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Vinho | Muros Antigos Escolha |
Tipo / Ano | Branco 2010 |
Castas | Loureiro (70%), Alvarinho(30%) |
Região | Vinhos Verdes |
Produtor | Anselmo Mendes Vinhos |
Aspecto | Límpido, citrino esverdeado |
Nariz | Personalizado, vegetal, frutos tropicais |
Boca | Óptima acidez, corpo médio. Acompanha o perfil do nariz, com um registo fresco, equilibrado, coeso. Termina longo, elegante e refrescante. |
Nota | 16,5 |
Data Prova | Julho 2011 |
Preço | €4,50, Lux WineGrowers |
Um vinho para quem quiser beber algo muito bom, com custo inferior a €5,00. É o meu vinho para o verão 2011, com a primeira caixa quase no final. Procurem e comprem, relação qualidade/preço óptima. Um vinho com assinatura de Anselmo Mendes, logo, garantia de qualidade.
Vinho | Cabriz Rosé |
Tipo / Ano | Rosé 2010 |
Castas | Touriga Nacional, Alfrocheiro |
Região | Dão DOC |
Produtor | Dão Sul |
Aspecto | Límpido, rosa intenso |
Nariz | Fresco, frutos vermelhos (morango, framboesa), frutos silvestres (amora) |
Boca | Boa acidez, suave e equilibrado, meio palato impressionante na pureza da amora sobre fundo de framboesa. Termina bem, frutado, seco e refrescante. |
Nota | 15,5 |
Data Prova | Julho 2011 |
Preço | €3,69, Continente |
Cabriz já significa satisfação a custo acessível. Tanto o branco como o rosé 2010 apresentam qualidade, perfil próximo do consumidor e preço acessível. Este rosé é todo-o-terreno, bem a solo ou com comida. Fresco e com boa fruta, é bom e consensual. Gostei e recomendo.
Vinho | Charles Pelletier Brut Grande Réserve |
Tipo / Ano | Espumante Blanc de Blancs |
Castas | |
Região | Borgonha |
Produtor | Charles Pelletier |
Aspecto | Amarelo palha, bolha fina |
Nariz | Complexo, mineral, fruta branca, vegetal |
Boca | Boas mousse e acidez. Tem muita vida e volume, termina médio e mineral |
Nota | 16 |
Data Prova | Julho 2011 |
Preço | €6,38, Garrafeira Wine O'clock |
Descobri-o no site da Wine O'Clock e, face ao preço e a algumas referências, decidi fazer o teste com vista a uns aniversários próximos. Aproveitei a presença de uma convidada para jantar e fui comprá-lo à loja de Vila do Conde, numa noite de Julho fresca e chuvosa (a convidada aprecia e merecia). É um espumante muito bom, aprovado pelos 3 provadores. Claramente bem feito, com personalidade, tem um nível superior e muito agradável. O ponto forte é a boca, cheia, pujante e irrequieta (como eu gosto). Com boa relação qualidade/preço, é um vinho a comprar. Está garantida nova compra e o rosé não vai escapar.
Vinho | Casa da Senra |
Tipo / Ano | Branco 2010 |
Castas | Loureiro |
Região | Vinhos verdes |
Produtor | Abrigueiros, Prod. Agri. Turi., Lda |
Aspecto | Límpido, citrino esverdeado |
Nariz | Modesto, vegetal, citrino, frutos tropicais |
Boca | Gás ligeiro, acidez média, muito leve. Acentua-se o carácter vegetal e cítrico. Final médio, onde os 12% álcool se mostram sem perder a delicadeza e os sabores do meio de boca |
Nota | 14,5 |
Data Prova | Julho 2011 |
Preço | €3,90, Garrafeira Vinhos e Prazeres |
Vinho muito leve, cuja graduação não se mostra muito, delicado e agradável. Desiludiu um pouco na frescura (espera-se mais de um vinho verde), mas parece-me muito bom para acompanhar saladas. Relação qualidade / preço equilibrada, para um vinho bom, mas não muito entusiasmante. Acompanhou uns camarões.
Vinho | Mural Reserva |
Tipo / Ano | Tinto 2007 |
Castas | Touriga Franca (40%), Tinta Roriz (40%), Touriga Nacional (20%) |
Região | Douro DOC |
Produtor | Quinta do Portal |
Aspecto | Rubi, nuances violáceas |
Nariz | Frutos vermelhos, floral (esteva) |
Boca | Corpo médio, boa acidez, taninos redondos. Na boca mostra boa fruta, num registo suave e muito equilibrado. Termina médio e vivo, com fruta saborosa e floral. |
Nota | 15,5 |
Data Prova | Julho 2011 |
Preço | €4,75, Garrafeira Vinhos e Prazeres |
Bem feito e muito agradável. Suave e saboroso, tem muito boa prova, arriscaria até refrescá-lo ligeiramente e aproximá-lo às preferências de verão. Boa relação qualidade / preço, boa compra. Acompanhou perú assado.
Vinho | Casa Bumester Reserva |
Tipo / Ano | Tinto 2008 |
Castas | Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz |
Região | Douro DOC |
Produtor | Sogevinus Fine Wines |
Aspecto | Rubi bem intenso |
Nariz | Intenso, com frutos vermelhos bem maduros, compotas e baunilha |
Boca | Encorpado, taninos redondos e acidez média. Suave, redondo e amplo, enche-nos a boca de boa fruta e baunilha. Termina longo, com alguma secura, mas guloso. |
Nota | 16 |
Data Prova | Julho 2011 |
Preço | €9,99, Pingo Doce |
Vinho de qualidade notória, com boa madeira, que deixa a baunilha sem marcar em demasia. Intenso, quase exuberante, e suave, muito agradável na boca e parceiro para os pratos mais elaborados; convém respirar, pelo menos, uma boa meia-hora para mostrar todos os seus atributos. Relação qualidade/preço equilibrada. Esteve à altura de uns costoletões de vitela na brasa. Parece-me ter um perfil apreciado pelos consumidores, mas não tanto pelos críticos.
Foi simplesmente devorada, a Wine de Junho (nº58). Muito coerente ao longo das páginas, é uma continuação bem à altura do bom mês de Maio. Quase dá vontade de copiar o post respectivo, no entanto, a edição de Junho foi ainda mais entusiasmante nos conteúdos.
Vamos então ver quais os primus inter pares:
- Altamente recomendados, um painel de vinhos de qualidade a preços razoáveis tem que ser destacado;
- Castas, Syrah;
- Harmonizações, mais uma abordagem bem apropriada à época do ano: marisco;
- A norte tudo de novo, excelente peça sobre o que está a acontecer na Dinamarca. Cozinha inovadora, baseada na qualidade dos produtos locais e respeito pelo ambiente, campeões de estrelas Michelin. O caminho só poderá ser este, mas será o kick-off na Dinamarca? Brutal;
- 4 Casas Champagne, outro momento altíssimo desta edição. Querem saber a história, filosofia, posicionamento e sabe-se lá que mais sobre Krug, Bollinger, Jacquesson e Deutz?.
- Prove Portugal, artigo de opinião de Mafalda Mendes de Almeida, com uma visão muito pragmática e objectiva, que subscrevo em diversos pontos. Em resumo, é na essência que encontramos a excelência; não se percam no aparato, valorizem o conteúdo.
A quantidade de referências anotadas para possível compra não impressiona (4), mas não falta qualidade.
Vinho | Pios Excomungado |
Tipo / Ano | Tinto 2009 |
Castas | Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinto Cão |
Região | Douro DOC – Douro Superior |
Produtor | Quinta de Vale de Pios |
Aspecto | Violáceo |
Nariz | Complexo, com frutos vermelhos, flores e especiarias. Interessante a luta entre a violeta e a esteva pelo domínio no floral. |
Boca | Corpo médio, boa acidez, taninos redondos. Jovem, com vida, suave e seco. Termina bem, sempre com flores, fruta e especiarias |
Nota | 16 |
Data Prova | Julho 2011 |
Preço | €4,90, Garrafeira das Artes |
Numa situação de improviso temos convidados para jantar (S, D e filha). Dia de Julho fresco e molhado, almôndegas para o jantar, há que aproveitar a abertura para se beber um tinto. E que tal aquele Excomungado, anotado da Revista de Vinhos (embora a versão 08), que vi na garrafeira? Chego a casa de garrafa na não e recebo uma notícia de última hora: os convidados trazem vinho. Bem, adia-se para novo dia de chuva. Aparece um 2004 já fora de forma, portanto, passadeira vermelha para o Excomungado. Não se fez rogado e aproveitou para se mostrar. Vinho com vida e personalidade, sente-se o Douro superior, mas num registo com menos sucrosidade de que o que tenho provado. É, então, muito agradável, gastronómico, suave e seco. Gostei e não fui o único... Boa relação/qualidade preço e uma compra que se recomenda. Sugiro mínimo de meia-hora a respirar.
Vinho | Quinta da Alorna Reserva |
Tipo / Ano | Tinto 2007 |
Castas | Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon |
Região | Regional Tejo |
Produtor | Quinta da Alorna |
Aspecto | Rubi intenso |
Nariz | Complexo, com frutos vermelhos, flores e especiarias |
Boca | Encorpado, acidez média, taninos redondos e bem presentes. Equilibrado, tem uma presença viva, cheia de fruta e termina prolongado, seco, com fruta, flores e especiarias. |
Nota | 16 |
Data Prova | Julho 2011 |
Preço | Ronda os €7,00 |
É um vinho muito bem feito, num blend muito feliz das duas castas, que alia personalidade global à expressão das características individuais. Gastronómico, adequa-se a quem preferir um estilo mais seco. Gostei e recomendo. Relação qualidade/preço equilibrada, vale o preço. Acompanhou um arroz de cabidela.
Vinho | Quinta da Gaivosa |
Tipo / Ano | Tinto 1999 |
Castas | |
Região | Douro |
Produtor | Alves de Sousa |
Aspecto | Rubi fechado, nuances alaranjadas |
Nariz | Madeira velha, especiarias, frutos vermelhos |
Boca | Corpo e acidez médios, taninos já frágeis. Ainda mostra boa fruta, bem madura e adocicada, que favorece a prova. O meio palato é o forte deste vinho, redondo e elegante. No final médio voltam a madeira velha e as especiarias bem notórias |
Nota | 16 |
Data Prova | Julho 2011 |
Preço |
Está próximo de completar 12 anos desde a colheita, mas ainda está muito bom para se beber. Já passou o seu melhor, no entanto, um apreciador de vinhos envelhecidos passará bons momentos. Gostei de o sentir a abrir, revelar aos poucos a fruta guardada para quem o deixasse respirar 1h30m. Um vinho de alto nível.
A edição de Junho da LER não foge à regra, com um nível de qualidade muito elevado. Desta vez, “apenas” tinha uma bandeira – entrevista com Arturo Pérez-Reverte – mas a sucessão de peças interessantes torna-a um exemplar particularmente sólido em termos de conteúdos. Além desta solidez, outra forte impressão com que fiquei foi de uma pequena lição de história, face ao que aprendi sobre passado (mais ou menos próximo): Manuel Hermínio Monteiro, cuja carreira não acompanhei; Fialho de Almeida, que deixou de ser apenas um nome e entra na galeria das histórias de vida fascinantes; Emil Zatopek, pelo mergulho no período comunista de um dos países que implementaram o modelo; e Dinis Machado, cujas crónicas publicadas nos deixam um amargo de boca imenso, face ao portento que a vida não nos permitiu acompanhar.
A entrevista a Arturo Pérez-Reverte esteve à altura do papel de bandeira da edição. Mostra-nos um homem que parece maduro e lúcido, mas, linha após linha, a impressão altera-se para desencantado e um pouco fatalista. Depois da experiência de vida que teve não é de admirar.
Como se ainda não chegasse, ficam outros destaques:
- Gazeta inútil: Foi giro, será para continuar? Eu voto a favor;
- Cormac McCarthy: no mundo dos intelectuais há muito espaço para emoções fortes, admiração, frio na barriga e joelhos a tremer. Impossível ficar indiferente a este testemunho;
- Urbano Tavares Rodrigues: só lendo, é impossível comentar;
- José Tolentino Mendonça: o que envolve religião agita as pessoas, quando um padre poeta escreve sobre a solidão, a reflexão, o sentido profundo da oração, entramos no âmago da experiência da fé. Citando o final do artigo, “O Tesouro Escondido destina-se a crentes, mas não a todos”. Mesmo sem ler, arriscaria dizer que também se pode destinar a não-crentes, mas não todos.
A experiência de ler a LER também inclui crítica literária, que coloca livros na lista de compras potenciais: A Humilhação, de Philip Roth; O Homem do Turbante Verde, de Mário de Carvalho; Quem Sou Eu? E, Se Sou, Quantos?, de Richard David Precht; HhhH – Operação Antropóide, de Laurent Binet, Outros Quartos, Outras Maravilhas, de Daniyal Mueenuddin e iPlatão, de Mark Vernon.
Vinho | Quinta da Alorna |
Tipo / Ano | Branco 2010 |
Castas | Fernão Pires, Arinto |
Região | Regional Tejo |
Produtor | Quinta da Alorna |
Aspecto | Límpido, esverdeado |
Nariz | Frutos tropicais, citrinos, ligeiro floral |
Boca | Acidez refrescante, acompanhada de frutos tropicais docinhos até ao final médio, mas vivo. |
Nota | 14,5 |
Data Prova | Julho 2011 |
Preço | €2,98, Pingo Doce |
Vinho branco bem agradável e refrescante. Entra no perfil leve, fresco e adocicado, candidato a ter sucesso junto das consumidoras. Pronto e adequado a satisfazer neste período estival, mas há que o manter sempre bem fresco e não deixar nada para o dia seguinte. Boa relação qualidade/preço, numa boa compra. Algo me diz que o vou voltar a comprar antes do fim do verão.
Vinho | Muros de Vinha Reserva |
Tipo / Ano | Tinto 2007 |
Castas | |
Região | Douro |
Produtor | Soc. Quinta do Portal |
Aspecto | Rubi concentrado |
Nariz | Frutos vermelhos, floral |
Boca | Corpo médio, boa acidez, taninos um pouco adstringentes. Perfil tânico, viril, um pouco rústico até. Termina bem, frutado, seco, mas um pouco adstringente. |
Class. | 15 |
Data Prova | Junho 2011 |
Preço |
Vinho agradável, mas não se espere subtilezas. É másculo, a pedir rojões ou cabrito a acompanhar. Fica a dúvida sobre o que o tempo pode fazer, já que apresenta acidez e taninos que mostram potencial para evoluir em garrafa. Acompanhou um esparguete à bolonhesa.
Vinho | Tons de Duorum |
Tipo / Ano | Branco 2010 |
Castas | Viosinho, Rabigato, Verdelho, Arinto |
Região | Douro |
Produtor | Duorum Vinhos |
Aspecto | Límpido, amarelo palha |
Nariz | Intenso, frutos tropicais, floral |
Boca | Boa acidez, corpo acima de média. Mantém o perfil frutado e floral, algo redondo. Termina bem e seco. |
Classific. | 15,5 |
Data Prova | Julho 2011 |
Preço | Recomendado de €3,99 |
É uma bebida muito agradável, lembra bem um branco do Douro. Fresco, tem uma ligeira cremosidade que o valoriza na boca. Acompanha bem uma refeição (provei com um risotto), mas também a solo faz boa companhia. É uma primeira edição de bom nível, que augura um futuro superior. Boa compra.