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Vinho | Arrobeiros Reserva |
Tipo / Ano | Tinto 2008 |
Castas | Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Franca, Touriga Nacional |
Região | Douro DOC |
Produtor | José Russo Monteiro, Soc. Unip, Lda |
Aspecto | Rubi, intensidade média |
Nariz | Frutos vermelhos, floral |
Boca | Corpo médio, acidez regular, taninos com ligeira adstringência. No meio-de-boca domina a fruta, acompanhada de uma frescura agradável para um tinto e um perfil seco. Termina médio, frutado, seco e com ligeira adstringência que não compromete. |
Nota | 15 |
Data Prova | Agosto 2011 |
Preço | €2,99, Pingo Doce |
Já se aproxima de um vinho ideal para o dia-a-dia, só necessita de arredondar um pouco os taninos, o que até pode acontecer em garrafa em poucos meses. Gostei e acompanhou bem um arroz de cabidela. É um vinho agradável e bem feito, com boa relação qualidade-preço.
Vinho | Terras d'Alter |
Tipo / Ano | Rosé 2010 |
Castas | Touriga Nacional, Aragonés |
Região | Regional Alentejano |
Produtor | Terras de Alter. Companhia de Vinhos, Lda |
Aspecto | Rosa, intensidade média |
Nariz | Frutos vermelhos, algum floral |
Boca | Acidez média, redondo. A intensidade da fruta aumenta na boca, com a aragonés a dominar. O final é médio e segue o perfil do meio-de-boca. |
Nota | 15 |
Data Prova | Agosto 2011 |
Preço | €2,99, Pingo Doce |
É um rosé interessante. A Aragonés confere um estilo vincado a este tipo de vinhos, com um perfil mais adocicado, mas também mais intenso na boca. Na minha opinião funciona bem, embora prefira mais secos. Foi um vinho que gostei de beber e aguentou bem o embate com um coelho estufado. Relação qualidade-preço média/boa.
Vinho | Casa Senhorial Reguengo |
Tipo / Ano | Espumante Tinto Bruto |
Castas | Vinhão (85%), Syrah (15%) |
Região | Vinhos Verdes |
Produtor | Casa Senhorial Reguengo |
Aspecto | Retinto, bolha fina |
Nariz | Floral |
Boca | Acidez média, amplo e suave. Agradável, com o seu perfil floral até ao final médio e quase elegante. |
Nota | 15,5 |
Data Prova | Agosto 2011 |
Preço | €8,85, Garrafeira Vinhos e Prazeres |
O que levar para uma sardinhada em Agosto? As harmonizações apontam para os verdes tintos, mas para um grupo heterogéneo poderia ser arriscado. E que tal um espumante tinto, que poderá ser mais consensual? Vamos lá. Da minha parte era uma experiência quase nova, já que poucos tinha provado, logo as referências eram quase nulas. O balanço acabou por ser muito positivo, deparei com um vinho cuja acidez estava perfeitamente domada e com uma suavidade bem agradável. Gostei e não fui o único, incluindo algumas convivas do sexo feminino. Muito interessante.
Fim de férias implica regresso à rotina do dia-a-dia, rotina esta que inclui coisas boas. Um delas é o contacto com a Revista de Vinhos, cuja edição de Agosto me acompanhou no nunca fácil regresso ao trabalho. A capa era apelativa, com os 80 tintos abaixo de €4,00, denominados anti-crise. Visto que é um assunto que me tem preocupado, como a quase todos os Portugueses, certamente, a curiosidade ficou aguçada (significa que, numa perspectiva de Marketing, a capa foi eficaz). Começo com o editorial de Luís Lopes e deparo-me com um exercício muito interessante: recuperar um editorial de 2002 com temática semelhante e uma reflexão sobre a evolução do comportamento dos consumidores de vinho e dos próprios néctares em alguns segmentos (a minha costela de economia fez-me lembrar os famosos ciclos). Esta edição apresenta-se muito coerente, cheia de artigos interessantes, com um nível global médio-alto. O que mais me entusiasmou foi a invejável prova de moscatéis da José Maria da Fonseca. Tenho provado alguns moscatéis de Setúbal e do Douro e estou rendido aos belos generosos elaborados a partir desta casta (e não provei nenhum topo de gama nacional, apenas um espantoso moscatel Australiano). No entanto, nem só de Moscatéis vive a RV, por isso, deixo os restantes destaques:
- Painel até €4,00, consumo vinhos deste segmento, portanto, fiquei com muitas e boas sugestões para o Outono que se avizinha;
- Grandes Quintas, é mais uma história sobre um investimento recente no sector, mas depois das classificações obtidas pelo Reserva 2008 e da dificuldade em o conseguir comprar no mês passado (só na Garrafeira Nacional, porque em garrafeiras na zona do Porto...), foi muito interessante conhecer as raízes do vinho. As notas de prova já incluem o Reserva 2009, será lapso, já está a sair ou a RV teve o privilégio de o provar muito antes de sair para o mercado?;
- Prato do Dia, gostei muito do artigo de João Afonso sobre o tomate. É verdade, é mesmo omnipresente no Verão. A acrescentar, fiquei muito seduzido pelas receitas de carpaccio e sopa de tomate apresentadas;
- Terrantez do Pico, simplesmente é muito agradável ver Portugueses a lutar pelas e apostar nas nossas castas.
Finalmente, a minha lista de vinhos com nota mínima de 16 e preço aceitável foi reforçada com 11.
Vinho | Muros Antigos Escolha |
Tipo / Ano | Branco 2010 |
Castas | Loureiro |
Região | Vinhos Verdes |
Produtor | Anselmo Mendes Vinhos, Lda |
Aspecto | Límpido, citrino esverdeado |
Nariz | Vegetal, floral e frutos tropicais |
Boca | Óptima acidez, corpo médio. Amplo, fresco e suave, tem ligeira secura que lhe confere classe. Termina prolongado, seco, frutado e floral. |
Nota | 16 |
Data Prova | Agosto 2011 |
Preço | €4,50, Lux WineGowers |
Belo Loureiro, que se solta das amarras da casta para se mostrar como um branco muito bom, com uma bela acidez, suave na boca, bem a solo ou com comida (acompanha uns peixes bem sérios). Um vinho de grande qualidade, de que gostei muito. Óptima relação qualidade-preço e prova obrigatória neste verão. Para procurar e comprar.
Vinho | QG Loureiro Colheita Seleccionada |
Tipo / Ano | Branco 2010 |
Castas | Loureiro |
Região | Vinhos Verdes |
Produtor | Quinta de Gomariz |
Aspecto | Límpido, gás ligeiro, citrino |
Nariz | Predomina o vegetal, alguns frutos tropicais |
Boca | Corpo médio, boa acidez, ligeiro gasificado. Acompanha o nariz, numa boca com algum volume, redondo e boa frescura. Termina médio, vegetal e quase elegante |
Nota | 15,5 |
Data Prova | Julho 2011 |
Preço | €3,85, Garrafeira Vinhos e Prazeres |
Este Loureiro já está a meio caminho. Explico: não faz parte do grupo dos vinhos verdes leves e gasificados, entra no campeonato dos vinhos com algum corpo, densidade, sem perder frescura. De qualquer forma, mantém-se consensual e fácil de beber; gostei, sem entusiasmar. Tem boa relação qualidade-preço, é uma boa compra. Acompanhou umas fatias de pizza.
Vinho | Terra a Terra Reserva |
Tipo / Ano | Tinto 2007 |
Castas | Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz |
Região | Douro DOC |
Produtor | Quanta Terra Soc. Vinhos |
Aspecto | Rubi intenso |
Nariz | Complexo, intenso, fruta preta, fumados, tosta |
Boca | Boa estrutura e suavidade acompanham uns taninos já redondos. Profundo e encorpado, impõe respeito por um presença cheia de força. Termina longo, com a fruta a marcar presença dominante e os 14,5% álcool a mostrarem-se um pouco. |
Nota | 17 |
Data Prova | Julho 2011 |
Preço | €9,49, Continente |
Para almoço de aniversário recorri a algumas sugestões recolhidas das revistas da especialidade. Este Terra a Terra andava a desafiar-me há meses na prateleira do Continente e a hora de estender o braço e recolher um garrafa tinha, finalmente, chegado. Prova feita, mostrou-se um vinho de grande qualidade e claramente gastronómico. Mostra toda a sua pujança desde o início, com um carácter assinalável. Gostei muito e não me chocou nada o que paguei por ele, relação qualidade / preço equilibrada.
Vinho | Via Latina |
Tipo / Ano | Branco 2010 |
Castas | Loureiro |
Região | Vinhos Verdes |
Produtor | Vercoope |
Aspecto | Citrino esverdeado |
Nariz | Delicado, vegetal, frutos tropicais |
Boca | Boa acidez, bem domada, gás ligeiro. Vinho muito leve, ligeiro adocicado e fresco. Termina algo curto, mas delicado. Acompanha o perfil do nariz. |
Nota | 14,5 |
Data Prova | Julho 2011 |
Preço | €2,49, Pingo Doce |
Leve, fresco e delicado, é mais um Loureiro para o verão, a solo ou com comidas leves. Está bem feito, com consensual escrito em todas as bolhas. Tem boa relação qualidade / preço, quem o comprar não dá os € por mal empregues, mesmo que não seja um achado. Diria que corresponde ao objectivo da sua elaboração.
Vinho | Alabastro Reserva |
Tipo / Ano | Tinto 2008 |
Castas | Trincadeira, Aragonez, Cabernet Sauvignon |
Região | Regional Alentejano |
Produtor | Aliança Vinhos |
Aspecto | Rubi intenso |
Nariz | Complexo, mas morno, com frutos vermelhos maduros, chocolate e especiarias |
Boca | Corpo médio, taninos redondos. Apresenta-se suave, saboroso, com a madeira perfeitamente integrada. O final é longo e seco, com ligeira adstringência agradável, segue o perfil do nariz com a Cabernet a mostrar-se com o toque especiado e vegetal. |
Nota | 16 |
Data Prova | Julho 2011 |
Preço | €5,98, Pingo Doce |
É um vinho muito bem feito, com personalidade, equilíbrio e tudo no sítio. Tem perfil gastronómico, que demonstrou a acompanhar muito bem uma feijoada. Boa relação qualidade/preço, gostei muito.