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Vinho | Herdade Farizoa Selecção Enólogo |
Tipo / Ano | Tinto 2006 |
Castas | Touriga Nacional (40%), Syrah (40%), Aragonez (20%) |
Região | Alentejo |
Produtor | Herdade Farizoa / Companhia Quintas |
Aspecto | Rubi |
Nariz | Frutos vermelhos e pretos, especiarias, madeira |
Boca | Bom corpo, taninos finos, boa acidez. Bem seco, é muito saboroso e equilibrado na boca. Sentimos o corpo, os taninos finos e redondos e uma boa frescura. No palato deixa impressões de fruta e especiarias. Final médio, suave, com boa persistência e vivacidade da acidez. |
Nota | 16,5 |
Data Prova | Maio 2012 |
Preço | Ronda €6,00, Garrafeira Vinhos e Prazeres |
A Herdade da Farizoa localiza-se em Terrugem, concelho de Elvas, sub-região Borba. Este vinho não foi engarrafado antes de um estágio de 9 meses em barricas de carvalho francês e originou um alentejano de perfil mais seco, que está em muito boa forma e pede comida para acompanhar. Com corpo, estrutura e carácter atinge o muito bom, ao mesmo tempo que agrada na prova pelo sabor muito agradável e a suavidade. Um 2006 ainda com muito tempo pela frente e muito boa relação qualidade/preço. Recomendo vivamente.
Vinho | Torre Menagem |
Tipo / Ano | Branco 2011 |
Castas | Alvarinho, Trajadura |
Região | Vinhos Verdes |
Produtor | Quintas de Melgaço |
Aspecto | Amarelo Citrino |
Nariz | Citrinos, vegetal |
Boca | Corpo médio, acidez vincada. Fresco e limonado, tem boa presença na boca, um pouco doce, que confere equilíbrio com a acidez bem domada. Final cítrico, algo curto, persistência média. |
Nota | 15 |
Data Prova | Maio 2012 |
Preço | €3,29, Continente |
Se olharmos para a prateleira e o classificarmos como “aquele tipo de verdes” podemos cometer um erro. É um vinho não gaseificado, em que a presença de alvarinho o diferencia dos mais baratos. Corresponde ao que se espera do segmento, fresco e fácil de beber, mas com algum corpo e também ligeira complexidade, que elevam a qualidade global. Uma boa opção para o verão, boa relação qualidade/preço. Recomendável para os grelhados e saladas do tempo que se aproxima.
Em 28 Abril fui a Melgaço com os meus estimados amigos do 4 Horas à Mesa. Aproveitámos, também, para visitar a Quinta de Soalheiro. Que belo dia!
Vejam como foi neste post.
Vinho | Grandes Quintas |
Tipo / Ano | Tinto 2008 |
Castas | Touriga Nacional, Tinta Amarela, Tinta Roriz, Alicante Bouschet |
Região | Douro |
Produtor | Casa de Arrochella |
Aspecto | Rubi intenso, bom brilho |
Nariz | Frutos vermelhos |
Boca | Corpo médio, boa acidez, taninos polidos. Muito focado na fruta de qualidade, é a acidez que se destaca, com boa frescura na boca e viva no final longo de persistência média. |
Nota | 15,5 |
Data Prova | Maio 2012 |
Preço | €6,99, Continente |
A Casa de Arrochella gere 5 quintas localizadas no Douro Superior, com uma área de vinha superior a 115 hectares. São elas a Quinta da Peça, em Vila Flor; a Quinta do Cerval, em V.N. Foz Côa; a Quinta das Trigueiras em Vila Flor; a Quinta do Nabo, em Vila Flor; e Quinta de Vale d'Arcos, em Torre Moncorvo.
Numa altura em que o 2009 chegou à blogosfera, o colheita 2008 aparece no Continente. Não é um vinho que tenha visto nesta grande superfície, pelo que foi inevitável pensar que poderá haver algo de escoar stock nesta “aparição”. Embora a dinâmica comercial o possa impor, o facto é que bebi um vinho jovem, cheio de vitalidade, com uma acidez a prometer mais uns anos de boa forma. Ainda é manifestamente cedo para o esquecer, sendo que não é nada cedo para vender as próximas colheitas, claro. Desde a cor ao fim de boca, a sensação que temos é que boa uvas foram bem tratadas na adega e aos consumidores chega um vinho com cor bonita, suave, saboroso e equilibrado. Um dos tintos com acidez mais vincada que bebi nos últimos tempos, o que é bom. Gostei, relação qualidade/preço equilibrada.
Vinho | Maria Mora Reserva |
Tipo / Ano | Tinto 2009 |
Castas | Syrah, Touriga Nacional, Alicante Bouchet |
Região | Regional Alentejano |
Produtor | Magnum – Carlos Lucas Vinhos |
Aspecto | Rubi fechado, bordo violáceo |
Nariz | Fruta vermelhos maduros, chocolate, madeira |
Boca | Bom corpo, taninos discretos, acidez média. Intenso e encorpado, no palato a fruta e o chocolate lutam por protagonismo, com vantagem para o último. Acrescenta ainda um toque de café, no final longo com boa persistência. |
Nota | 16 |
Data Prova | Maio 2012 |
Preço | €6,00 com a Revista Vinhos |
Prova RV | O vinho apresenta-se bem intenso na cor e no aroma, com boas notas de compotas, chocolate preto, ervas secas, especiarias. Bastante encorpado, com taninos sólidos mas bem maduros, vigoroso, final amplo com leves notas tostadas. Será um vinho aconselhável para acompanhar assados de carne. |
Produzido para o bem conhecido Carlos Lucas, temos um vinho com 9 meses de estágio em barricas. Destaca-se pelo corpo e boa intensidade, quer de aromas, quer de sabores. Embora se sinta a madeira, dá a impressão que está em integração. Vinho de qualidade, atinge o muito bom, mas sem entusiasmar. Penso que o tempo pode ajudar um pouco (2/3 anos). Muito alentejano, mesmo sem correponder exactamente ao perfil tradicional, é especialmente indicado para apreciadores dos vinhos da região.
Vinho | Castello D'Alba |
Tipo / Ano | Tinto 2010 |
Castas | Tinta Barroca, Tinta Roriz, Touriga Franca, Touriga Nacional |
Região | Douro |
Produtor | VDS – Vinhos Douro Superior |
Aspecto | Rubi |
Nariz | Frutos vermelhos maduros, floral, liquorice |
Boca | Corpo médio, acidez média, taninos discretos. Suave, polido e agradável, transporta o que mostrou no nariz com elegância. Final médio. |
Nota | 15 |
Data Prova | Maio 2012 |
Preço | €2,99, Continente |
Vinho | Chaminé |
Tipo / Ano | Branco 2011 |
Castas | Antão Vaz (27%), Viognier (25%), Verdelho (25%) e Sauvignon Blanc (23%) |
Região | Reg. Alentejano |
Produtor | Cortes de Cima |
Aspecto | Amarelo citrino fechado |
Nariz | Citrino, frutado |
Boca | Bom corpo, acidez média. O corpo acima da média destaca-se e confere volume. Na boca mostra-se polido e saboroso. Não é particularmente fresco, mas compensa sendo redondo, suave e um pouco guloso. Fina curto de persistência média, mas vivo. |
Nota | 15,5 |
Data Prova | Maio 2012 |
Preço | €5,14, Continente |
Num sábado de trocas de sms com sugestões de vinhos brancos, o meu caro amigo Pedro Costa, da Garrafeira do Jofre, dispara o nome Chaminé. Vindo de um apreciador de brancos, passou para a lista de compras a curo prazo e a vez dele acabou por chegar. Como esperava, correu bem.
É o primeiro Chaminé branco que provo e gostei. É muito agradável na boca, com suavidade e empatia – convida a beber... Não estamos no perfil leve, fresco e frutado, mas no de alguns corpo e complexidade, adequado à mesa. Um vinho a provar, boa relação qualidade/preço.
Vinho | Diálogo |
Tipo / Ano | Tinto 2009 |
Castas | |
Região | Douro |
Produtor | Niepoort Vinhos |
Aspecto | Rubi |
Nariz | Frutos vermelhos maduros, baunilha |
Boca | Bom corpo, acidez média, taninos sedosos. Muito agradável na boca, suave, redondo, polido, com fruta saborosa a satisfazer o palato. O final longo de persistência média é elegante. |
Nota | 15,5 |
Data Prova | Maio 2012 |
Preço | €6,85, Garrafeira das Artes |
Da Niepoort só esperamos qualidade e este Diálogo não foge à regra. O processo de elaboração foi essencialmente em inox, no entanto, 20% do lote estagiou 12 meses em barricas usadas de carvalho francês. Tem algo de Douro clássico, mas muito suave e com perfil mais doce do que seco. É um vinho que alia qualidade a consensualidade, pronto a agradar à mesa. O preço é adequado, relação qualidade/preço equilibrada. Recomendo, merece ser provado. Acompanhou muito bem um empadão de carne, que pedia suavidade e encontrou.
Vinho | Quinta do Soque |
Tipo / Ano | Tinto 2008 |
Castas | Tinta Roriz, Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca |
Região | Douro |
Produtor | Soc. Agric. Quinta do Soque |
Aspecto | Rubi |
Nariz | Fruta Preta, cassis, não muito limpo |
Boca | Corpo médio, boa acidez, taninos discretos. Fresco, desliza com a suavidade proporcional à falta de estrutura. Segue o perfil do nariz até ao final longo. |
Nota | 15 |
Data Prova | Maio 2012 |
Preço | €6,10, Garrafeira das Artes |
Localizada em S. J. da Pesqueira, sub-região Cima Corgo, a Quinta do Soque tem 17 hectares de vinhas, com as castas nobres da região. Parece um vinho desenhado para um mercado de grandes dimensões. Aposta nas suavidade e elegância, conseguidas, que o tornam amigável, agradável e fácil de beber. Quem quiser uma garrafa bonita, com um vinho que se bebe muito bem, tem aqui uma boa opção. Fiquei com a impressão de que não percebi o vinho, porque tem tudo para agradar e agradou, mas talvez seja este Douro que estou a encontrar que me esteja a baralhar. Sendo assim, há que relativizar o que está aqui escrito.
A edição de Abril da Wine foi diferente do habitual. Admito que associado ao evento Rota das Estrelas que ocorreu no Funchal, a Madeira foi objecto de um destaque especial. Tivemos peças sobre diversos pontos fortes da ilha e como resultado final um conjunto de informações de alto interesse. Muito bem.
No cômputo geral, sentimos a Wine de regresso a edições de alto gabarito, foi um óptimo número.
A destacar:
- Casta, Cerceal Branco;
- Harmonizações, o regresso deste segmento, com uma perspectiva diferente: harmonizar castas;
- Vinho da Madeira, no especial não poderia faltar o vinho da Madeira, tal como não poderia deixar de ser destacado. Rui Falcão fez um belo artigo de abrangência global, da vinha à prova;
- Marquês de Borba Reserva, uma vertical de uma marca de referência, a mostrar-se em grande forma desde 1997;
- Banana da Madeira, destaque para uma peça muito informativa sobre um produto nacional importante.
Mais 9 vinhos se juntaram à lista de possíveis compras.
A capa da edição de Abril quase representa a mudança na estação vínica. Os brancos 2011 já se mostravam na prateleiras e em alguns blogs da área, mas quando temos um painel superior a 66 brancos, da colheita 2011, publicado torna-se oficial. É em momentos como este que a RV mostra ser um caso à parte quando o tema é vinhos, foi mais uma demonstração do que apenas se consegue encontrar aqui. Parabéns.
No geral, mais uma edição cheia de motivos de interesse, para ler da primeira à última página. Outros destaques:
- Trás-os-Montes, peça quase de divulgação, por isso muito meritória, que passa uma imagem quase desoladora da região. No entanto deixa uma luz ao fundo do túnel: atenção ao potencial para brancos;
- Esporão Reserva, uma grande marca nacional e um belo branco em prova vertical. Os brancos também evoluem bem, é uma questão de saber quais;
- Dão Sul, evento de lançamento de novos vinhos de uma empresa que conquistou o respeito de muitos enófilos. Em fase de mudança, ficam votos de sucesso e que continuem a fazer vinhos de referência em todos os segmentos.
Em Abril, a lista de compras foi reforçada com 6 sugestões.
Neste período de Março/Abril 2012 deparei-me, algumas vezes, com uma característica de alguns Douro com preço a rondar os €5,00 (alguns com classificação de reserva): falta de estrutura de taninos.
A primeira explicação é simples: não te faças de sabichão, lá sabias o que era isso dos taninos para perceberes alguma alteração. Há algo a considerar no argumento, mas sabia o que é adstringência, logo...
Segunda hipótese, sabias o que é adstringência, mas será que confundias com a causticidade do álcool? Talvez...
Terceira hipótese, será que o perfil deste segmento, no Douro, está a mudar? Talvez.
Eu leigo, confesso: tenho a impressão que alguns players do Douro estão a sacrificar estrutura para ganhar elegância. A apontar para vinhos mais amigáveis e fáceis de beber, mais virados para o mercado de massa.
Qual a minha opinião? Eu prefiro com corpo que envolva e suavize os taninos, mas também sei que não o posso ter em todos os segmentos. Mas também desejo produtores com rentabilidade, que consigam sustentabilidade no negócio. O que tem que ser tem muita força, mas não vão longe demais e deixem-nos alguns vinhos de gama média com estrutura, pf.
A LER, finalmente, deu-nos um edição calma. Tenho que ser sincero: os últimos números não têm contribuído muito para a minha condição cardíaca, com os momentos de excelência e revelação que nos tem proporcionado. Em Abril manteve-se uma grande revista, mas fez uma pausa na indução de emoções com intensidade acima do aconselhável para a nossa saúde, mantendo os estímulos mais cerebrais bem activos. A peça principal foi sobre 50 nomes que levam os Portugueses a ler. É um tópico interessante, nem que seja porque nos põe a pensar um pouco no tema e nos mostra um pouco mais sobre cada um desses 50 nomes.
Outros destaques:
- Hélia Correia: a Grécia Antiga é fascinante e desperta paixões de uma forma única. Entre os contaminados há alguns felizardos que têm oportunidade de cultivar e desenvolver essa paixão. A LER falou com uma dessas pessoas. Um destaque muito bem captado foi uma frase extraordinária da entrevista, “Estiva quase a ser normal, imagine”. Mas também destacaria outra, “Sou muito feliz”. Notável;
- Portugal em campo: um dos 50 nomes que levam mais Portugueses a ler, Rogério Casanova, também quer levar alguns a escrever. O geógrafo Álvaro Domingues faz um livro sobre a ruralidade e acaba simplesmente desafiado a se reformar para “escrever o resto dos livros que queremos que ele escreva”.
Sugestões de compra: Um Piano para Cavalos Altos, de Sandro Junqueira; Contos da Infância e do Lar, dos Irmãos Grimm.
Vinho | Passa |
Tipo / Ano | Tinto 2009 |
Castas | Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz |
Região | Douro |
Produtor | Quinta do Passadouro |
Aspecto | Rubi |
Nariz | Limpo, frutos vermelhos, floral |
Boca | Corpo médio, boa acidez, estrutura de taninos leve mas sedosa. Sentimos um vinho suave e saboroso, ligeiro adocicado, com fruta sedutora e um toque de cereja madura. Final médio, frutado, com ligeira causticidade. |
Nota | 15 |
Data Prova | Abril 2012 |
Preço | €6,23, Garrafeira Vinhos e Prazeres |
A Quinta do Passadouro situa-se em Vale de Mendiz, Concelho de Alijó, sub-região Cima Corgo. De uma área total de 32 hectares, 18 são de vinha.
Um vinho muito interessante. Na prova é sedutor, com aroma apelativo e boca muito agradável e sedosa. A estrutura leve de taninos contribui para a elegância e descomplica o consumo. A qualidade da fruta compensa e torna-o interessante para os mais conhecedores. O toque de cereja levanta a hipótese da intencionalidade na escolha do rótulo. O preço está ao nível da qualidade, logo, apresenta um relação equilibrada, sensata. É um vinho que não se fica por uma prova, desperta o bichinho de voltar a comprar. Recomendo.
Vinho | Serra Mãe Reserva |
Tipo / Ano | Tinto 2005 |
Castas | Castelão |
Região | Palmela |
Produtor | Sivipa, Soc Vinícola Palmela |
Aspecto | Rubi |
Nariz | Especiarias, madeira, frutos vermelhos |
Boca | Corpo médio, acidez média, taninos redondos. Estruturado e intenso, mostra-se bem seco. No palato, os sabores focam-se na fruta e especiarias até ao final médio |
Nota | 16,5 |
Data Prova | Abril 2012 |
Preço | €5,00, Pingo Doce |
Este vinho surpreendeu-me por apresentar um perfil diferente do que conhecia da região. Madeira a mostrar-se, com o toque especiado a provar, boas estrutura e acidez. É atraente no aroma e sedutor na boca, indicado para a mesa, onde faz muito boa companhia e não gosta de copos vazios. Aparenta capacidade de guarda e tem muito boa relação qualidade/preço.