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Vinho | QG Loureiro | |
Tipo / Ano | Branco 2011 | |
Castas | Loureiro | |
Região | Vinhos verdes | |
Produtor | Quinta de Gomariz | |
Aspecto | Amarelo citrino, ligeiro gaseificado | |
Nariz | Perfumado, tropical | |
Boca | A entrada é inevitavelmente fresca, característica fundamental do vinho. No meio-de-boca percebemos o corpo médio e sensações curiosas de secura da acidez em contraponto com agradável adocicado. No final médio, temos boa intensidade e a acidez mostra-se bem refrescante e tropical, com aquele toque doce. | |
Opinião | Bom | |
Data Prova | Agosto 2012 | |
Preço | €3,90, Vinhos e Prazeres |
A Quinta de Gomariz começa a cimentar a sua posição no mercado e este loureiro destaca-se como um exemplo de um vinho consensual. Tem quase garantia de satisfação do consumidor, sem esquecer o segmento respectivo: leve, fresco e frutado. Relação qualidade / preço equilibrada, mas sublinho que a Vinhos e Prazeres é dos sítios com preço mais competitivo para este QG. Sem dúvida, um vinho para o verão.
Vinho | Pousio |
Tipo / Ano | Rosé 2011 |
Castas | |
Região | Regional Alentejano |
Produtor | Herdade Monte Ribeira |
Aspecto | Vermelho |
Nariz | Frutos vermelhos |
Boca | A primeira sensação é de frescura, seguida da percepção do corpo médio e suave e alguma concentração nos sabores. Equilibrado, com acidez média, mantém-se fiel ao seu perfil frutado e docinho até ao final médio. |
Opinião | Bom |
Data Prova | Agosto 2012 |
Preço | €3,99, Continente |
Rosé com boa concentração, muito agradável. Os frutos vermelhos docinhos são sedutores e convidam a encher o copo. Consensual, está bem feito e pronto para agradar. Balde de gelo ou manga de refrigeração são recomendáveis para se manter fresco, mostrou alguma sensibilidade ao tempo no copo. Boa opção.
A edição de Julho não teve a atenção habitual e merecida; período mais complicado, leitura mais ligeira. Ao folhear de novo a revista não acrescentei muito às notas iniciais, portanto, o impacto não terá sido particularmente importante. O destaque de capa vai para um painel de 80 vinhos com preço inferior a €4,00, verdadeiro batalhão de combate à crise. É, na verdade, o grande destaque da edição. Mesmo quem habitualmente pode comprar acima deste valor não deixou de espreitar, pelo menos pelo lado psicológico prestamos mais atenção a este género de informação. Houve sintonia em algumas boas compras, mas também algumas supresas pela negativa (mas não vou comparar a minha opinião aos profissionais, naturalmente).
No global, mais uma edição muito interessante, com outros destaques:
- Master of Wine, quem se aventura na degustação e classificação de vinhos certamente se questiona: mas quem sou eu para os classificar? Que conhecimentos tenho? Há sempre a ressalva de que é mera opinião pessoal, sem objectivo de crítica, e, em muitos casos, a classificação lá aparece (nada tenho contra isso). Este grau faculta, a quem o ostenta, o aspecto mais importante: credibilidade/autoridade. Não há nenhum intermédio, para interesados mais modestos? Só o MW ou nada?;
- Vinho Leve, modas e tendências, não são só Lisboa e Tejo que querem esta designação. Claro que quem a tem não a quer dar de mão beijada;
- Vila Santa, elogios a João Portugal Ramos não são necessários, dada a ubiquidade. Curiosamente, o artigo cruzou-se comigo poucos tempo depois de uma prova na Garrafeira Tio Pepe, onde tinha gostado dos Vila Santa branco e tinto.
A lista de compras foi reforçada com 6 sugestões.
No verão o corpo pede bebidas mais frescas e nos vinhos os brancos brilham com especial intensidade. Quando se procura o máximo de frescura, a região dos vinhos verdes é a referência. No entanto, não tem exclusividade da frescura e nas outras regiões vinícolas do país também temos opções bem adequadas. Mas nem só de brancos se bebe o verão. Os rosés também são bem adequados à época e não necessitamos deixar os tintos descansar até Setembro, já que há tintos com “leveza” suficiente para se enquadrarem na época e, diria até, serem consumidos abaixo da temperatura ambiente. Porque não arriscar a 15 graus? Não esquecer os espumantes, verdadeiros todo-o-terreno, mais do que adequados à canícula.
Dentro deste espírito, baseado em puro gosto pessoal, aqui fica um exercício completamente subjectivo de identificar alguns vinhos provados por aqui e que me parecem boas opções para este mês de Agosto. O meu branco deste verão é o Pequenos Rebentos Escolha 2011, será aquele que encontrarei sempre no frigorífico.
Brancos leves e frescos, para consumo a solo, com saladas ou refeições ligeiras:
Pequenos Rebentos Escolha 2011, Torre de Menagem 2011, Cabriz 2011, Quinta da Alorna 2011, Casal do Cerrado 2011, Volúpia 2011.
Brancos com mais corpo, para a mesa:
Chaminé 2011, Espinhosos 2011, Beyra Quartz 2011, Pequenos Rebentos Alvarinho 2011, Soalheiro 2011, Muros Antigos Alvarinho 2011.
Rosés:
Cunha Martins 2011, Cabriz 2011.
Tintos:
Passa 2009, Chaminé 2011, Bafarela Colheita 2010, Kopke 2009, CARM 2010, Castello D'Alba 2010.
Vinho | Chaminé | |
Tipo / Ano | Tinto 2010 | |
Castas | Aragonez, Syrah , Touriga Nacional, Alicante Bouschet, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot | |
Região | Regional Alentejano | |
Produtor | Cortes de Cima | |
Aspecto | Rubi | |
Nariz | Frutado, ligeira especiaria | |
Boca | A principal sensação é de leveza. Podemos passeá-lo na boca e não encontramos taninos nem grande corpo, mas não é esse o objectivo. Suavidade e leveza são mais a sua praia, com vista a um consumo amigável. Sempre a fruta até ao final médio e suave. | |
Nota | 15 | |
Data Prova | Agosto 2012 | |
Preço | Cerca de €5,00 |
Este vinho é um fenómeno e percebe-se o motivo. Fácil, agradável, sumarento, saboroso, consensual, está encontrada uma receita para o sucesso comercial. O preço parece-me acima de alguns concorrentes directos, mas quem o comprar ficará satisfeito, logo...
Vinho | Volúpia |
Tipo / Ano | Branco 2011 |
Castas | Sauvignon Blanc, Chardonnay, Maria Gomes |
Região | Bairrada |
Produtor | Caves Solar S. Domingos |
Aspecto | Amarelo palha |
Nariz | Mineral, frutado |
Boca | O ataque é fresco e revela um corpo médio. A presença de boca é muito agradável e o final médio, mineral e frutado. Destaca-se o toque frutado muito limpo e boa acidez. |
Nota | 15,5 |
Data Prova | Julho 2012 |
Preço | €4,50, Garrafeira do Jofre |
Um vinho muito interessante. Temos a frescura tão apreciada nos brancos e alguma complexidade pelo lado mineral. Um bom equilíbrio, bastante atractivo, com fruta muito limpa a dar bom contributo. Tem um preço convidativo, que o torna uma das melhores opções que conheço abaixo de €5,00. Recomendo.
Vinho | Beyra Quartz |
Tipo / Ano | Branco 2011 |
Castas | Códega Larinho, Fonte Cal |
Região | Beira Interior |
Produtor | Beyra Vinhos de Altitude |
Aspecto | Amarelo palha |
Nariz | Mineral, frutado, ligeiro fumado |
Boca | O primeiro contacto mostra um bom corpo suave, com estrutura, que confere sensação de volume. Mantém uma frescura agradável, até ao bom final, com o perfil do nariz e acidez viva. |
Nota | 16,5 |
Data Prova | Julho 2012 |
Preço | €5,80, Garrafeira Vinhos e Prazeres |
Um boa novidade, este Beyra Quartz. Com bom corpo, um perfil aromático agradável e algo complexo. Não primou pela frescura, mas poderá ter sido bebido acima da temperatura ideal. Um branco muito bom, para a mesa e com preço muito interessante. Recomendo.