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Vinho | Porta dos Cavaleiros Reserva |
Tipo / Ano | Tinto 2008 |
Castas | Touriga Nacional |
Região | Dão |
Produtor | Caves S. João |
Aspecto | Rubi intenso |
Nariz | Complexo, fruta preta, floral, fumados e ligeira madeira |
Boca | Corpo médio, taninos redondos, boa acidez. Muito agradável na boca, com frescura a suportar a complexidade do sabor, que acompanha o que anunciou no nariz. Termina médio, seco e suave |
Nota | 16 |
Data Prova | Janeiro 2012 |
Preço | €5,98, Pingo Doce |
Um vinho muito bom, que apresenta a nossa Touriga Nacional num registo fresco, suave e complexo. É mais um bom exemplo do que o Dão tem para nos dar e chega-nos de uma casa bem tradicional, não estamos perante novos produtores com projectos diferentes. Boa relação preço/qualidade, boa compra, recomendo. Acompanhou uma carne assada no forno.
Vinho | Omlet |
Tipo / Ano | Tinto 2008 |
Castas | Touriga Franca, Tinta Roriz, Sousão, Alicante Bouschet |
Região | Douro |
Produtor | Niepoort |
Aspecto | Grená carregado e opaco, bordo violáceo |
Nariz | Profundo e complexo, fruta preta, mineral, madeira muito pontual,... |
Boca | Encorpado, taninos redondos, boa acidez. A prova de boca é dominada pela estrutura e pelo carácter do vinho. Rico e complexo, desafia-nos e brinca com o palato. Final longo e persistente, elegante, seco e personalizado |
Nota | 18 |
Data Prova | Janeiro 2012 |
Preço | Abaixo de €30,00 |
Englobado nos projectos da Niepoort, é um vinho que resulta de uma parceira com o enólogo e produtor espanhol Telmo Rodrigues, com uvas provenientes de vinhas velhas do Douro (mais de 60 anos). O processo de vinificação incluiu fermentação em balseiros de madeira e estágio em barricas usadas durante 18 meses. O resultado é um grande vinho. Nesta prova o meu amadorismo foi uma mais-valia, na medida em que contribuiu para uma sensação de mistério e magnetismo; esperava que na porção seguinte alguma nuance do vinho se revelasse. Um vinho que nos absorve e desafia, excelente. Neste nível, analisar relação Q/P é complicado, mas passo a ter 2 referências de excelência sem preço exorbitante: Quinta dos Frades e Omlet.
Vinho | Grou Grey |
Tipo / Ano | Tinto 2006 |
Castas | Alfrocheiro (50%), Touriga Nacional (35%), Alicante Bouschet (15%) |
Região | Reg. Alentejano |
Produtor | Wines and Winemakers |
Aspecto | Grená |
Nariz | Intenso, frutos vermelhos maduros, especiarias, nuances madeira |
Boca | Encorpado, taninos polidos, boa acidez. Muito bem na boca, com o seu corpo carnudo a mostrar-se polido, redondo e a espalhar sabor por onde passa. Final persistente e longo, saboroso e com o álcool a dar uma nota final |
Nota | 17 |
Data Prova | Janeiro 2012 |
Preço |
Um óptimo vinho, em que a elaboração por parte dos enólogos Diogo Lopes e Anselmo Mendes incluiu fermentação maloláctica e estágio de 12 meses em barricas novas de carvalho francês. Podemos chegar a esta impressão por várias vias, neste caso a via inclui um corpo bem constituído, intenso, mas polido e uma presença de boca que desperta a vontade de nos recostarmos na cadeira e apreciar o que tem para nos oferecer. Acompanhou uma feijoada de excepção e ainda encontrou espaço para se mostrar, pelo que devemos ter cuidado com o acompanhamento deste vinho, sob risco da refeição se eclipsar. Muito bom. Tive a oportunidade de o provar sem comprar, mas penso ter um preço acima de €20,00.
Vinho | Soalheiro Bruto |
Tipo / Ano | Espumante 2007 |
Castas | Alvarinho |
Região | Vinhos verdes |
Produtor | VinuSoalleirus |
Aspecto | Amarelo |
Nariz | Mineral, intensidade média |
Boca | Curioso na boca, onde a intensidade do sabor é motivo de destaque e compensa as médias vivacidade e frescura do corpo. O final é muito interessante, com a mineralidade a dominar e momentos fugazes de sensação de doçura |
Nota | 16 |
Data Prova | Janeiro 2012 |
Preço |
Espumante com claro perfil de degustação, muito interessante na percepção da evolução da casta. Torna-se invulgar e apelativo para enófilos. Acompanhou umas entradas e esteve bem.
Quando vi a capa da Revista de Vinhos de Janeiro surgiu logo um sorriso: destaque para a Touriga Nacional. Os motivos são simples, tinha-me deliciado há pouco com o excelente Pequenos Rebentos, vou provar mais 2 ou 3 varietais (Castello d'Alba, Porta dos Cavaleiros e um Borges) e fez-me lembrar um belo jantar no 4 Horas à Mesa. Assim, aprender um pouco mais com João Paulo Martins apenas enriquece este período. Uma coincidência plena de oportunidade. Temos, então, um painel alargado de vinhos da nossa casta bandeira, acompanhado de uma introdução cheia de interesse, que alia história, características organolépticas, tratamento na vinha, na adega e no laboratório. No restante, temos a qualidade habitual da RV, cheia de motivos de interesse e foi simplesmente devorada em 3 dias. Muito boa edição.
Destacam-se também:
- Vidigueira, pelo que vou acompanhando deste mundo do vinho, já tinha a vidigueira como sub-região de referência no Alentejo, pela característica mais difícil da região: acidez. Assim, teve o maior interesse para mim saber mais sobre esta zona, onde a Serra de Portel tem um papel determinante e marca a fronteira entre Alto e Baixo Alentejos;
- CR&F, para quem só conhecia aguardente, deparar com um mito nos vinhos foi tão surpreendente quanto agradável;
- Descobrir o Moscatel Setúbal, este artigo demonstra um potencial turístico notável. O generoso é de excelência, a região é pequena e tem tudo para merecer uma aposta. A possibilidade de conhecer os principais produtores numa área geográfica limitada é uma mais-valia fantástica. Afinal, sempre se gasta menos tempo e combustível na tour do moscatel;
- Tripas à moda do Porto, parece que Fernando Melo está a dar a volta às maravilhas da gastronomia, o que é uma óptima ideia. Bom artigo, com resenha histórica assinalável.
Mais 7 sugestões para a lista de compras, a preços tolerantes à crise.
Vinho | Herança Vinhas Velhas |
Tipo / Ano | Tinto 2009 |
Castas | |
Região | Douro |
Produtor | Terroir D'Origem |
Aspecto | Rubi concentrado |
Nariz | Personalizado, frutos vermelhos, fruta preta mineral |
Boca | Encorpado, boa acidez, taninos finos e polidos. Na boca destacou-se um corpo bem constituído, que acomoda muito bem a estrutura de taninos e uma frescura bem agradável. O final médio e seco, fica marcado por alguma causticidade dos 14,5% álcool |
Nota | 16,5 |
Data Prova | Janeiro 2012 |
Preço | €6,00 com a Revista Vinhos |
Prova RV | Proveniente de vinhas com mais de 80 anos localizadas em casal de Loivos, este vinho mostra muita cor e aroma profundo, complexo e intenso, juntando a fruta silvestre madura do Douro a notas de esteva e arbusto. Na boca volumosa a madeira mal se nota, o vinho é cheio, firme, vibrante e personalizado |
Mais um momenta vs RV, com a garrafa que acompanhou a edição de Novembro. Vinho muito bom, com personalidade, estrutura e acidez, mostra qualidade e, quem sabe, longevidade. Pena sentir-se um pouco o álcool, o que prejudica a elegância, porque chegaria à excelência. Gostei muito de o beber, mesmo com uma constipação que condicionou a degustação. A €6,00 com a RV foi das melhores compras de 2011, mas se pensarmos no valor de prateleira, vale os €9,00.
Vinho | Torre de Ferro Reserva |
Tipo / Ano | Tinto 2008 |
Castas | Alfrocheiro, Tinta Roriz, Touriga Nacional |
Região | Dão |
Produtor | Dão Sul |
Aspecto | Rubi |
Nariz | Frutos vermelhos muito limpo, madeira e especiarias |
Boca | Corpo médio, taninos redondos, muito boa acidez. Na boca segue o perfil Dão, bem fresco nada pesado e elegante. Acompanha o nariz, com fruta saborosa até ao final médio e elegante. |
Nota | 15,5 |
Data Prova | Janeiro 2012 |
Preço | €2,59, Lidl |
Eu acredito no Dão. O perfil frutado, fresco e elegante é muito valorizado pelo mercado, dada a facilidade e o prazer na prova. Mas não se fica por aqui, porque a estrutura também aparece, a indiciar longevidade. Este vinho tem muito do que descrevi, saboroso, fresco, amigável e muito agradável. Consensual, é uma óptima compra, com relação preço/qualidade muito boa. Recomendo.
Vinho | Graham's 40 anos |
Tipo / Ano | Porto Tawny, engarrafado 2011 |
Castas | |
Região | Vinho do Porto |
Produtor | Graham's |
Aspecto | Castanho |
Nariz | Frutos secos, mel, caramelo, café,... |
Boca | Corpo untuoso, acidez média. Quando temos este tawny na boca a viagem iniciada com os aromas ganha novo fôlego, com cremosidade, delicadeza, equilíbrio e elegância a conquistarem-nos. O final é o que se espera de um Porto deste nível: longo e interminável |
Nota | 18 |
Data Prova | Janeiro 2011 |
Preço |
O simpático convite de uns amigos para uma Ceia de Reis anunciava mais uns momentos bem passados em boa companhia. Para acompanhamento da roupa velha colocaram-me como hipótese o Muros Antigos Escolha, o meu verde deste verão, o que foi uma surpresa muito agradável (mais complexo, mas com aquela acidez brilhante dos bons vinhos verdes, nada cansado). Na hora da sobremesa aparece este 40 anos em cima da mesa e a festa atinge uma nova dimensão. Este é um vinho que nos faz viajar. Os aromas sucedem-se, nas boca temos sabores e um equilíbrio impressionante e o final esmagador tem uma elegância que nos faz render ao prazer de um néctar. Só me apetece repetir a última frase do post do Andersen 40 anos. É a excelência...
Vinho | Pequenos Rebentos Grande Reserva 3 Barricas |
Tipo / Ano | Tinto 2008 |
Castas | Touriga Nacional |
Região | Douro |
Produtor | Márcio Lopes |
Aspecto | Violáceo muito fechado |
Nariz | Intenso, complexo e personalizado, com fruta preta, especiarias, tabaco e fumados |
Boca | Bom corpo, taninos polidos, bela acidez. O ataque é arrasador, já que a amplitude do vinho enche a boca e dispara frescura e sabores em todos os sentidos. Os taninos mostram-se envolvidos em lençóis de seda, num registo elegante e seco. O final é longo, seco, elegante e com grande persistência. |
Nota | 18 |
Data Prova | Janeiro 2011 |
Preço |
Mais um grande Touriga Nacional do Douro: intenso, personalizado, estruturado, seco e elegante. Gastronómico, apresenta um equilíbrio notável entre estrutura e elegância, acidez e álcool. Foi objecto de tratamento de topo, com 18 meses de estágio em barricas novas de carvalho francês e outros tantos a preparar-se em garrafa para esta entrada magnífica no mercado. Vendido em conjuntos de 2 unidades, com design sofisticado e belíssimo, e com preço a rondar os €35,00, é uma bela compra, que recomendo a quem consiga encontrar e pagar. A acompanhar um bom cabrito no forno, 2012 começou sob o signo da excelência.
Vinho | Pequenos Rebentos |
Tipo / Ano | Branco 2010 |
Castas | Alvarinho |
Região | Vinhos Verdes |
Produtor | Márcio Lopes |
Aspecto | Amarelo palha |
Nariz | Alguma complexidade, frutado, floral, mineral |
Boca | Bom corpo, acidez média. Muito bem na boca, com o seu corpo suave a mostrar-se muito agradável a transmitir as sensações do nariz, com fruta saborosa e um toque mineral que confere carácter. Final persistente e muito elegante. |
Nota | 16,5 |
Data Prova | Dezembro 2011 |
Preço | Entre €8,00 - €9,00 |
Provei este vinho em Junho / Julho e neste momento está ainda melhor (curiosamente, o mesmo aconteceu com o Soalheiro, que voltei a beber no Natal). O processo de vinificação pode contribuir para esta evolução, já que foi objecto de maceração pelicular e 15% do mosto estagiou em barricas usadas, com battonage. Nesta fase, destaca-se um corpo acima da média e o início de um trajecto mais complexo, embora o carácter frutado da casta se mantenha dominante. Na temperatura certa está num óptimo momento de consumo, com elegância e personalidade, recomendo. Tem um preço em linha com outros alvarinhos, pelo que a relação preço / qualidade é equilibrada/boa. Acompanhou um bacalhau no forno, na Ceia de 31 de Dezembro.
Quando terminei a leitura desta edição da Wine fiquei deveras pensativo. Estava perante um número atípico, com menos conteúdos sobre vinho do que o habitual e um peso superior da componente gastronómica. De facto, esta situação levanta questões: Coincidência? Custos? Alteração de posicionamento? Era a edição de Dezembro, época em que o vinho tem protagonismo reforçado nas preocupações das pessoas (até o grão de areia que é este humilde espaço teve record de visitas entre 22 e 24 Dezembro...), pelo que estranhei. Bem, a confirmar nas próximas edições. Este aspecto não prejudicou a boa qualidade da revista, que manteve os seu bons colunistas e conteúdos habituais. A reportagem sobre o Oporto Wine Tourism Forum foi componente central, com vários convidados de créditos firmados e conteúdos críticos sobre um complemento cada vez mais importante da produção pura de vinho. Uma reportagem com dimensão ponderada e com contenção adequada na descrição dos conteúdos principais. Houve ainda vários outros componentes da revista que me agradaram em especial:
- Castas, Borraçal;
- Harmonizações, em Dezembro, só poderia ser um artigo sobre harmonizações com diversas formas de cozinhar bacalhau (as minhas ceias foram com Encruzado e Alvarinho);
- Burmester Colheitas, começa a ser repetitivo, mas estas verticais de generosos fazem-me sonhar (ok, roer de inveja também...).
Para lista de compras foram mais 10 sugestões, quase todas com relação preço/classificação muito boa.
Vinho | Noval White Extra Dry |
Tipo / Ano | Vinho do Porto |
Castas | |
Região | Vinho do Porto |
Produtor | Quinta do Noval |
Aspecto | Amarelo dourado |
Nariz | Fresco, austero, fruta branca, mineral |
Boca | Corpo médio, boa acidez. Fino, delicado, tem uma presença de boca leve e fresca, muito equilíbrio, mas mantém alguma contenção até ao final médio |
Nota | 15,5 |
Data Prova | Dezembro 2011 |
Preço | €1,75, a copo, no Solar do Vinho do Porto |
Vinho austero, mas delicado e elegante. Tem um óptimo equilíbrio e boa acidez. Um Porto muito agradável, muito adequado para aperitivos.
Vinho | Casa da Aranda Encruzado |
Tipo / Ano | Branco 2009 |
Castas | Encruzado |
Região | Dão |
Produtor | Soc. Agrícola Casa da Aranda |
Aspecto | Límpido, amarelo |
Nariz | Complexo, fruta branca, nuances minerais e vegetais |
Boca | Bom corpo, acidez média. A acidez vincada do Encruzado deu lugar a amplitude e suavidade, numa presença de boca muito boa, que acompanha o perfil do nariz. Final longo, de persistência média |
Nota | 16 |
Data Prova | Dezembro 2011 |
Preço | €7,86, Garrafeira Vinhos e Prazeres |
Decidi que a Ceia de Natal seria com um branco. Quando vi este Encruzado na Vinhos e Prazeres pareceu-me boa opção: casta que aprecio, preço bem razoável e de 2009, o que despertou curiosidade com a evolução. O balanço é contraditório: muito bom na complexidade e carácter, pequena desilusão por apresentar ligeiros sinais de cansaço que não esperava. Este vinho não teve qualquer estágio em madeira, o que parece contribuir para uma evolução mais rápida (digo eu, sem conhecimentos técnicos). Está em boa forma e pronto a ser bebido com prazer, gostei muito.
A edição de Dezembro da Revista de Vinhos apresenta como tema de capa o painel de vinhos do Alentejo – Grandes Tintos do Sul – e como outro tema forte a reportagem sobre o Encontro com Vinhos e Sabores.
Um conjunto de 56 tintos de topo do Alentejo é um painel de respeito e a zona líder de mercado em Portugal mostra bem a sua qualidade com néctares de alto nível. Notei que os preços, em média, não são baixos, apenas um apresenta um preço de referência inferior a €10,00. Esta observação surge apenas por comparação com o painel Duriense do mês anterior, que apresentava mais opções abaixo de €10,00. Tudo isto para sublinhar que essa entidade chamada mercado parece estar disposta a pagar mais por Alentejo do que por Douro. Será? Por outro lado, o editorial aponta para uma realidade com algumas dificuldades.
A reportagem sobre o Encontro com o Vinho e Sabores ocupou o espaço entre as págs, 34 e 61 (com publicidade pelo meio, claro). Não sou grande apreciador destas reportagens, mas tenho que reconhecer que a RV demonstrou uma capacidade de síntese bem aceitável, não tornando a peça demasiado exaustiva para quem lá não esteve.
Em geral, foi mais uma revista cheia de motivos de interesse e nível global muito bom. Destacam-se:
- Nova vida à Aguardente, não sou apreciador, mas termos uma das únicas 3 regiões demarcadas para produção de aguardente do mundo é motivo mais do que suficiente para destacar. Às Francesas Cognac e Armagnac junta-se a Lourinhã;
- Vinha Pan, um dos bagas de referência do Sr. Baga. Casta famosa por despertar sentimentos extremos - ou se gosta muito ou não se gosta nada – está a conquistar-me pela originalidade que tem para nos oferecer na componente degustação. Esta prova vertical mostra o grande nível que a baga pode atingir;
- Vindimas, os testemunhos recolhidos apontam para um bom ano. Boas notícias;
- Bairrada, diamante por polir, no índice lê-se: “produz dos melhores néctares (...), mas está longe de estar nas primeiras escolhas dos consumidores”. Uma bela peça, com contributos dos principais protagonistas, a mostrar a região e a apontar caminhos;
Muitas sugestões de compra anotadas, 21, e não só do painel dos vinhos do Alentejo (apenas 7).
Vinho | Luis Pato Vinhas Velhas |
Tipo / Ano | Tinto 1999 |
Castas | Baga |
Região | Bairrada |
Produtor | Luis Pato |
Aspecto | Acastanhado |
Nariz | Complexo, dominado por balsâmicos, nuances couro e fruta preta |
Boca | Corpo médio, acidez média, taninos evoluídos. Apresenta corpo gordo, segue o perfil do nariz, ainda saboroso. Agradável na boca, até ao final algo curto mas com persistência média. |
Nota | 16 |
Data Prova | Dezembro 2011 |
Preço | €18,70, Garrafeira Vinhos e Prazeres |
Degustar vinhos menos jovens é uma aventura, há sempre aquela excitante margem de incerteza quanto ao que vai sair da garrafa. Eu gosto, mas principalmente pelos aromas, já que o corpo tem tendência a emagrecer pela precipitação dos componentes fenólicos. Este baga do Sr. Baga estava muito bom. Com carácter e complexidade foi um prazer degustá-lo, no entanto, é mais aconselhável a apreciadores. Numa ceia de Natal antecipada, acompanhou um arroz de cabidela.