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Vinho | Quinta da Murta Touriga Nacional | |
Tipo / Ano | Tinto 2005 | |
Castas | Touriga Nacional | |
Região | Regional Estremadura | |
Produtor | Quinta da Murta | |
Aspecto | Rubi concentrado | |
Nariz | Frutos vermelhos maduros, chocolate, especiarias | |
Boca | No ataque mostra de imediato suavidade e volume. Quando nos invade e preenche a boca, sentimos o bom corpo carnudo e taninos polidos. A concentração mantém-se na boca, com um final longo, guloso e verdadeiramente elegante. Tudo equilibrado por boa acidez. | |
Opinião | Muito bom | |
Data Prova | Setembro 2012 | |
Preço | €7,23, Garrafeira Vinhos e Prazeres |
O final de Agosto estava a despertar saudades dos tintos, após um verão muito focado nos brancos e alguns rosés. Na véspera a família tinha crescido e a companhia paterna para o almoço tem preferência por tintos. Tinha chegado o momento do regresso. Foi um imenso prazer beber este vinho. Não podemos deixar de referir o seu lado mais doce, guloso, mas no carácter, concentração e elegância está mesmo muito bom. Com o corpo que tem, tudo o resto integrado e redondo, está um néctar. Muito bom. Naturalmente, recomendo uma visita à Vinhos e Prazeres.
Vinho | Conde de Vimioso | |
Tipo / Ano | Rosé 2011 | |
Castas | Touriga Nacional, Syrah | |
Região | Regional Tejo | |
Produtor | Falua Sociedade Vinhos, Sa | |
Aspecto | Vermelho | |
Nariz | Frutos vermelhos | |
Boca | Pode-se resumir a 3 caracterísitcas principais: fresco, doce e frutado. É um rosé com alguma concentração e muitos morangos, bem como uma acidez fresca a ajudar no final médio. | |
Opinião | Bom | |
Data Prova | Agosto 2012 | |
Preço | €2,49, Continente |
Este vinho saltou para o cesto de compras após uma nota de prova e selo boa compra na Revista de Vinhos. A diferença face a vários outros é que continuo a querer provar as novas colheitas. A estabilidade na qualidade, no prazer ao beber e no preço cordato fazem dele uma boa opção. Fresco e consensual.
Boas notícias da Alemanha, onde obtivemos bastantes medalhas e a eleição da Enoport como produtor Europeu do ano. Parabéns.
Confiram a notícia no site da RV.
Vinho | Frei João | |
Tipo / Ano | Rosé 2011 | |
Castas | Touriga Nacional | |
Região | Bairrada | |
Produtor | Caves São João | |
Aspecto | Rosa intensidade média | |
Nariz | Frutado, floral, não muito limpo | |
Boca | Começa por mostrar uma frescura média e adocicada, bem como um corpo médio para o estilo. A acidez vincada marca a prova a partir do meio-de-boca, a que se juntam uns frutos vermelhos e alguma terra no final médio. | |
Opinião | Bom | |
Data Prova | Agosto 2012 | |
Preço | €2,49, Continente |
Peguei na garrafa por curiosidade, para conhecer o que estaria lá dentro. Está um rosé agradável, apenas com a acidez um pouco acima do ideal; talvez mais algum tempo na garrafa ajude, não sei... Um vinho correcto, agradável, com preço sensato.
Vinho | Couteiro Mor | |
Tipo / Ano | Branco 2011 | |
Castas | Antão Vaz, Arinto, Roupeiro | |
Região | Regional Alentejano | |
Produtor | Herdade do Menir | |
Aspecto | Amarelo citrino | |
Nariz | Tropical | |
Boca | A entrada é fresca e logo de seguida sentimos a leveza e o perfil tropical deste vinho. A acidez bem razoável equilibra a douçura. O final médio mostra-se fresco. | |
Opinião | Bom | |
Data Prova | Agosto 2012 | |
Preço |
O mais interessante deste vinho é percebermos que a acidez o salva de um excesso de doçura tropical, atingindo o equilíbrio. Torna-se, assim, leve, fresco e tropical. Um vinho que satisfaz e com preço acessível. Cumpre o que se espera dele.
Gosto muito de ler José Saramago e este foi o seu terceiro livro que li. Aprecio o registo coloquial e a forma como encaixa algumas reflexões, sobre o que está escrever ou outras, no próprio texto. Todos sabemos que o nosso nobel da literatura tinha um estilo peculiar, que exige alguma concentração para acompanharmos devidamente o texto. O aspecto mais notório é a pontuação. Já adaptado a essas idiossincracias, acabei por sentir facilidade na leitura. Na verdade, este é um livro em que nos podemos deixar levar pelo autor e usufruir do prazer de ler uma história (sabemos que não é só isso, como é óbvio). Diria até que os mais avessos a leituras complicadas podem arriscar entrar no universo de José Saramago com este escrito (mesmo com as dificuldades naturais de adaptação ao estilo).
O título reflecte bem o conteúdo e o início da obra mostra de imediato ao que vem o autor: “No dia seguinte ninguém morreu”. Aconteceu num país muito semelhante a Portugal, mas que difere por ser uma monarquia constituicional e ter fronteira terrestre com 3 outros países. Corresponderá a algum país real? Ou será apenas uma partida do escritor? A partir desse fabuloso acontecimento, acompanhamos o autor numa reflexão sobre as consequências. Não podemos esquecer que se trata de um romance, logo, não falta enredo ficcionado a partir do tema. O relato é linear, os capítulos perfeitamente definidos e as estrutura e mudança na acção impecáveis. O ritmo é de uma consistência impressionante, apenas a curiosidade com o desfecho e a pressa de lá chegar nos fazem acelerar no final; mas nada tem a ver com a escrita. Ou terá tudo a ver com a escrita?
Sem querer revelar aspectos da narrativa, podemos referir, de uma forma genérica, que a temática gira em volta da morte, mas também da vida e do amor, bem como a dinâmica dos mecanismo da organização da nossa sociedade. Um bom livro de um escritor maduro, que mostra dominar o processo de criação literária, como mostram a estrutura e a condução de todo o romance. Gostei muito, mas não tanto como o notável “O Ano da Morte de Ricardo Reis” ou “Jangada de Pedra”.
Vinho | Esteva | |
Tipo / Ano | Tinto 2011 | |
Castas | Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Barroca, Touriga Nacional | |
Região | Douro | |
Produtor | Sogrape Vinhos | |
Aspecto | Rubi | |
Nariz | Frutado floral | |
Boca | Mostra-se leve e fresco, taninos muito discretos. Ponto forte para a acidez bem integrada, que suaviza o final sumarento, mais doce do que seco, com alguma elegância. | |
Opinião | Bom | |
Data Prova | Agosto 2012 | |
Preço |
Um vinho fácil e consensual, pronto a agradar. Aberto com alguma antecedência reforça a suavidade e bebe-se muito bem. Preferi este à versão 2009. Sem grandes ambições, cumpre o pretendido para o segmento.
Vinho | Quinta de Saes Encruzado Reserva | |
Tipo / Ano | Branco 2010 | |
Castas | Encruzado | |
Região | Dão | |
Produtor | Quinta da Pellada | |
Aspecto | Amarelo palha | |
Nariz | Fruta branca, mineral | |
Boca | Suave na entrada, logo nos mostra o seu corpo cremoso e com volume. Equilibrado, delicado e sedutor, convida-nos a apreciá-lo sem pressas no meio-palato. No final longo e persistente, ainda cheio de fruta, subsiste uma bela acidez crocante. | |
Opinião | Muito bom | |
Data Prova | Agosto 2012 | |
Preço | €9,15, Garrafeira Vinhos e Prazeres |
Mais um belo encruzado, outro exemplo da qualidade da casta. A suavidade na boca é quase irresistível e mantém uma boa frescura, tão importante nos brancos. Está em grande momento de forma, com indícios de ainda aguentar uns anos. Situação curiosa em relação ao preço: comprado no ano de lançamento, face ao domínio da sua acidez vibrante, pode criar algumas dúvidas. Neste momento, está muito bem para o preço.
Vinho | Quinta do Boição Reserva | |
Tipo / Ano | Branco 2010 | |
Castas | Arinto | |
Região | Bucelas | |
Produtor | Enoport | |
Aspecto | Amarelo palha | |
Nariz | Intenso, citrinos, mineral, fumado | |
Boca | Ataque bem fresco, a lembrar a casta. No meio-de-boca mostra um bom corpo, de textura suave, quase cremosa. Equilibrado, bem seco e com algum amargo que parece associado à óptima acidez. Bom final, refrescante, frutado e sedutor. | |
Opinião | Muito bom | |
Data Prova | Agosto 2012 | |
Preço | €6,00 com a Revista Vinhos | |
Prova RV | Um branco de Bucelas com aromas de citrinos maduros e leves notas fumadas que dão complexidade à fruta. Na boca é cremoso, encorpado, com excelente acidez limonada que lhe dá um carácter fresco, elegante e muito atractivo. |
Gostei muito deste Quinta do Boição Reserva, bem fresco e com muito prazer de prova. Não é um vinho fácil e a comida é companhia obrigatória, mas é encantador e só a garrafa vazia nos faz parar. Mais uma boa sugestão da Revista de Vinhos. Muito bom.
Nos últimos meses, a sensação de que se bebem alguns vinhos tintos muito cedo tem vindo a ganhar peso na minha vivência desta extraordinária bebida. Começou com alguns de gabarito que despertaram a simples pergunta: como evoluirá?; entretanto, aparece informação sobre a relação entre longevidade, acidez e estrutura, que acrescentou um novo ângulo na degustação.
Um apreciador certamente valoriza provar um vinho no auge, mas quem sabe o que isso é? Será que todos o consideram o auge, sendo o prazer da degustação algo tão subjectivo? Existe um auge técnico? Eu não sei, só tenho dúvidas. Nesta primeira experiência, juntei um grupo de vinhos que, parece-me, podem melhorar com a passagem do tempo e procuro 3 coisas nos tintos: desenvolver o bouquet, arredondar os taninos, suavizar a acidez. Não tenho a certeza que a guarda o faça, mas logo veremos quando chegar a hora... Também estão lá alguns alvarinhos, casta de reconhecida longevidade potencial.
Não são de vinhos de topo, mas maioritariamente de guarda média, pelo que a partir de 2014 algumas rolhas vão saltar. Espero que o sossego e os 21º dos arrumos contribuam de forma positiva.
Vinho | Cabriz | |
Tipo / Ano | Branco 2011 | |
Castas | Encruzado, Malvasia Fina, Bical, Cerceal Branco | |
Região | Dão | |
Produtor | Dão Sul | |
Aspecto | Amarelo esverdeado | |
Nariz | Tropical, citrino, mineral | |
Boca | Entra com a sua textura suave e revela um corpo médio e fresco. No final, segue o perfil do nariz, mas uma acidez fresca e ligeiramente cítrica fecha a prova com boa persistência. | |
Opinião | Bom | |
Data Prova | Agosto 2012 | |
Preço | Ronda os €2,50, Continente |
Este Cabriz branco está bem conseguido. Se na versão 2010 estava mais encaixado no paradigma leve, fresco e frutado, a versão 2011 está mais ambiciosa. Não deixa de ser consensual, mas reforça o corpo e a complexidade. Gostei e recomendo, face ao preço.