativo, com aromas bem agradáveis, que lembram a casta, com o lado frutado a mostrar-se na fruta branca/amarela e tropical ligeiro, ao que se soma um toque fumado. A boca é o seu forte, com um bom corpo, textura cremosa, equilíbrio e frescura qb. O final é médio, mas persistente. Atenção à temperatura, saiu do frigorífico para a mesa sem qualquer apoio adicional para refrigerar, não é vinho para beber a 4º. Mas não foram apenas as caraterísticas próprias do vinho a contribuírem para uma opinião muito positiva. Acompanhou um sushi com um sucesso que me surpreendeu. Vinho e comida conviveram muito bem na boca, especialmente devido às texturas. O corpo e a cremosidade do vinho aliaram-se bem à textura do prato e os sabores equilibraram-se, sem sobreposições ou cada um a manifestar-se por si. Gostei e ficou uma opção a repetir com sushi e experimentar com outros pratos.
Como vou recordar este vinho: Um vinho muito bem feito, com uma presença de boca que vai de encontro ao meu gosto pessoal e fez uma belíssima harmonização com sushi. A repetir e recomendar.
Este livro chegou às minhas mão numa ação de formação proporcionada pela empresa. Lá veio a habitual pasta, os inúmeros slides, artigos e outros conteúdos programáticos associados. O destino mais habitual, reconheça-se, é um sossegado e quase eterno descanso num armário ou numa prateleira (seja em casa ou no escritório). Mas a questão da liderança interessa-me e nesta fase em que estou a reorganizar as minhas rotinas para regressar às leituras regulares, pretendo ter espaço para livros técnicos, de gestão ou liderança. A temática é incontornável no contexto da civilização, pelo menos, Ocidental, nos últimos 30 anos (digamos que a década de 80 foi o início da aceleração). Este livro aborda dois aspetos indissociáveis para se garantir o sucesso: mudança e liderança, em particular a importância da segunda para vencermos o desafio da primeira.
Uma característica em que o livro se destacou foi a organização. O desenvolvimento da mensagem tem uma sequência lógica e fluida, conseguimos perceber de forma muito fácil a ligação entre os diversos tópicos desenvolvidos. Por outro lado, cada capítulo inicia com os objetivos do mesmo e fecha com um pequeno resumo do que se tratou, o que ajuda imenso a consolidar os conceitos. A abordagem é algo académica, com preocupação nas questões das fontes, definição dos conceitos, etc, sem que se torne maçador. Dado serem Britânicos, muita matéria base vem da realidade do Reino Unido. Quem se interessar pela temática vai gostar certamente.
Os conteúdos principais passam por ideias como a origem da mudança, os agentes da mudança, o papel do líder, características dos líderes que geriram a mudança com sucesso, a evolução dos conceitos sobre liderança ou o fator humano como o que faz a diferença.
Não é objetivo deste post fazer um resumo do livro, mas sim registar as minhas impressões sobre o mesmo. Gostei muito de o ler (com alguns momentos, imagine-se, empolgantes) e, mais importante, retirei diversas ideias para aplicar no dia a dia. Penso que os autores pouco mais pedem a um leitor comum: que aprecie o livro e retire ensinamentos para aplicação prática.
Em jeito de conclusão, reforço a organização global, os conceitos interessantes e a aplicação prática. Este livro foi publicado pela primeira vez em 2000 e, pelo menos em Portugal, ainda tem muito para ensinar às nossas organizações. Significa isto que a mudança continua a ser uma realidade e que, digo eu, a nossa cultura dominante, ao nível do trabalho, ainda não absorveu fatores que determinaram o sucesso noutros cantos do mundo.
Coisas da vida... A família aumenta e o que exige de nós acompanha. Resultado: segundo post consecutivo sobre vinho com enquadramento familiar. Parece que conciliar desta forma pode ser uma alternativa. Há que usar imaginação e jogo de cintura.
Com descendência entusiástica pela bola, a inevitável caderneta foi motivo para nos juntarmos com um casal de amigos que está a partilhar esta coisa de colecionar cromos. A convidada gosta de brancos e o convidado de tintos do Alentejo. Espreita-se a amostra de garrafeira que se consegue ter e, tal coelho da cartola, saltam 2 garrafas: Dona Berta Creoula Reserva branco e Monte da Raposinha (saiu com uma edição da Revista de Vinhos). Ambos estiveram à altura do acontecimento, os convivas gostaram e contribuíram para um serão com boa disposição (nota: este evento ocorreu antes da desilusão de junho 2014). O Dona Berta caracterizou-se por um perfil aromático relativamente discreto, com a mineralidade e algum fumo a destacarem-se. Na boca mostrou a acidez típica do Douro, por vezes com notas mais amargas, um corpo interessante e uma textura suave, a começar a mostrar cremosidade. Qualidade elevada para um vinho de gama alta. O Monte da Raposinha mostrou-se também em muito bom nível, conseguindo um equilíbrio que se destacou. Alia intensidade aromática, frescura, textura suave e prazer na prova: um vinho muito bem conseguido.
Enfim, não foi noite de grandes análises e dissecações dos vinhos, mas sim de usufruir deles da forma para que foram elaborados - enriquecer a refeição e o momento de convívio - o que conseguiram. Felizmente, na questão desportiva, a esperança ainda tinha lugar no nosso espírito e não prejudicou o momento.