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Vinho | Quinta da Alorna Reserva |
Tipo / Ano | Tinto 2008 |
Castas | Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon |
Região | Regional Tejo |
Produtor | Quinta da Alorna |
Aspecto | Rubi intenso |
Nariz | Intenso, frutos vermelhos, especiarias, madeira |
Boca | Corpo médio, boa acidez, taninos finos e redondos. Apresenta-se suave e com sucrosidade ligeira (mas agradável). Termina longo com duração média, suave, frutado e especiado. |
Nota | 16 |
Data Prova | Setembro 2011 |
Preço | €5,75, Garrafeira Nacional |
Proporciona um prova muito agradável. A madeira ainda aparece no nariz, mas tem uma presença de boca muito boa e algo gulosa. Parece ter capacidade para mais 2 ou 3 anos em garrafa e afinar para um nível ainda melhor. Muito bem feito, muito bom, boa compra. Boa relação Q/P.
Vinho | Terras do Pó |
Tipo / Ano | Rosé 2010 |
Castas | Castelão, Syrah |
Região | Regional Setúbal |
Produtor | Casa Ermelinda Freitas |
Aspecto | Rosado intenso |
Nariz | Frutos vermelhos floral |
Boca | Corpo e acidez médios. Destaca-se uma intensidade acima da média nos frutos vermelhos, até ao final seco e interessante |
Nota | 15 |
Data Prova | Setembro 2011 |
Preço | €2,99 Continente |
Após vermos as castas deste vinho não ficamos surpreendidos com a intensidade da cor e sabor deste rosé, destinado à mesa. Não perde, no entanto, muita da delicadeza que caracteriza o género. Gostei, foi dos que mais me agradou neste verão. Boa relação qualidade/preço.
Vinho | Altano Vinha Biológica |
Tipo / Ano | Tinto 2009 |
Castas | |
Região | Douro DOC |
Produtor | Symington Family Estates |
Aspecto | Rubi, bem intenso |
Nariz | Floral, dominando a violeta, frutado, com espaço para ligeira especiaria |
Boca | Bom corpo, quase carnudo, acidez média, taninos polidos. Muito agradável na boca, redondo, saboroso, com concentração interessante. Termina médio e muito suave, frutado e floral. |
Nota | 15,5 |
Data Prova | Setembro 2011 |
Preço | €5,00, Feira Gastronomia Vila Conde |
Uma novidade que chega ao mercado cheia de força. Já acompanho os Altano branco e tinto, ambos com boa relação qualidade/preço, pelo que a vontade de provar este vinha biológica foi apenas reforçada pela sugestão da RV. Mais uma vez, a Symington mantém-se à altura, com um tinto muito agradável, que se destaca pelo corpo acima da média, a elegância de uns taninos polidos e a intensidade. Gostei, é uma boa compra. Acompanhou uma feijoada.
Vinho | Mural Reserva |
Tipo / Ano | Espumante Bruto |
Castas | Baga, Bical, Maria Gomes |
Região | |
Produtor | Quinta do Portal |
Aspecto | Amarelo, bolha fina |
Nariz | Frutado, floral, brioche, alguma complexidade |
Boca | Boa acidez, corpo com volume e cremosidade. Boca viva e um óptimo final, longo e prolongado, com o perfil do nariz. |
Nota | 16 |
Data Prova | Setembro 2011 |
Preço | €4,50, Garrafeira Vinhos e Prazeres |
A Quinta do Portal comercializa um espumante produzido em Anadia, Bairrada, com base nas castas típicas da região. Deita por terra a denominação de origem, mas, no final, coloca no mercado um espumante que é um achado. Muita qualidade na vinificação, muito bom na prova, preço acessível, que mais queremos? Pode não ser fácil de encontrar, mas o retorno compensa o investimento. Relação qualidade/preço fantástica. É a minha primeira opção de espumantes.
Vinho | Soalheiro |
Tipo / Ano | Branco 2010 |
Castas | Alvarinho |
Região | Vinhos Verdes |
Produtor | VinusSoalleirus |
Aspecto | Límpido, amarelo, carbónico residual |
Nariz | Boa expressão de fruta, predomínio do tropical |
Boca | Boa acidez, bom corpo. Redondo e suave, desliza pela boca com o seu carácter frutado bem agradável. Termina bem e elegante. |
Nota | 16,5 |
Data Prova | Agosto 2011 |
Preço |
Marca de referência nos Alvarinhos, apresenta-se na versão 2010 com bom nível, mas também com o fardo da quebra de acidez na Sub-Região Melgaço e Monção face ao ano anterior. Assim, acaba por se destacar o carácter frutado (tropical e maracujá), o bom corpo e a elegância. Um vinho muito bom, como nos habituou.
O destaque de capa da RV de Setembro é uma prova de Tawnies Reserva, o primeiro tipo de categoria especial de Vinhos do Porto. Como apreciador do género, o entusiasmo foi imediato, face à perspectiva de recolher algumas boas sugestões de compra, ou seja, qualidade a preços acessíveis; por outro lado, os tawnies que tenho provado têm indicação de idade, pelo que também esperava perceber um pouco melhor o que caracteriza este segmento reserva. De acordo com a RV, a designação Reserva pode ser utilizada em vinhos com características organolépticas de muito boa qualidade, incluindo complexidade no aroma e no sabor; para apresentar-se como Tawny necessita de um estágio em madeira mínimo de 6 anos. Analisado o painel, encontrámos alguns reservas com boas classificações num intervalo de preço entre €8,00 e €13,00, o que, pessoalmente, entendo ser um preço bem aceitável (não muito longe de alguns vinhos de entrada de gama). Objectivo atingido: algumas sugestões de compra e aumento de conhecimentos.
Em geral, temos mais uma RV com bom nível, em que destaco:
- Poças, muito interessante o artigo sobre uma empresa tradicional do Vinho do Porto, que pretende manter a qualidade do seu produto, sempre com os pés assentes na terra;
- Cortes de Cima, sentir a procura da excelência, acompanhada de profissionalismo e inovação é sempre de destacar;
- Radoux, há muitos tipos de tanoarias, incluindo as maiores do mundo, cotadas em bolsa e em permanente evolução. Fascinante;
- Herdade do Sobroso, local com oferta bem diversificada, que apetece visitar depois de ler esta bela peça;
- Citrinos, eles estão em todo o lado e Fernando Melo consegue dissecar as diversas formas e estados em que estes omnipresentes frutos se apresentam, num dos seus textos mais objectivos (ou seja, inteligíveis).
A lista de compras usufruiu de uma boa safra: 13 referências, incluindo 3 Vinhos do Porto Reserva.
Vinho | Altano |
Tipo / Ano | Branco 2010 |
Castas | Viosinho, Malvasia Fina, Moscatel Galego |
Região | Douro DOC |
Produtor | Symington Family Estates |
Aspecto | Limpido, amarelo |
Nariz | Bela expressão de fruta, citrinos, anis e mineral fugazes |
Boca | Boa acidez, corpo médio. Redondo, suave e fresco, segue o perfil do nariz, até um bom final |
Nota | 15,5 |
Data Prova | Agosto 2011 |
Preço | €3,75, Feira Gastronomia Vila Conde |
Este vinho deve ser servido com atenção na temperatura, para não ser demasiado... baixa. A diferença é considerável, já que só na temperatura certa ele revela o contributo das respectivas castas. Estamos perante um bom vinho, ligeiramente adocicado, o que ajuda a prova. Tenho bebido um ou outro branco com Moscatel, que marca uma presença muito interessante, tanto na componente aromática como no palato. Gostei, tem boa relação qualidade/preço e é uma boa compra. Um dos bons brancos de 2010 que não devemos deixar de provar.
A Wine esteve em grande nas últimas edições, mas manter tal nível não é fácil. Assim, em Agosto, voltamos ao que um apreciador sente ao ler uma revista especializada: devoramos da primeira à última página, aprendemos mais e usufruimos do prazer respectivo. E foi exactamente isso que aconteceu. Sem momentos arrebatadores, mas sempre com bom nível de interesse, que justifica plenamente a compra. Assim, passemos aos destaques:
- Castas Portuguesas, Malvasia Preta;
- Harmonizações, estamos no verão, logo, dicas sobre harmonizar peixe é precioso. A título de curiosidade, as listas dos peixes magros e gordos foram muito úteis a uma conhecida cujo médico recomendou, de uma forma particularmente persuasiva, reforçar a dieta de peixes do segundo tipo, em busca do componente “da moda” Ómega 3;
- 10 vinhos exóticos, alguns exemplos de néctares únicos, irreverentes e históricos. Excelente.
Das provas publicadas, 6 foram acrescentadas à minha lista de compras prováveis.
O ano de 2011 fica marcado por problemas graves no mundo Ocidental, com especial destaque para a crise do Euro e, em Portugal, mais uma intervenção de instituições financeiras internacionais para evitar um default. Embora seja simbólico (o orçamento não é propriamente elevado), decidimos que as férias deste ano seriam em Portugal, uma forma de não contribuir para a saída de dinheiro do país. Considerando que o destino seria balnear e porque ainda era desconhecida, a opção foi a Costa Alentejana.
O alojamento foi no Monte Zambujeiro, mesmo ao lado de Vila Nova de Milfontes, cheio de simpatia física e pessal. A opção por um alojamento deste género teve origem na necessidade de termos uma base doméstica (principalmente por causa da pequena) e pela intenção de jantarmos “por casa”, após dias de praia que se previam extenuantes, com os inevitáveis churrascos de verão.
O factor meteorológico ajudou. Dia 01/08 foi de viagem e coube-nos a companhia de céu nublado e chuveiros ocasionais até Santarém e chuvadas mais fortes a sul da mesma. Para quem não tinha ar condicionado disponível, não me posso queixar da sorte. Após o check-in, o tempo aliviou e ainda conseguimos dar uma volta em Milfontes, fazer umas compras e provar uns caracóis (aprovados pela família toda). Os dias de praia decorreram com céu pouco nublado e um vento de intensidade baixa que mantinha as temperaturas num nível agradável. Bom, e quando é que o mau tempo voltou? No dia de regresso. Que sorte!
Passar uns dias na zona de V. N. Milfontes e não visitar as praias mais próximas seria um desperdício, portanto, se reservámos o primeiro dia para as praias da Vila, o roteiro foi o passo seguinte. Praia do Malhão, Furnas, Almograve e Samoqueira (já em Porto Covo) dividiram a necessidade de água com a piscina do Monte. São, de facto, prendas encantadoras das escarpas aos mortais que queiram recuperar de um ano de trabalho e escurecer o tom de pele, num enquadramento de beleza natural inesquecível. Compreendi facilmente a paixão que esta zona desperta em tanta gente e o brilho nos olhos quando falam do Alentejo, face à relativa neutralidade que desperta o nosso Algarve. A impressão mais forte que as praias deixaram foi diversidade. Mesmo com aspectos estruturais semelhantes, as praias são todas diferentes e despertam sensações distintas no mesmo veraneante; algumas até apresentam diferenças intrínsecas. A nossas preferidas foram as do Malhão (foto 1), Almograve e Samoqueira, essencialmente pelo mar. Malhão pelas suas ondas baixas que deslizavam metros e metros praia acima; Almograve pelas adoráveis “pocinhas”, que proporcionam passeios deliciosos na água; e Samoqueira por uma extraordinária pequena lagoa que se formou por algumas horas e fez as delícias da pequena.
Ainda houve oportunidade para visitar locais obrigatórios. Após umas horas em Almograve, aproveitámos para procurar as cegonhas do Cabo Sardão (belo e impressionante) e lanchámos em Odemira, a muito simpática e inclinada sede concelhia. Porto Covo era local de passagem obrigatória e foi onde almoçámos antes da tarde de praia na Samoqueira (foto 2). Conquistou-nos. Na viagem final de regresso, um pequeno desvio levou-nos à praia da Ilha do Pessegueiro, onde apreciámos a vista ao almoço.
Deixamos sempre coisas por ver e fazer, mas para uma estadia de 5 noites não foi nada mau. Foram umas férias muito agradáveis e retemperadoras numa região encantadora que se recomenda a qualquer pessoa.
Vinho | Giroflé |
Tipo / Ano | Branco 2010 |
Castas | Loureiro |
Região | |
Produtor | VDS – Vinhos Douro Superior |
Aspecto | Cor aberta, gás |
Nariz | Floral, vegetal, frutos tropicais |
Boca | Corpo médio, acidez vincada e “agulha”.Muito fresco, com acidez no limite, termina médio seguindo o perfil do nariz |
Nota | 14,5 |
Data Prova | Agosto 2011 |
Preço | €4,49, Continente |
Dentro da minha prova de Loureiros, comprei este vinho pelo produtor. Tem um perfil um pouco diferente, que remete para um verde mais tradicional, com acidez vincada e gás. Não percebendo nada de enologia, fico com a ideia de uma representação muito franca da casta, mas corro o risco de ser exactamente o contrário. É um vinho agradável e muito fresco. Gostei, embora não tenha ficado impressionado com a relação qualidade-preço; basta comparar com o Muros Antigos e o QG, uns posts antes. De qualquer forma, é uma boa aposta da VDS, no bom caminho para termos mais um Loureiro de qualidade. A acompanhar nas próximas colheitas.
Vinho | Quinta Carregosa Reserva |
Tipo / Ano | Tinto 2007 |
Castas | Tinta Roriz, Touriga Nacional, Touriga Franca |
Região | Douro DOC |
Produtor | Maria Irene Costa |
Aspecto | Rubi intenso, bordo violáceo |
Nariz | Frutos vermelhos maduros, compotas, flores, terra e vegetal ao abrir |
Boca | Encorpado, taninos discretos. Muito suave, redondo e frutado, tem uma bela presença de boca, que culmina num final do mesmo perfil, prolongado e muito suave |
Nota | 16,5 |
Data Prova | Agosto 2011 |
Preço |
Este vinho foi uma simpática prenda de aniversário. Quando vi, no rótulo, a referência a Anselmo Mendes e João Silva e Sousa o alerta qualidade à vista foi logo accionado. Depois de provado não desiludiu. Os seus 14% álcool e um perfil redondo são um convite a nos perdermos, já que a vinificação proporcionou uma suavidade tal, que quase nem sentimos o álcool. Um vinho muito bom, impecável a acompanhar uma carne estufada tenríssima. Não sei o preço, mas vale a pena provar.