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Quarta-feira, 29 de Fevereiro de 2012

Gostei - Ricardo A. Pereira imita Marcelo R. Sousa

A edição de Fevereiro da LER contém uma entrevista conjunta a Abel Barros Baptista e Ricardo Araújo Pereira. Despertar memórias associadas aos intervenientes era inevitável e associados a RAP não faltam momentos marcantes. Este é um dos meus favoritos.

 

 

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publicado por Ricardo Cruz às 18:13
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Terça-feira, 28 de Fevereiro de 2012

Correntes d'Escritas 2012

 

As Correntes são sempre um momento importante do meu ano. Reservo uns dias de férias, sempre que posso, para as acompanhar e é um evento em que o contacto permanente com reflexões e ideias nos estimula, eleva e proporciona uma libertação temporária da rotina do dia-a-dia (aproveitando os conceitos da segunda mesa – O fim da arte superior é libertar – citação de Fernando Pessoa).

Esta edição não fugiu à regra, com uma particularidade. Os desafios propostos aos participantes continham referências claras a tópicos económicos, área da minha formação académica, pelo que estive na situação desconfortável de ouvir escritores falarem sobre algo que conheço um pouco melhor. Talvez por isso, esse aspecto do evento tenha um balanço de relativa desilusão. Não esperando erudição sobre o tema por parte dos oradores, não deixou de ser incómodo que a palavra mais dita tenha sido economistas, classe que, como um todo, tem muito pouco que ver com a origem da situação em que estamos (políticos ou especuladores seriam mais adequadas). Posso colocar a hipótese de se pretender referir aos teóricos da economia, que também estão em dificuldades na gestão da situação. Mas isso é comum a muitas e muitas áreas; por ex, ainda não temos vacina para o HIV. Não se sabe tudo e a evolução da sociedade coloca-nos perante situações novas a todo o momento. Mas mesmo este ponto de vista não é completamente correcto, já que não faltaram vozes, ao longo dos últimos anos, a alertar para o excesso de endividamento nacional. A minha desilusão neste ponto foi o assumir da problemática económica como algo ininteligível e quase repulsivo, e assim sendo, talvez não merecedora de se investir algum tempo na recolha de informação para as intervenções. Pelo contrário, o afastamento parecia patológico e por vezes quase vangloriado. Tudo isto originou alguns juízos de valor pouco sustentados, que não contribuíram com nada positivo para a classe dos... autores/escritores. Não vamos tomar o todo pela parte e esquecer que estamos a falar de meia-dúzia de intervenções em quase quarenta e não referir Inês Pedrosa como alguém que se aproximou mais da realidade ao referir-se aos especuladores.

Mas é claro que isto não foi tudo e, na vertente da reflexão, manteve-se a qualidade global do evento. O dia de abertura terá sido o mais elevado, com D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, a mostrar umas lucidez, informação, estrutura intelectual e capacidade de comunicação notáveis, logo seguido de uma grande mesa com participação de Eduardo Lourenço e Rubem Fonseca, entre outros. Outros oradores que ficaram na memória foram Fernando Pinto Amaral (capacidade de comunicação e estrutura intelectual), Inês Pedrosa (visão mais pragmática), Rui Zink (humor com profundidade), Eugénio Lisboa (densidade assinalável), João de Melo (orignal, muito terra-a-terra) e Onésimo Teotónio de Almeida (humor fino e a brincar com as palavras e seus significados).

Todas as mesas a que assisti apresentaram lotação esgotada, pelo que, em definitivo, as Correntes já alargaram o seu alcance bem além dos autores e amantes da leitura. Um sucesso de adesão notável para um evento de carácter cultural. Sinceros parabéns a toda a organização.

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publicado por Ricardo Cruz às 13:20
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Segunda-feira, 27 de Fevereiro de 2012

Quinta da Alorna Reserva - Tinto 2009

Vinho Quinta da Alorna Reserva
Tipo / Ano Tinto 2009
Castas Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon
Região Regional Tejo
Produtor Quinta da Alorna


Aspecto Violáceo fechado
Nariz Floral, fruta preta
Boca Bom corpo, taninos polidos, boa acidez. Amplo, espalha fruta de forma generosa pelo palato, sempre com o floral a conferir um toque mais guloso. Intenso, redondo e muito suave, termina persistente e elegante


Nota 16
Data Prova Fevereiro 2012
Preço €4,99, Pingo Doce

 

 

A Quinta da Alorna é mais um produtor que me conquistou. Os seus 4 principais vinhos (brancos e tintos, entrada gama e reserva) apresentam boa qualidade para o respectivo segmento e um preço bem aceitável. Este tinto reserva 2009 está com um perfil mais duriense do que os 2007 e 2008 - no entanto, a prova pode ter ocorrido com menos tempo de garrafa - mais encorpado e floral. É um vinho muito bom que nos seduz pelas suavidade e ligeira doçura. Gostei muito e pelo corpo, intensidade e persistência, aliados à acidez, atinge o muito bom. Assim, a relação preço / qualidade é muito boa e torna-o numa compra a recomendar.

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publicado por Ricardo Cruz às 12:54
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Quarta-feira, 22 de Fevereiro de 2012

Campolargo Pinot Noir - Espumante 2009

Vinho Campolargo Rosé
Tipo / Ano Espumante 2009
Castas Pinot Noir
Região Bairrada
Produtor Manuel Santos Campolargo


Aspecto Rosado
Nariz Frutos vermelhos (cereja), vegetal
Boca Tem o tipo de presença de boca que mais me agrada: viva, pujante e com volume. Além disso, tem boa mousse e uma acidez vibrante, pronta para grandes desafios gastronómicos. Alguma complexidade nos sabores, com a cereja sempre como protagonista. Final bem persistente, fresco e descaradamente seco, ainda deixa alguma “agulha” a estalar na língua de recordação.


Nota 16,5
Data Prova Fevereiro 2012
Preço €11,90, Garrafeira Tio Pepe

 

 

Gostei muito deste espumante. Com uma frescura impressionante e uma amplitude que enche a boca, saboroso e bem seco, podemos contar com ele para entradas ou pratos principais. Muito bem feito, versátil e, diria, consensual, vale todos os cêntimos. Recomendo. Esteve muito bem no jantar de 14 Fevereiro, em que acompanhou um esparguete negro com gambas.

publicado por Ricardo Cruz às 13:18
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Terça-feira, 21 de Fevereiro de 2012

Gostei - Black Crowes

De novo culpa do VH1 que nos dá uns segundos do refrão, mas quem ouve a música e não se lembra de Zeppelin, Stones, Guns'n'Roses Lies ou Lenny Kravitz (Mamma Said)?

 



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publicado por Ricardo Cruz às 18:46
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Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 2012

Casa de Cambres Reserva - Tinto 2009

Vinho Casa de Cambres Reserva
Tipo / Ano Tinto 2009
Castas Touriga Nacional (20%), Tinta Roriz (40%), Touriga Franca (40%)
Região Douro
Produtor Casa de Cambres


Aspecto Rubi bonito e brilhante, bordo violáceo
Nariz Frutos vermelhos, floral, nuances especiarias e chocolate
Boca Corpo médio, taninos polidos, boa acidez. Jovem, alegre, fresco, equilibrado e suave, transporta o que anunciou no nariz de forma muito agradável e saborosa. Final persistente e suave, onde a esteva se mostra mais, dando um toque guloso a chocolate


Nota 15,5
Data Prova Fevereiro 2012
Preço PVP €5,50

 

 

Uma boa surpresa. Um vinho muito bem feito, onde boas uvas foram bem tratadas para mostrarem as suas características, brindado com estágio de 6 meses em barricas de carvalho francês, o que culminou num produto final pronto para se beber com prazer. Leve, saboroso e muito agradável, tem óptima bebida, difícil de parar. Apresenta todos os quesitos para ter sucesso: amigável, consensual, suave e boa relação qualidade / preço. Recomendo vivamente, gostei.

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publicado por Ricardo Cruz às 20:13
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Domingo, 19 de Fevereiro de 2012

Gostei - frase

A minha preferida do livro: "A pouco e pouco as palvras isolam-se dos objectos que designam, depois das palavras só se desprendem sons, e dos sons restam só os murmúrios, o derradeiro estágio antes do apagamento." Lídia Jorge, A Costa dos Murmúrios.

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publicado por Ricardo Cruz às 18:46
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Sexta-feira, 17 de Fevereiro de 2012

Versus - Tinto 2007

Vinho Versus
Tipo / Ano Tinto 2007
Castas Touriga Nacional, Tinta Barroca, Tinta Roriz, Touriga Franca
Região Beira Interior
Produtor Vinhos Andrade de Almeida


Aspecto Rubi fechado
Nariz Intenso, frutos vermelhos maduros, floral, mineral
Boca Encorpado, taninos finos, boa acidez. O seu corpo bem constituído confere volume e amplitude ao vinho, que mantém a tónica na fruta e no mineral, num registo fresco, seco e equilibrado. Final intenso, com boa persistência, saboroso e vincado


Nota 16
Data Prova Fevereiro 2012
Preço €6,40, Garrafeira das Artes

 

 

Este vinho tem origem em 25 ha de vinhas em regime de produção biológica, localizadas em Vermiosa, concelho e sub-região Figueira Castelo Rodrigo, no Parque Natural do Douro Internacional, mas região Beira Interior. Estamos perante um vinho opulento, másculo, não está para brincadeiras, mas não tem nada de rústico,  e pede pratos mais fortes como companhia. Pelos seus corpo e intensidade, aliados a suavidade e equilíbrio, atinge o muito bom. Bebida muito agradável, bom cartão de visita para a região e relação preço / qualidade equilibrada. Gostei, acompanhou uns bifes grelhados.

 

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publicado por Ricardo Cruz às 20:21
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Quinta-feira, 16 de Fevereiro de 2012

Gostei - Alice in Chains

A culpa é do VH1, que num separador me leva a viajar no tempo.

 

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publicado por Ricardo Cruz às 19:10
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Quarta-feira, 15 de Fevereiro de 2012

Gostei - frase

"O problema é que em tempos me apaixonei por um rapaz inquieto à procura duma harmonia matemática, e hoje estou esperando por um homem que degola gente e espeta num pau." Lídia Jorge, Costa dos Murmúrios

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publicado por Ricardo Cruz às 22:57
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Terça-feira, 14 de Fevereiro de 2012

Duque de Viseu - Branco 2008

Vinho Duque de Viseu
Tipo / Ano Branco 2008
Castas Encruzado, Malvasia Fina, Bical
Região Dão
Produtor Sogrape Vinhos – Quinta Carvalhais


Aspecto Amarelo dourado claro
Nariz Sinais de evolução, mineral, fruta branca
Boca Bom corpo, boa acidez. Ainda bem fresco na boca, sentimos o corpo quase cremoso e os sabores mais intensos de um branco com evolução. Mineral e fruta branca são o prato forte até ao final seco e fresco.


Nota 16
Data Prova Fevereiro 2012
Preço Na casa dos €4,00, Pingo Doce

 

 

Convidados em casa e o jantar seria folhado de frango. A minha vontade era, dentro de preço acessível, um branco complexo ou com estágio em madeira não muito marcado (Cabriz Encruzado ou Castello d'Alba Reserva por exemplo). A maior dificuldade veio da necessidade de fazer compras me levar ao Pingo Doce, portanto lá me vi na garrafeira do hiper. Era um desafio encontrar um vinho que preenchesse os requesitos e estava difícil até chegar ao Dão.Aquela garrafa única, no meio da colheita de 2010, parecia estar à minha espera. Claro que, no primeiro momento, quando vi 2008 na garrafa lá veio a maldita hesitação da idade, mas não durou muito. Bastou lembrar como estava bom o de 2009 para a hesitação se transformar numa curiosidade entusiástica sobre o estado deste 2008 e como se desenvolveriam os aromas terciários do vinho. É verdade que as colheitas não são todas iguais, mas tinha motivos para esperar um boa prova. E o facto é que o Duque demonstrou boa forma. O corpo suavizado pelo estágio em garrafa estava quase cremoso e os seus aromas e sabores, com intensidade reforçada, continuavam muito bem amparados por uma boa acidez.

Resumindo: suave, fresco e saboroso, continua a mostrar sinais de qualidade e a ser uma das minhas preferências no segmento. O Duque de Viseu branco foi aprovado em 3 colheitas: 2008, 2009 e 2010. Boa relação q/p, boa compra.

 

publicado por Ricardo Cruz às 19:33
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Segunda-feira, 13 de Fevereiro de 2012

Prova Campolargo - Garrafeira Tio Pepe

No passado dia 09 de Fevereiro, a Campolargo apresentou alguns dos seus vinhos na Garrafeira Tio Pepe. Consegui passar por lá e que bom final de tarde nos proporcionou.

As recepção e condução da prova estiveram a cargo do Sr. Carlos Campolargo, que assumiu essa responsabilidade com simpatia, atenção e paciência para ouvir os curiosos que por lá passaram. Em prova encontravam-se os Diga? branco 09 e tinto 08, Rol de Coisas Antigas 08, Calda Bordaleza 07, Termeão Pássaro Vermelho 07, Vinha da Costa 06 e o espumante rosé bruto Pinot Noir. Ainda houve duas surpresas: um bical 2004, cortesia da Garrafeira Tio Pepe, e o Campolargo CC 2008 (se não me falha a memória).

Não era altura para notas de prova, mas para conversa descontraída e ouvir o produtor, cuja presença é sempre uma fonte de informação privilegiada sobre o que estamos a beber. Em termos gerais, os vinhos apresentaram algumas características transversais: castas estrangeiras, boa estrutura, óptima acidez e elegância. Pessoalmente, os preferidos foram o Diga? branco, pelo perfil original e uma relação qualidade / preço interessante, o Campolargo CC por atingir a excelência e um espumante muito bom, de qualidade indiscutível e a valer todos os cêntimos (na Tio Pepe €11,90 – acabei por trazer uma). Os restantes tintos mostraram-se todos muito bons.

No final, só poderíamos dar os parabéns à Campolargo pelos vinhos, todos de grande qualidade e aptos para proporcionar momentos de grande prazer na desgustação. A Bairrada tem belos vinhos para quem tiver abertura para ultrapassar preconceitos.

Prova em vésperas da Garrafeira ser considerada a do ano pela Revista de Vinhos, pelo que os respectivos parabéns aqui ficam.

publicado por Ricardo Cruz às 20:12
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Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2012

Momenta vs RV - Gaivosa Primeiros Anos 2009

Vinho Gaivosa Primeiros Anos
Tipo / Ano Tinto 2009
Castas Tinta Amarela, Sousão, Touriga Nacional
Região Douro
Produtor Alves de Sousa


Aspecto Violáceo intenso
Nariz Intenso, frutado, floral, algum mineral
Boca Bom corpo, boa acidez, taninos redondos. O seu corpo bem constituído sobressai na prova, bem secundado pelo sabor. Tem amplitude e frescura agradável para tinto, que mantém o equilíbrio no limite, bem como um registo mais doce do que seco. No final, os 14,5% de álcool mostram-se demais, prejudicando a apreciação.


Nota 15,5
Data Prova Janeiro 2012
Preço €6,00 com a Revista Vinhos
Prova RV Do produtor duriense Alves de Sousa e com a chancela da Quinta da Gaivosa, este é um vinho feito com Tinta Amarela e Touriga Nacional, plantadas a 450 metros de altitude. Tem uma muito agradável nota vegetal no aroma, acompanhada de sugestões de amoras e ameixas maduras. Sério e austero na boca, sem deixar de ser elegante, com taninos sólidos e apontamentos vegetais a conjugarem-se com a boa acidez para dar garra e persistência ao final

 

 

Esta prova deixou um sentimento final de semi-frustração. Um vinho bem feito, com qualidade óbvia, mas que, mesmo no final, apresenta uma causticidade com impacto na prova. Fica a interrogação sobre o que o tempo poderá fazer quanto a este aspecto. Felizmente, bebi-o com um coelho à caçador, a harmonização funcionou muito bem, gostei e 2 convivas não deixaram nada para provar na próxima refeição, mas aquela sensação de se não fosse...

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publicado por Ricardo Cruz às 19:46
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Quinta-feira, 9 de Fevereiro de 2012

Gostei - Dream Theater - Echoes

O respeito imenso que esta versão transporta é notável:

 

 

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publicado por Ricardo Cruz às 19:45
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Quarta-feira, 8 de Fevereiro de 2012

LER - Janeiro 2012

A LER entrou em 2012 a brilhar. As duas entrevistas e a estreia do seu novo projecto 15/25 colocam-na num plano muito elevado, mas não fica por aqui.

Nunca é demais elogiar quem proporciona oportunidades. Todos sabemos como está o país e apostas ou oportunidades não são coisas que se encontrem em cada esquina. Em termos pessoais, ainda há uma cereja em cima do bolo: perante o que o dia-a-dia nos proporciona, o tempo para leitura diminui, mas agora, mesmo restrito a um segmento, temos mais contacto com ficção e poesia. Parabéns à LER e muita força para continuar com este dinamismo.

Também as entrevistas a Manuel António Pina e Anthony Bourdain se destacam. O primeiro aspecto a realçar é o contraste entre o testemunho do poeta, num registo que apresentou momentos que apenas quem vive no seu mundo compreende na totalidade e outros bem comezinhos (termo que aparece na entrevista); e a faceta terra-a-terra e irreverente (mas com ideias bem claras) do chef-viajante-apresentador-autor. Dois belos momentos.

Como nem só de entrevistas vive a LER, outras peças se destacaram:

 

- Fernando Pessoa: ensaio à volta do lado místico do poeta, com previsões para 2198;

- Vassili Grossman: “apenas” um artigo sobre o lançamento de um livro, mas é impossível ficarmos indiferentes ao peso dos horrores que os totalitarismos Alemão e Soviético infligiram no Séc XX;

- Faca de Seda: Filipe Nunes Vicente apresenta o primeiro capítulo de Comes, és. Prometo seguir com atenção e entusiasmo. Com Evola como mentor (...para o futuro que há-de chegar) e porque comer é muito mais do que cozinhar;

- O Meu Pipi: mesmo não sendo seguidor do dito blog, um ensaio que identifica o anónimo autor como sendo Ricardo Araújo Pereira não deixa de ser um conteúdo diferente e muito interessante. Alguém sabe o que significa esteatopigia? Pois digo-vos que é uma das “provas”;

- Zona Franca: Não é a primeira vez que esta secção se destaca. Desta vez, entre uma comparação do Euro com a viagem do Titanic e a faceta dos negócios que faz lembrar Darth Vader, fica o alerta que é em tempos de crise que se muda de vida;

- Sem Receita: estimados críticos literários, por favor inspirem-se nesta crónica de Inês Pedrosa. Estas força, intensidade e paixão estimulam, sem dúvida, qualquer um a ler. Um crónica não é uma crítica literária e Clarice Lispector só existe uma – a obra mantém-na entre nós - bem sei, mas há sempre alguma margem de manobra. Além disso, até numa análise “técnica” a leitura tem muito de emocional.

 

5 livros ficaram anotadas para uma ou outra oferta cirúrgica: Canções Mexicanas, de Gonçalo M. Tavares; Contos Completos, de Gabriel García Márquez; O Meu Pipi - Sermões, diz Bruno Vieira Amaral que é de Ricardo Araújo Pereira; Cityboy, de Geraint Anderson e Mudar de Vida, de Dalila Pinto de Almeida.

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publicado por Ricardo Cruz às 19:45
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